Sumários

As origens do samba carioca: o samba de roda baiano e a sua chegada à Pequena África

12 Fevereiro 2025, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

IMPORTANTE: Perante o número de alunos inscritos e a dimensão da sala de aulas das segundas-feiras, a data da primeira prova foi alterada, com o acordo dos alunos presentes na aula do dia 12 de fevereiro. É por isso que o primeiro teste da disciplina será realizado no dia 2 de abril de 2025.

Visualização dos 15 minutos iniciais do documentário A memória da Pequena África (https://acervo.cultne.tv/cultura/turismo-afro/305/pequena-africa/video/3033/a-memoria-da-pequena-africa).
A influência do samba de roda baiano no nascimento do samba carioca. Os processos e fluxos migratórios que determinaram a emergência da Pequena África no Rio de Janeiro. A hegemonia cultural no Rio de Janeiro de inícios do século XX.

Bibliografia:
CARDOSO, Marcos Antônio (2009). Contando a História do Samba. Belo Horizonte: Mazza Edições.


Apresentação do programa

10 Fevereiro 2025, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Início do curso. Apresentação do programa a lecionar e do processo de avaliação.


Conteúdos programáticos:
Esta unidade curricular visa familiarizar os estudantes com os instrumentos conceituais, metodológicos e analíticos adequados ao estudo da Cultura Popular. Pretende-se proporcionar, desde uma perspetiva interdisciplinar, uma introdução ao conceito da Cultura Popular, assim como uma visão de conjunto de manifestações relevantes – tais como, para só citar alguns exemplos, a literatura indígena, a literatura de cordel, o samba ou o Carnaval – de modo a fornecer um quadro amplo de factos e situações relacionados com a tradição cultural, a memória histórica e a experiência da contemporaneidade.
Parte-se, principalmente, da reflexão e problematização dos debates e conflitos gerados pelo cruzamento entre diferentes tradições culturais no Brasil. Nesta ordem de ideias, a partir das novas perspetivas para o estudo da questão cultural, procura-se repensar criticamente a compreensão da Cultura Popular Brasileira, nomeadamente da contribuição indígena, afro-brasileira e europeia. Os principais eixos do programa são: as relações entre identidade, diversidade e hegemonia cultural, as caraterísticas do património material e imaterial, as diferenças e os diálogos estabelecidos entre a cultura popular e a indústria cultural, as tensões entre a tradição e a inovação.

Avaliação:
Esta unidade curricular parte de uma perspetiva interdisciplinar, incluindo uma ampla variedade de abordagens e metodologias, da História Cultural à Sociologia, da Antropologia à análise literária ou artística. Segue-se um modelo mais dialógico que expositivo, privilegiando-se, por isso, a participação oral informada. Os estudantes são estimulados a fazerem a sua própria pesquisa a propósito dos diferentes tópicos estudados, colocando em aula os seus resultados. Segundo os critérios indicados no Regulamento Geral de Avaliação, aplica-se o regime de avaliação contínua. Dentro destas coordenadas, a organização das aulas é teórico-prática. A avaliação será realizada a partir de quatro elementos obrigatórios: assiduidade e participação (10%), breves trabalhos individuais e escritos (20%), uma primeira prova escrita e presencial (30%) e uma prova final, escrita e presencial (40%).

O tema do trabalho individual e escrito (5 páginas, Times New Roman, espaçamento 1,5) deve ser acordado entre o/a aluno/a e a professora durante o primeiro mês do semestre.

O trabalho deverá incluir uma seção final designada “Bibliografia” que incluirá, por sua vez, quatro referências de obras – monografias científicas, artigos académicos ou histórias da literatura brasileira, entre outros – que devem ser selecionadas ad hoc, consultadas e citadas ao longo do trabalho.

Data de entrega do trabalho individual e escrito: 14 de maio.

A primeira prova escrita e presencial foi marcada para o dia 2 de abril de 2025 e a prova final, escrita e presencial para o dia 21 de maio de 2025.

IMPORTANTE: Perante o número de alunos inscritos e a dimensão da sala de aulas das segundas-feiras, a data da primeira prova foi alterada. É por isso que a primeira prova será realizada no dia 2 de abril de 2025.



Bibliografia
DORRICO, Julie; Danner, Leno; Correia, Heloisa; Danner, Fernando (Orgs.) (2018): Literatura indígena brasileira contemporânea: criação, crítica e recepção (Porto Alegre: Editora Fi). Disponível em: https://www.editorafi.org/438indigena 
GALVÃO, Walnice Nogueira (2009): Ao som do samba: uma leitura do carnaval carioca (São Paulo: Fundação Perseu Abramo). 
KUNZ, Martine (2011): Cordel: a voz do verso (Fortaleza: Museu do Ceará). 
MATOS, Cláudia; Travassos, Elizabeth; Medeiros, Fernanda de (Orgs.) (2008): Palavra cantada: ensaios sobre poesia, música e voz (Rio de Janeiro: 7Letras). Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=3Xyd5X2wX_QC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false 
MATTA, Roberto da (1978): Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro (Rio de Janeiro: Zahar). 
MUKERJI, Chandra e Schudson, Michael (Eds.) (1991): Rethinking popular culture: contemporary perspectives in cultural studies (Berkeley: University of California). 
STRINATI, Dominic (1995): An introduction to theories of popular culture (London: Routledge). 
TATIT, Luiz (1996): O cancionista: composição de canções no Brasil (São Paulo: Edusp).

Durante o semestre e de modo gradativo, será fornecida (na Plataforma Moodle) aos alunos uma pequena antologia de textos críticos e literários destinada a ilustrar e problematizar as questões teóricas e as obras e textos estudados.

 

Horário de atendimento aos alunos:

Acompanhamento por e-mail. Sessões de atendimento/acompanhamento em horário fixo – todas as terças-feiras das 16H00 às 17H30h. (sujeita a marcação prévia) – ou marcadas individualmente com os alunos.

 

Observações:

Os estudantes-trabalhadores e quaisquer outros que, por uma razão justificada e devidamente documentada, não possam assistir regularmente às aulas deverão contactar a professora durante a primeira ou a segunda semana de aulas para planificação conjunta das actividades a desenvolver e do acompanhamento necessário.

O número de alunos inscritos pode levar a pequenas modificações do programa.