Sumários

Atlântico negro: na rota dos orixás

11 Novembro 2016, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Visualização e comentário inicial do documentário Atlântico negro: na rota dos orixás (1998) de Renato Barbieri sobre as semelhanças existentes entre certas culturas africanas e o património cultural afro-brasileiro. O documentário retrata a importância do continente africano na construção da sociedade brasileira desde o período colonial até aos nossos dias:

 

https://www.youtube.com/watch?v=5h55TyNcGiY

 

O filme desconstrói certas visões etnocêntricas, apresenta o rico património cultural que, transplantado, deu origem ao Candomblê e ao Xangô, religiões afro-brasileiras. Igualmente, permite compreender as consequências sociais e culturais  da mercantilização de seres humanos na África e no Brasil.


Os diálogos e entrecruzamentos culturais no Brasil: a cultura afro-brasileira

9 Novembro 2016, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A sobrevivência do património cultural africano no Brasil: a importância da dimensão ideológica (crenças e práticas mágicas). O sincretismo religioso no Brasil: os diálogos e entrecruzamentos do catolicismo e das religiões afro-brasileiras no Brasil.

Análise (continuação) de um excerto do romance "O trono da rainha Jinga" de Alberto Mussa.

A complexidade da sociedade colonial: as relações senhor/escravo e as relações entre os escravos: as figuras do escravo da casa/escravo da senzala, do negro alforriado e do negro aquilombado.


Bibliografia:

MUSSA, Alberto (2004): Elegbara (Porto: Figueirinhas).

REIS, J. J. & GOMES, Flávio dos Santos (1996): Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil (São Paulo: Companhia das Letras).

SCHWARTZ, Stuart (1988): Segredos internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial (Companhia das Letras: São Paulo).

SILVA, Luiz (2002): "O leitor e o texto afro-brasileiro" in Poéticas afro-brasileiras. FIGUEIREDO, Maria do Carmo Lanna e FONSECA, Maria Nazareth Soares (Org.) (Belo Horizonte: Mazza/PUC Minas): 19-37.


A relação de alteridade a respeito do imaginário da africanidade e da escravidão

4 Novembro 2016, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Análise de um excerto do romance "O trono da rainha Jinga" de Alberto Mussa.

A relação de alteridade a respeito do imaginário da africanidade e da escravidão.

A preservação da herança africana. A política de separação dos escravos: as diferenças linguísticas, religiosas, culturais entre os escravos. A impossibilidade de preservar as formas de adaptação africanas e as formas de associação e organização social. A sobrevivência no plano ideológico (religião, magia) e nas práticas 'inócuas' (reminiscências rítmicas e musicais, saberes culinários…).

Uma nova visão da herança cultural: uma visão mais rica e complexa do património cultural própria da contemporaneidade (presente no romance "O trono da rainha Jinga").

 

MUSSA, Alberto (2004): Elegbara (Porto: Figueirinhas).

REIS, J. J. & GOMES, Flávio dos Santos (1996): Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil (São Paulo: Companhia das Letras).

SCHWARTZ, Stuart (1988): Segredos internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial (Companhia das Letras: São Paulo).

SILVA, Luiz (2002): "O leitor e o texto afro-brasileiro" in Poéticas afro-brasileiras. FIGUEIREDO, Maria do Carmo Lanna e FONSECA, Maria Nazareth Soares (Org.) (Belo Horizonte: Mazza/PUC Minas): 19-37.


Primeiro teste de "Formação da Cultura Brasileira"

2 Novembro 2016, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Primeiro teste de "Formação da Cultura Brasileira"

Prova (individual e escrita) de avaliação de conhecimentos.


O discurso da 'democracia racial' e a aculturação dos africanos no Brasil

28 Outubro 2016, 14:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Leitura e análise do segundo excerto da obra Casa-grande e senzala de Gilberto Freyre. A análise sociológica e antropológica (da Antropologia Cultural) do papel e da importância da matriz africana na cultura brasileira: a influência da escravidão na adaptação e integração cultural dos africanos no Brasil.

A inovadora visão positiva da mestiçagem.

O caráter problemático do discurso da ‘democracia racial’: a revisão idealizada da colonização e da escravidão no Brasil. A receção desse discurso nos séculos XX e XXI.

A conceção da mistura como caraterística brasileira e a sua difusão da música popular e dos meios de comunicação de massas.

A ampla difusão da ideia de que a mestiçagem é a origem da genialidade do futebol brasileiro: o simbolismo do futebol na escrita de José Lins do Rego ou Nélson Rodrigues.

 

 

Bibliografia:

MICELI, Sérgio (1979): Intelectuais e classe dirigente no Brasil (1920-1945) (Rio de Janeiro: Difel).

RONCADOR, Sônia (2008): A doméstica imaginária (Brasília: Editora UnB).