Sumários

Exercício 1: Explicação e comentário de texto

13 Outubro 2017, 10:00 Adriana Veríssimo Serrão

 

 

 

Noções de metodologia: as referências bibliográficas

 

 

Referência bibliográfica de uma obra com um só autor:

 

Pelo sistema autor/ título

Leonel Ribeiro dos Santos, Linguagem, Retórica e Filosofia no Renascimento, Lisboa: Edições Colibri, 2004.

 

Júlio Fragata, Noções de Metodologia para a Elaboração de um Trabalho Científico, Porto: Livraria Tavares Martins, 1973.

 

Pelo sistema autor/ data / título

Leonel Ribeiro dos Santos, 2004, Linguagem, Retórica e Filosofia no Renascimento, Lisboa: Edições Colibri.

José H. Silveira de Brito (2001), Introdução à Metodologia do Trabalho Cien­tí­fico, Braga, Uni­versidade Católica de Braga.

 

 

Referência bibliográfica de uma obra com dois autores:

M. Ribeiro Sanches e A. Veríssimo Serrão, A Invenção do “Homem”. Raça, Cul­tura e História na Alemanha do século XVIII, Lisboa: Centro de Filosofia da Uni­ver­­sidade de Lisboa, 2002.

 

Referência bibliográfica de uma obra com editor, director ou organizador:

Pedro Calafate (dir.), História do pen­sa­men­to filo­­sófico português; vol. II. Re­nas­­ci­mento e Con­tra‑Re­forma, Lisboa: Caminho, 2001.

 

Referência bibliográfica de uma obra com vários editores, directores ou organizadores:

Ensinar Filosofia? O que dizem os filósofos, coord. M. José Vaz Pinto e M. Luísa Ribeiro Ferreira, Lisboa, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2013.

ou:

M. José Vaz Pinto e M. Luísa Ribeiro Ferreira (coords.), Ensinar Filosofia? O que dizem os filósofos, Lisboa, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2013.

 

Ensinar e Aprender Filosofia num mundo em Rede, coord. M. Luísa Ribeiro Ferreira, Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2013.

ou:

M. Luísa Ribeiro Ferreira (coord.), Ensinar e Aprender Filosofia num mundo em Rede, Lisboa, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2013.

 

[org.= organizador; ed.= editor: dir.= direcção de…]

 

Referência bibliográfica de uma obra com vários autores:

AA. VV., História del Mundo Contemporáneo, Madrid: Anaya, 1979.

 

[AA. VV.= au­­tores vários]

 

Referência de um artigo de uma Antologia (ou capítulo de um livro):

Pierre-Jean Labarrière, "Textos sobre texto ou como silen­ciá-lo?" em [in]: Texto, Leitura e Escrita. Antologia, coord. de Irene Borges Duarte et alii [et al.] (org.), Por­to: Porto Edi­tora, 2000, pp.185-192.

 [em = in]

[et al.] = e outros

Referência de um artigo de revista:

Cristina Beckert, "A estética do invisível na natureza", Philosophica, Lisboa, 29 (2007), 7-17.

Pedro Alves, "A ideia de uma filosofia primeira na Fenomenologia de Edmund Hus­serl", Phi­losophica, 7 (1996), pp. 3-37.

 

ou: Pedro Alves, "A ideia de uma filosofia primeira na Fenomenologia de Edmund Hus­serl", Phi­losophica, 7 (1996), 3-37.

 

ou: Pedro Alves, "A ideia de uma filosofia pri­meira na Fenomenologia de Ed­mund Husserl", Phi­losophica, Lisboa, Departamento de Fi­lo­so­fia, Fa­culdade de Le­tras da Uni­­versidade de Lisboa, 7 (1996), pp. 3-37.

 

Referência de uma tradução:

I. Kant, Crítica da Razão Pura, trad. port. de Manuela Pinto Ribeiro e Alexandre Fra­di­que Mo­rujão. Introdução e notas de Alexandre Fradique Morujão, Lisboa: Fun­dação Calouste Gul­ben­kian, 3.ª edição, 1994.

ou:

Kant, Kritik der reinen Vernunft / Crítica da Razão Pura /, trad. do alemão de M. Pinto Ribeiro e A.Fradique Mo­rujão. In­tro­du­ção e notas de A. Fra­dique Morujão, Lisboa: Fundação Ca­louste Gul­benkian, 3.ª edição, 1994.

 

Ou: .... 31994.

 

Umberto Eco, Como se faz uma tese em Ciências Humanas/ Come si fà una tesi di laurea, trad. de Ana Falcão Bastos e Luís Leitão, Lisboa: Editorial Presença,1980.

ou:

Umberto Eco, Como se faz uma tese em Ciências Humanas, Lisboa: Editorial Presença,1980.

 

Referência de uma entrada de dicionário ou enciclopédia:

A. Coxito, "Cartesianismo em Portugal" em [in]: Logos. Enciclopédia Luso-Bra­si­lei­ra de Fi­lo­so­fia, Lisboa-São Paulo, Ed. Verbo, vol. 1, 1989, cols. 849-857.

[col. = coluna; cols. = colunas]

 

 

 

 

20 OUTUBRO

O QUE É  O HOMEM? INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA​

 

10h: Lição Inaugural do Departamento de Filosofia

12-13h  Aula

 

 

 

TEMAS E TÉCNICAS DA FILOSOFIA / O ESTUDO DA FILOSOFIA

Prof.ª Adriana Veríssimo Serrão

 

 

Exercício 1: Explicação e comentário de texto

Nome:………………………………………………………………………

Número:……………………………

 

 

Textos sobre os quais incide o exercício:

I. Kant, Informação acerca da orientação dos seus cursos no semestre de Inverno de 1765-1766.

“Descartes, O método cartesiano: O caminho para o conhecimento”.

“Nietzsche – O filósofo como educador”, incluindo o comentário da tradutora, pp. 178-187.

 

 

I. EXPLICAÇÃO

 

- O sentido do texto é imanente ao texto.

- Limitar-se ao texto e não sair dele (não in­troduzir elementos estranhos).

- Explicar todo o texto, mas apenas o texto.

- Explicitar todas as noções, conceitos, temas e teses centrais (apresentá-los por palavras nossas).

- Mostrar a articulação dessas noções e teses numa síntese completa. .

- Redigir em linguagem clara e concisa.

- Recordar que a sequência dos enunciados (a "ordem da exposição") pode não coin­cidir com a “ordem das razões”.

 

 

 1. Complete a referência bibliográfica do texto de Descartes.

 

 

 

 

2. Identifique 5 conceitos filosóficos centrais deste texto.

 

 

 

 

3. Identifique 5 teses (afirmações) estruturantes do texto.

 

 

 

 

 

 

 

 

4. Reconduza-as a uma única tese central.

 

 

 

 

5. Proponha um título.

 

 

 

 

6. Justifique a sua escolha.

 

 

 

 

 

II. COMENTÁRIO

O comentário aplica-se:

- a teses (afirmações centrais).

- a curtos excertos de texto.

- pode incidir ainda sobre noções e conceitos (ou outros elementos) que permanecem ainda obscuros após a explicação e carecem de esclarecimento "fora do texto".

 

Para este ponto II. use uma folha anexa, devidamente identificada.

 

 

7. Comente a afirmação de Kant, segundo a qual a educação exige antecipação.

 

8. Comente a afirmação de Nietzsche, segundo a qual o educador é aquele que liberta o educando. Para aprofundar o comentário poderá ler os esclarecimentos da tradutora.

 

III.

 

Os três textos estudados tratam, de diferentes perspectivas e com diferentes fundamentações, de questões comuns: o ensino, o conhecimento, a sabedoria.

Escolha dois dos textos e elabore uma breve comparação (máximo 10 linhas), que identifique pontos de semelhança e pontos de diferença.

 

 

 

 


A filosofia e as suas questões

11 Outubro 2017, 17:00 Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier

Aula nº4 (11/ 10/ 17)

A filosofia e as suas questões. Da questão da origem à questão dos limites do saber.

Textos de uso lectivo: Immanuel KANT, Crítica da Razão Pura (KrV, B 832 – B 834). Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão, introdução e notas de Alexandre Fradique Morujão, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, (2ª ed.) 1989, pp.[639-640]; “Conceito da filosofia em geral”, in José BARATA-MOURA, Kant e o conceito de filosofia. Com um texto em apresentação bilingue extraído da «Lógica». Lisboa, Sampedro, 1972, pp.75-79; José BARATA-MOURA, Kant e o conceito de filosofia. Com um texto em apresentação bilingue extraído da «Lógica». Lisboa, Sampedro, 1972, pp.138-140; Manuel J. do CARMO FERREIRA, “O Socratismo de Kant”, in José BARATA-MOURA (Dir.), KANT. Comunicações apresentadas ao Colóquio “Kant” organizado pelo Departamento de Filosofia em 25/ 11/ 1981, Lisboa, 1982, pp.35-37. Apresentações por Patrícia Sá e Mafalda S. Pedro; arguições por Pedro Afonso, Vicente Costa e Teresa Macedo. 


Exercício em grupo: sobre o texto de Descartes / Explicação do texto de Nietzsche

6 Outubro 2017, 10:00 Adriana Veríssimo Serrão

Exercício em grupo: sobre o texto de Descartes (30 minutos).

  1. Seleccione os 5 conceitos fundamentais/ e esclareça-os recorrendo apenas ao texto (à explicação).

  2. Identifique a tese fundamental. / E justifique.

     

 

Próxima aula: 13 OUTUBRO

Exercício 1: Explicação e comentário de texto

 

 

Textos sobre os quais incidirá o exercício:

I. Kant, Informação acerca da orientação dos seus cursos no semestre de Inverno de 1765-1766.

“Descartes, O método cartesiano: O caminho para o conhecimento”.

“Nietzsche – O filósofo como educador”, incluindo o comentário da tradutora, pp. 178-187.

 

 

 

VIAS PARA A COMPREENSÃO DE UM TEXTO

 

I. EXPLICAR

- O sentido do texto é imanente ao texto.

- Limitar-se ao texto e não sair dele (não in­troduzir elementos estranhos).

- Explicar todo o texto, mas apenas o texto.

- Explicitar todas as noções, conceitos, temas e teses centrais (apresentá-los por palavras nossas).

- Mostrar a articulação dessas noções e teses numa síntese completa (“um todo ordenado”, segundo Kant).

- Redigir em linguagem clara e concisa.

- Recordar que a sequência dos enunciados (a "ordem da exposição") pode não coin­cidir com a “ordem das razões”.

 

II. COMENTAR

O comentário aplica-se geralmente:

- a teses (afirmações centrais).

- a curtos excertos de texto.

- pode incidir ainda sobre noções e conceitos (ou outros elementos) que permanecem ainda obscuros após a explicação e carecem de esclarecimento "fora do texto".

 

 

 

Segundo Pierre-Jean Labarrière, o comentário pode ser entendido como simples paráfrase ou já como um processo de invenção:

 

"O 'comentário' então – e entendo esta palavra que aqui surge, pela primeira vez, na sua acepção mais banal – recebe a forma de uma 'pará-frase' que duplica o texto, ins­cre­vendo-se nas suas margens, propondo, em relação a ele, uma outra ex­pres­são, cuja forma mais simples é a tradução-transposição de língua para língua, mas que pode deslizar já na fi­gu­ra de uma obra original, excedendo os limites de uma re­pe­ti­ção melhorada, para prolongar a pesquisa que se encontra aí inaugurada.

Deslize imperceptível que nos afasta da simples paráfrase do primeiro género e que de­lineia outras potencialidades para o comentário. Com efeito, a fecundidade do ges­to ori­gi­nário exige este esforço de inovação que se apoia no texto, para dele extrair ou­tras figuras de sen­­­tido, em função das exigências de uma situação nova; processo de in­venção que não de­signa nem autoriza qualquer insuficiência do texto fundador."

 

Pierre-Jean Labarrière, "Textos sobre texto ou como si­len­­­ciá-lo?", in Irene Borges Duarte et alii (org.), Texto, Leitura e Escrita. Antologia, Por­to: Por­­to Editora, 2000, pp. 185-192.

et alii = et. al.

 

 


A filosofia e a suas questões

4 Outubro 2017, 17:00 Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier

Aula nº3 (4/ 10/ 17)

José Barata-Moura, “Traços do Pensar Filosófico”: apresentações do texto por João Rebelo e Maria Ferro; arguições por Patrícia Costa e Lídia Matias.

Organização de um trabalho escrito a partir do texto.

A filosofia e as suas questões. Começar pelo princípio: a questão dos princípios, do ser ao saber.


EXPLICAÇÃO DE TEXTO

29 Setembro 2017, 10:00 Adriana Veríssimo Serrão

EXPLICAÇÃO DE TEXTO

 

A EXPLICAÇÃO DE TEXTO

- O sentido do texto é imanente ao texto. Deverá limitar-se ao texto e não sair dele (não in­troduzir elementos estranhos).

- Deverá tornar explícitas todas as noções, conceitos, temas e teses centrais.

- Deverá mostrar a articulação dessas noções e teses numa síntese completa e redigida em linguagem clara e concisa. - É preciso explicar todo o texto, mas apenas o texto.

- Recorde-se de que a sequência dos enunciados (a "ordem da exposição") pode não coin­cidir com a ordem das razões.

 

Texto de trabalho

I. Kant, Informação acerca da orientação dos seus cursos no semestre de Inverno de 1765-1766.

 

1. Complete a referência bibliográfica do texto de Kant.

Kant, Informação acerca da orientação dos seus cursos no semestre de Inverno de 1765-1766.

Tradução de Leonel Ribeiro dos Santos a partir da Akademie-Ausgabe dos Kants gesammelte …………………………………………………………..

 

2. Identifique os conceitos filosóficos centrais.

 

3. Identifique as teses (afirmações) mais estruturantes do texto.

 

4. Reconduza-as a uma única tese central.

 

5. Proponha um título.

6. Justifique a sua escolha.

 

7. Deverá mostrar a articulação dessas noções e teses numa síntese completa e redigida em linguagem clara e concisa (10 linhas).

 

8. Aprender a filosofar é, segundo Kant, aprender a usar a razão. Quais as características do pensar racional?

 

9. Registe alguns conceitos (ou outros elementos) que permanecem ainda obscuros após a explicação e carecem de esclarecimento "fora do texto".

 

 

Bibliografia secundária

Leonel Ribeiro dos Santos, "Kant e o Ensino da Filosofia"……………pp. 125-135.

 

 

 

Próxima aula: Texto de Descartes distribuído. “O método cartesiano: O caminho para o conhecimento”…………………..

 

 

 

 

 

 

22 SETEMBRO

 

29 SETEMBRO

 

6 OUTUBRO

 

13 OUTUBRO

Exercício 1: Explicação e comentário de texto

20 OUTUBRO

10h: Lição Inaugural do Departamento de Filosofia

12-13: Aula

27 OUTUBRO

 

3 NOVEMBRO

 

10 NOVEMBRO

Exercício 2: Estudo de conceitos e pesquisa de obras ins­­tru­­men­tais

17 NOVEMBRO

 

24 NOVEMBRO

 

1 DEZEMBRO Feriado

Exercício 3: Preparação do projecto de trabalho

8 DEZEMBRO Feriado

Exercício 3: Preparação do projecto de trabalho

15 DEZEMBRO

 

 

 

Férias de Natal

 

 

 

8 de JANEIRO 2018

Entrega do trabalho final, juntamente com todos os exercícios realizados, incluindo outros, de livre ini­cia­tiva.

10 de JANEIRO 2018

Avaliação individual do tra­ba­lho na cadeira/ lan­ça­men­to das notas.