Sumários

O estilo ornamental

9 Abril 2025, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A análise do teor barroco do Carnaval (Ferreira Gullar). As diferentes acepções do termo Barroco (Hauser).
Os elementos do estilo ornamental: complexidade e profusão; a monumentalidade; a rotundidade; a fragmentação, a variação; a cor e o brilho.

Bibliografia:

DONDIS, Donis (1997). A. Sintaxe da Linguagem Visual. Tradução Jefferson Luiz Camargo. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes.

FERREIRA GULLAR (1988). "Barroco. Olhar e vertigem" in Novaes, Adauto (Org). O olhar (São Paulo, Companhia das Letras).



A complexidade da proposta estética dos desfiles

7 Abril 2025, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Os carros alegóricos: o arrebatamento do espetador e a experiência de perplexidade perante a monumentalidade e efemeridade das alegorias.
Os carros alegóricos e a estética barroca (Frederico Morais): a distinção entre escolas verbais e escolas visuais. A plasticidade, visualidade e ousadia das escolas visuais. O 'sentido de totalidade oferecido pelo Barroco' presente nos desfiles. Os recursos visuais utilizados por Joãosinho Trinta no período: crescimento vertical e movimento das alegorias, os brilhos e o crescimento das fantasias nas alas.
O estilo ornamental (Dondis).

Bibliografia:

DONDIS, Donis A (1997): Sintaxe da Linguagem Visual. Tradução Jefferson Luiz Camargo. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes.

MORAIS, Frederico (1983): "Carnaval: a primazia do visual" in Chorei em Bruges: crônicas de amor à arte (Rio de Janeiro: Avenir).



Primeiro teste da disciplina

2 Abril 2025, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Primeiro teste da disciplina Cultura Brasileira: Formas Populares.


As duas temporalidades das escolas de samba

31 Março 2025, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

O desfile das escolas de samba: festa e competição (Laura Cavalcanti). A formação das escolas como grupos sociais locais. A vida das escolas: a sucessão ininterrupta de carnavais anuais. O tema: elemento básico e distintivo da realidade carnavalesca das escolas.
A construção do processo carnavalesco a partir do enredo: a criação do samba-enredo, a construção dos carros alegóricos, a elaboração das fantasias. A função das fantasias.
Os dois tempos do Carnaval das escolas: o ciclo anual do 'fazer carnavalesco', processo cultural e artístico de dimensões extraordinárias, e o tempo do ritual.
A importância do libreto na ópera de rua (Cunha).

Bibliografia:

CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro (2006). As alegorias no carnaval carioca: visualidade espetacular e narrativa ritual. Textos escolhidos de cultura e arte populares, v. 3, n. 1, p. 17-27.

__________ (1994). Carnaval carioca: dos bastidores ao desfile (Rio de Janeiro: Funarte/UFRJ).

CUNHA, Milton (2010). Rapsódia brasileira de Joãosinho Trinta: um grande leitor do Brasil! Tese (Doutorado em Ciência da Literatura) – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.






A polissemia do Carnaval

26 Março 2025, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A fantasia entendida como elemento que constrói as personagens, revelando desejos escondidos, o passado e as fronteiras simbólicas da sociedade brasileira. A transmutação do pobre em nobre. O (sobre)simbolismo e a domesticação da transgressão.
A função igualitária e compensatória: a combinação de representantes simbólicos de campos antagónicos e contraditórios. O desfile e os processos de massificação e individualização.

Bibliografia:
DAMATTA, Roberto (1977): Carnavais malandros e heróis – Para uma sociologia do dilema brasileiro (Rio de Janeiro, Editora Rocco [6ª ed.])