Sumários
V. Probabilidade - 7
10 Dezembro 2024, 15:00 • António José Teiga Zilhão
6. Probabilidade e Explicação: o modelo de Explicação Científica como Relevância Estatística (de W. C. Salmon) - continuação
V. Probabilidade - 6
5 Dezembro 2024, 15:00 • António José Teiga Zilhão
6. Probabilidade e Explicação: o modelo de Explicação Científica como Relevância Estatística (de W. C. Salmon)
V. Probabilidade - 5
3 Dezembro 2024, 15:00 • António José Teiga Zilhão
A.
5. A concepção subjectivista ou bayesiana de probabilidade
5.6. Argumento normativo para a justificação do carácter regulador dos Axiomas da Probabilidade na atribuição de graus de crença a um agente: um agente que seja detentor de graus de crença que violem os axiomas da probabilidade coloca-se a si próprio numa posição que permite a drenagem progressiva de todos os seus recursos e leva à sua auto-destruição enquanto agente autónomo.
V. Probabilidade - 4
28 Novembro 2024, 15:00 • António José Teiga Zilhão
5. A concepção subjectivista ou bayesiana de probabilidade
5.1. A noção bayesiana, subjectivista ou personalista de probabilidade (e.g., Ramsey; de Finetti; Savage; Jeffrey): a probabilidade como instrumento de medida numérica dos graus de crença de um agente na verdade de uma frase ou proposição.
5.2. A concepção concomitante de acordo com a qual a função de probabilidade opera sobre frases de uma linguagem proposicional L.
5.3. Consequente abandono do recurso a uma ontologia conjuntista para a representação do universo probabilístico. Rescrita dos axiomas de Kolmogorov e demonstração dos seus corolários no âmbito de uma ontologia de proposições ou frases e de operações verofuncionais (negação, disjunção, conjunção, implicação e equivalência) sobre proposições ou frases.
5.4. Modo de determinar o grau de crença de um agente na verdade de uma frase ou proposição a partir da análise do seu comportamento no âmbito de um jogo de apostas e não da análise de o que quer que seja que ocorra no fluxo da sua consciência.
5.5. Três modos distintos de definir o grau de crença de um agente na verdade de uma frase ou proposição F com base no seu comportamento no âmbito de um jogo de apostas: i) como a razão inversa da 'betting odd' daquela aposta que ele aceita na verdade dessa frase ou proposição; ii) como o valor numérico determinado pela maior razão custo/benefício que o agente se mostra disposto a aceitar no âmbito de uma aposta na verdade de F; iii) como o preço com base no estabelecimento do qual o agente se mostra indiferente entre interpretar o papel de apostador ou o papel de vendedor na negociação da aposta na verdade de F.
5.6. O Problema da Sobreposição - exemplos. A expressão por meio da qual é possível calcular, para o caso geral e não apenas para os casos cobertos pelo 3º axioma de Kolmogorov, o valor da probabilidade de uma disjunção a partir dos valores das probabilidades dos disjuntos.
5.7. Demonstração de que duas proposições equivalentes têm igual probabilidade.
V. Probabilidade - 3
26 Novembro 2024, 15:00 • António José Teiga Zilhão
4. O conceito frequentista de probabilidade e as críticas que o afligem.
4.1. Caracterização matemática rigorosa da definição frequentista de probabilidade de um evento (e.g., von Mises): a probabilidade de um evento é o limite para o qual converge a frequência relativa com que esse evento ocorre quando o número de instâncias do fenómeno de massa no âmbito do qual ele é definido é concebido como tendendo para infinito.
4.2. Objecção da incompletude. A definição frequentista de probabilidade não cobre todos os usos do conceito de probabilidade; não cobre, em particular, a noção de probabilidade indutiva, a qual mede a força de argumentos e não a frequência relativa com que eventos ocorrem no âmbito dos fenómenos de massa aos quais os mesmos são relativos.
4.2.1. Aceitação desta objecção por Carnap. De facto, Carnap defende a tese de que existiriam dois conceitos de probabilidade distintos e irredutíveis um ao outro - o conceito de probabilidade1, de natureza lógico-epistémica (o conceito de probabilidade indutiva) e o conceito de probabilidade2, de natureza empírico-estatística (o conceito frequentista de probabilidade).
4.2.2. A cisão do conceito de probabilidade em dois conceitos distintos e irredutíveis é, todavia, considerada como insatisfatória por muitos autores.
4.3. Objecção do caso singular. De acordo com a definição frequentista de probabilidade, é impossível atribuir probabilidades a eventos singulares; mas isto parece ser contra-intuitivo. Resposta de von Mises a esta objecção: a objecção é improcedente, uma vez que frases de atribuição de probabilidade a casos singulares são sem sentido.
4.4. Objecção da impossibilidade de atribuição de conteúdo empírico a frases de atribuição de probabilidade. De acordo com Hempel, se quisermos ser coerentes com a definição frequentista de probabilidade, não temos como testar empiricamente a verdade ou falsidade de uma qualquer frase de atribuição de probabilidade a um qualquer evento definido no âmbito de um fenómeno de massa.
4.4.1. Resposta de von Mises à objecção de Hempel. Von Mises apela à noção de idealização e ao estabelecimento de uma analogia com a aplicação de conceitos geométricos em Física.
4.4.2. Contra-objecção de Hempel à resposta de von Mises. O apelo para o conceito de idealização e o estabelecimento da analogia com a aplicação de conceitos geométricos em Física são ambos falaciosos; logo, o problema permanece.