Sumários

A Teoria da Arte em Francisco de Holanda.

7 Novembro 2022, 09:30 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão


A tratadística de arte em Portugal nos séculos XVI -XVII não abunda de textos que se possam dizer significativos. Salvo os escritos de Francisco de Holanda e Félix da Costa Meesen, não dispomos de uma produção original de testemunhos sobre a essência da arte, para além do que marginalmente integra os receituários e manuais de trabalho de pintores, iluminadores e desenhadores.  Mas é verdade que circulavam exs da tratadística italiana, castelhana, flamenga e francesa sobre Arquitectura e Pintura. À dimensão do país, pouco de original se escreveu além de traduções e reapropriações de ideias. Entre

1540-48, data em que o pintor e  arquitecto Francisco de Holanda escreve, entre Roma, Lisboa e Santarém, o famoso tratado Da Pintura Antigua (onde põe tónica do seu discurso na scintilla divina

e no primado  do  disegno) e 1696, ano em que o pintor, escritor e poeta sebastianista Félix da Costa

redige a Antiguidade da Arte da Pintura (elogio da liberalidade e memória sobre a nossa produção), mal se pressente na produção literária o ardor da teorização que permita falar de um corpo autonomizado de textos comparável a outras situações da Europa coeva. Desenvolveu-se, sim, a Caligrafia. No Renascimento, os humanistas, de Erasmo a Juan Luís Vives e João de Barros, preocuparam-se pela educação dos filhos-família a quem se destinavam lugares no aparelho de Estado, razão acrescida para dar bases de caligrafia harmoniosa segundo o humanismo cristão e a doutrina neoplatónica.

(prova de Agregação)

2 Novembro 2022, 09:30 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão


Aula transferida.

Actualidade dos 'grottesche' no Portugal renascentista

31 Outubro 2022, 09:30 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão


Ainda a presença dos grotescos de raiz arqueológica na arte portuguesa do Renascimento (e do Maneirismo).

A Viagem a Roma: Franciaco de Holanda, Campelo e os outros.

26 Outubro 2022, 09:30 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão


        As viagens a Roma: Francisco de Holanda, Campelo, Gaspar Dias, Nicolau de Frias, etc. Os tratados, o desenho e a circulação de livros e gravuras. O Neo-Platonismo e o Irenismo. Os novos mecenas. A internacionalização das artes e os conceitos de liberalità e de Maniera. A Arqueologia e a descoberta das antigualhas.

A invenção do grotesco.

24 Outubro 2022, 09:30 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão


       A descobera e difusão dos grotescos arqueológicos romanos no Renascimento e no Maneirismo em Portugal. pintura maneirista em Portugal e os novos paradigmas do ‘despejo’. A primeira geração pictórica: Diogo de Contreiras e os «seguidores de Gregório Lopes». O Maneirismo como novidade absoluta nos mercados nacionais e ultramarinos. Os «romanizados» e a influência italiana: Campelo, João Baptista, António Leitão, Gaspar Dias.