Sumários

Teste Final

28 Maio 2025, 12:30 Amândio Reis

Realização do segundo elemento de avaliação escrito presencial.


A Cidade e as Serras — 4

26 Maio 2025, 12:30 Amândio Reis

1. A segunda metade de A Cidade e as Serras (caps. IX a XVI); sinais de uma inclinação "Zé Fernândica" no romance, incluindo: 1) a centralidade da acção em Guiães (caps. XII e XIII); 2) o aniversário de Zé Fernandes, reflexo do aniversário de Jacinto na primeira parte; 3) o almoço íntimo seguido do banquete em Guiães com as famílias destacadas da localidade, reflexo dos convívios no 202; 4) a viagem de Zé Fernandes a Paris, reflexo (invertido) da sua própria viagem a Portugal na primeira parte do romance, bem como repetição e resumo da trajectória de Jacinto.

2. O cap. X como momento de viragem abrupta no quadro idílico que vinha sendo construído, indissociável da tomada de consciência de Jacinto, confrontado, enfim, com a "morada da Fome, Doença e Tristeza".
2.1. O Ideal posto ao serviço do Social?: a transformação de Jacinto, do sonhador melancólico em Paris ao pragmático benfeitor de Tormes; pistas para uma reconfiguração, e não para a total anulação, das tendências idealistas do protagonista; podem os males das Serras ser curados pelos bens da Cidade, e vice-versa?; hipóteses para uma leitura do binómio Cidade/Serras mais como uma síntese complexa do que uma simples dicotomia.
2.2... e no entanto: A Cidade e as Serras como romance alternadamente centrado nas "exagerações" de Jacinto sobre as serras e nas de Zé Fernandes sobre a cidade (cap. XVI), o que problematiza o ponto de vista, ou a perspectiva, como conceito central nesta ficção da maturidade de Eça de Queiroz; a última viagem de Zé Fernandes como uma viagem de reconhecimento ("em Paris, tudo continua..."), auto-conhecimento (sale maure) e conhecimento (o "génio" da cidade).


A Cidade e as Serras — 3

21 Maio 2025, 12:30 Amândio Reis

1. Livros amarelos: notas sobre uma área particular da biblioteca de Jacinto; o "jantar cor-de-rosa" no 202 (cap. VII) como paródia do "jantar negro" de Des Esseintes, no romance decadentista Ao Arrepio (À rebours, 1884), de Huysmans.

2. O centro do livro (caps. VII, VIII e IX): do apogeu do Pessimismo de Jacinto à viagem de comboio, através de França e Espanha, e à chegada a Portugal, com uma aparente inversão de modo de vida, estado de espírito e inclinação filosófica.
2.1. Jacinto como anti-herói decadentista, ou decadentista redimido, mas, também, protagonista compósito, cujas várias facetas se associam à rede de referências literárias (em transformação) de A Cidade e as Serras: de Schopenhauer e o Eclesiastes a Homero e Dom Quixote.


A Cidade e as Serras — 2

19 Maio 2025, 12:30 Amândio Reis

1. Os primeiros 8 capítulos de A Cidade e as Serras: o romance quadrangular de E.Q.

1.1. Relações entre a estrutura formal do texto, o percurso do protagonista e a dualidade entre a "cidade" e as "serras".
1.2. Fluxos e refluxos na vida de um protagonista queirosiano: do recheio do 202 à primeira irrupção de Tormes (capítulos I-IV), e da renovação do apartamento à viagem para Portugal (capítulos V-VIII).


A Cidade e as Serras — 1

14 Maio 2025, 12:30 Amândio Reis

1. Introdução à leitura de A Cidade e as Serras (1901); a contextualização deste romance semi-póstumo na vida e na obra de E.Q.; aspectos da origem e da caracterização do protagonista, Jacinto.

1.1. A casa de Jacinto (o "202") como materialização última de um certo ideal de Civilização; da crítica de costumes à alegoria; Jacinto e Zé Fernandes: duas faces de uma moeda?