Sumários

II. Atitudes Proposicionais - 3

22 Fevereiro 2019, 12:00 António José Teiga Zilhão

Objecções de Church, Quine e Fodor à proposta de Carnap de identificar o segundo termo da relação expressa numa frase de atribuição de atitude proposicional como uma frase de uma língua natural. Objecções de Davidson e Fodor à proposta fusionista de Quine de interpretar frases de atribuição de atitude proposicional como frases predicativas monádicas sintacticamente complexas mas semanticamente simples.  A proposta positiva de Fodor: restabelecimento do ponto de vista relacionista (contra Quine) e consideração de que o segundo termo da relação expressa numa frase de atribuição de atitude proposicional seria uma frase da linguagem do pensamento e não uma frase de uma língua natural (contra Carnap). Elucidação do conceito fodoriano de linguagem do pensamento: a crítica ao behaviorismo e a afirmação de um programa de investigação em Psicologia baseado nas hipóteses de que o cérebro seria um computador digital natural e de que a linguagem do pensamento seria um analogon cognitivo natural da linguagem-máquina num computador digital. Análise do modo como a proposta positiva de Fodor permite, prima facie, acomodar as objecções passadas em revista às propostas de Frege, Carnap ou Quine sem suscitar novas objecções do mesmo género. O grande problema por resolver suscitado pela proposta positiva de Fodor: como se constitui o valor semântico das representações mentais expressas nas frases e nos segmentos sub-frásicos da linguagem do pensamento?    


II. Atitudes Proposicionais - 2

19 Fevereiro 2019, 12:00 António José Teiga Zilhão

Agentes e proposições como referência dos  relata indicados nas frases de atribuição de atitude proposicional. A tese de Frege de que proposições seriam objectos abstractos, da mesma natureza que números e figuras geométricas. Como definir critérios de identidade para proposições, enquanto objectos abstractos? Comparação com o caso dos números. Definição de número de Frege - número como classe de todas as classes equinuméricas a uma dada classe de referência K; definição do conceito de equinumericidade à custa do conceito de biunivocidade de uma relação dada. Tentativa de definir proposição por analogia com a definição fregeana de número: a proposição como a classe de todas as frases que se encontrariam numa relação de sinonímia com uma dada frase de referência k; definição do conceito de sinonímia à custa do conceito de intersubstituibilidade  salva veritate. Contra-exemplos  de Quine a esta definição e alegação de que outras definições alternativas de sinonímia seriam circulares. Proposta de Carnap de substituir proposições por frases de línguas naturais como o segundo termo da relação expressa numa frase de atribuição de atitude proposicional. Consequências da mesma: a identidade de notação como critério de identidade para conteúdos de atitude proposicional. Carácter behaviorista da proposta de Carnap. Méritos e deméritos da mesma. Proposta alternativa de Quine: o fusionismo - frases de atribuição de atitude proposicional concebidas como frases predicativas simples.


II. Atitudes Proposicionais - 1

15 Fevereiro 2019, 12:00 António José Teiga Zilhão

O problema de como determinar as condições de verdade de cada uma das premissas do silogismo prático. Crenças e desejos como atitudes proposicionais. Caracterização geral do conceito de uma atitude proposicional. Incapacidade do ponto de vista cartesiano para dar conta da natureza das atitudes proposicionais. Tentativa de aceder à natureza das atitudes proposicionais por meio da análise das frases que exprimem a atribuição das mesmas. Frases de atribuição de atitude proposicional como frases relacionais. Semelhanças e dissemelhanças entre as propriedades semânticas das frases de atribuição de atitude proposicional e as propriedades semânticas da generalidade das frases declarativas categóricas. Tese de Frege de acordo com a qual os  relata indicados numa frase de atribuição de atitude proposicional seriam agentes e proposições. Frases de atribuição de atitude proposicional como geradoras de contextos opacos. Elucidação de um contexto opaco como um contexto no qual ocorrem falhas na aplicação do princípio da extensionalidade. Modo como o dualismo semântico de Frege dá conta do surgimento destes contextos.   


I. Acção e Explicação da Acção - 4

12 Fevereiro 2019, 12:00 António José Teiga Zilhão

A alegação de desnecessidade do recurso ao esquema do silogismo prático para a explicação da acção. O problema da acrasia: i) existem acções acráticas (livres e intencionais)? ii) se sim, como são elas possíveis? As respostas de Aristóteles, Schick, Davidson e Jeffrey a estas questões. 


I. Acção e Explicação da Acção - 3

8 Fevereiro 2019, 12:00 António José Teiga Zilhão

Proposta de superação da insuficiência explicativa inerente ao esquema do silogismo prático: construção de uma teoria ancilar da tomada de decisão assente sobre o princípio da maximização da utilidade esperada. Ilustração: a  Teoria dos Pequenos Mundos de L.J. Savage e a teoria subjectivista da decisão a ela associada.