Sumários

Avaliação - 3

2 Maio 2024, 09:30 António José Teiga Zilhão


Apresentação pelos estudantes dos ensaios finais.

1) "Terá a componente semântica da faculdade da linguagem uma estrutura fregeana?" - Matilde Sequeira.
2) "Terá Frege estabelecido em Der Gedanke, para além de uma dúvida razoável, que há mais do que um portador independente de conteúdos de consciência?" - Beatriz Souza.
Discussão e apreciação dos mesmos.
Conclusão do seminário.

VI. O Pensamento - Uma Investigação Lógica - 7

30 Abril 2024, 12:30 António José Teiga Zilhão


Análise e discussão do ensaio de Gottlob Frege O Pensamento: uma Investigação Lógica Der Gedanke: eine logische Untersuchung) de 1918/19 - 7
22. O argumento anti-céptico de Frege (cont.):  ix) podendo os pensamentos ser partilhados de forma igual por diferentes portadores de conteúdos de consciência, também eles têm que ser independentes de quaisquer conteúdos de consciência; x) sendo factos pensamentos verdadeiros, isso significa que são os pensamentos que tornam possível a constituição de um mundo físico externo distinto dos conteúdos de consciência de cada um (mesmo que sensorialmente correlacionado com estes) e comum a todos os portadores de conteúdos de consciência; xi) embora existindo intemporalmente fora do mundo físico externo comum, os pensamentos não deixam de agir sobre ele na medida em que, em consequência da sua captura pelos portadores de conteúdos de consciência, estes últimos são levados a tomar decisões e a agir no mundo físico de acordo com eles.  


Avaliação - 2

Entrega dos ensaios finais.

VI. O Pensamento - Uma Investigação Lógica - 6

23 Abril 2024, 12:30 António José Teiga Zilhão


Análise e discussão do ensaio de Gottlob Frege O Pensamento: uma Investigação Lógica Der Gedanke: eine logische Untersuchung) de 1918/19 - 6
22. O argumento anti-céptico de Frege (cont.):  v) tendo a existência de uma entidade externa aos meus conteúdos de consciência (eu) sido demonstrada, não há razão para que não se aceite que possam existir também outras entidades independentes dos meus conteúdos de consciência; vi) entre estas outras entidades, encontram-se os conteúdos de consciência que não são dados à minha consciência; vii) como também estes necessitam, por definição, de um portador, e como esse portador não sou eu, então terão também que existir os portadores desses conteúdos de consciência, os quais podem ser igualmente objecto de pensamentos; viii) por sua vez, não havendo obstáculo a que os pensamentos anteriores possam ser partilhados de forma igual por diferentes portadores de conteúdos de consciência, isso terá que significar que também eles, i.e., os pensamentos, existem como entidades independentes, tanto de quaisquer conteúdos de consciência, como de quaisquer portadores de conteúdos de consciência.

Propositional Functions and the Analysis of Propositions

18 Abril 2024, 09:30 António José Teiga Zilhão


Comunicação proferida pelo Dr. José Mestre (PhD St. Andrews/Stirling) no âmbito da 27ª sessão do Reasoning Seminar. A comunicação teve por título: Propositional functions and the Analysis of Propositions.

VI. O Pensamento: uma Investigação Lógica - 5

16 Abril 2024, 12:30 António José Teiga Zilhão


Análise e discussão do ensaio de Gottlob Frege O Pensamento: uma Investigação Lógica Der Gedanke: eine logische Untersuchung) de 1918/19 - 5
22. O argumento anti-céptico de Frege: i) por definição, os conteúdos de consciência ou ideias não são entidades independentes; eles necessitam de um portador para existirem; daqui decorre a seguinte consequência disjuntiva: ou o portador das ideias não é, ele próprio, uma ideia ou conteúdo de consciência, ou é, também ele, um conteúdo de consciência ou ideia; ii) se o portador dos conteúdos de consciência for, ele próprio, uma ideia, essa ideia terá que ter, ela própria, a capacidade de ser portadora de outras ideias; mas, então, não há razão para que, entre essas ideias, não se encontre também uma delas que seja portadora de outras e assim sucessivamente ad infinitum, incorrendo-se numa regressão ao infinito de portadores; iii) assim, para se evitar a regressão ao infinito de portadores, é necessário que o portador dos meus conteúdos de consciência ou ideias exista como uma entidade externa aos mesmos, e não como mais um deles (mesmo que, entre estes, se encontrem ideias de mim; mas estas devem, todavia, ser distinguidas da entidade que as origina); iv) daqui segue-se que há, pelo menos, uma entidade externa aos meus conteúdos de consciência, eu, a qual pode ser objecto de pensamentos;