1.1. "De Port Said a Suez": o "relatório chato" do início das festividades de um acontecimento de proporções mundiais; análise de algumas das complexidades da escrita periodística de EQ, com especial destaque para a confluência entre o jornalista em funções e o romancista nascente, as memórias do que foi e o projecto de livro por vir.

2. Leitura e comentário de passos seleccionados de "A Experiência Oriental", capítulo de Vida e Obra de Eça de Queirós (3.ª ed., 1980), de João Gaspar Simões.

2.1. "A Experiência Oriental": constatações e hipóteses em torno do aparecimento de um escritor (mais ou menos realista); E.Q. entre o acaso e o destino de uma viagem transformadora.

1.1. Cádis, Gibraltar, Malta: pontos de partida e de cruzamento da experiência e da escrita de viagens.

1.2. O jovem E.Q., entre o imaginário romântico e o sentido de observação, a literatura e a realidade, o passado mítico e o presente analisável; contiguidades e tensões no seio do substrato cultural "mediterrânico", sob um olhar português.

1.1. O ponto de vista do leitor: a carta de José Mª Teixeira de Queiroz de 2 de Fevereiro de 1878 (a propósito de O Primo Basílio) e o "realismo cru" da página 320.

2. Continuação da leitura de "Trajectos Essenciais", de Carlos Reis.

2.1. Como se (des)fez um autor realista)?: do naturalismo programático de O Crime do Padre Amaro à dimensão psicológica de Os Maias, à faceta decadentista finissecular da personagem de Fradique Mendes e dos textos de "imaginação" (O Mandarim e A Relíquia), culminando em A Cidade e as Serras.

1.1. O jovem E.Q. e o círculo revolucionário, inovador, agitador, com origem em Coimbra.

2. A transição para Lisboa e para as "Conferências Democráticas do Casino".

2.2. Ilustrações pictóricas, ou o preceito de ver a realidade: o caso de Gustave Courbet, tal como referido por E.Q.