Sumários
Gestão da Avaliação - 4
15 Dezembro 2022, 11:00 • António José Teiga Zilhão
Discussão dos ensaios finais.
Gestão da Avaliação - 3
12 Dezembro 2022, 11:00 • António José Teiga Zilhão
Exercício escrito presencial.
Gestão da Avaliação - 2
5 Dezembro 2022, 11:00 • António José Teiga Zilhão
Esclarecimento de dúvidas a respeito de diferentes tópicos do programa tratados ao longo do semestre.
VI. Livre-Arbítrio - 3
28 Novembro 2022, 11:00 • António José Teiga Zilhão
1. Argumento incompatibilista (de R. Kane) baseado no Princípio da Responsabilidade Última (PRÚ):
i) A satisfação do Princípio da Responsabilidade Última (PRÚ) como condição necessária para que seja possível atribuir responsabilidade moral aos agentes humanos; ii) A possibilidade de atribuir responsabilidade moral aos agentes humanos como condição necessária para que os agentes humanos tenham livre arbítrio; iii) Se o determinismo é verdadeiro, então o PRÚ não pode ser satisfeito; iv) Logo, se o determinismo é verdadeiro, os agentes humanos nem têm responsabilidade moral nem dispõem de livre arbítrio; v) Mas é um facto empírico que os agentes humanos normais são, de facto, dotados de responsabilidade moral; vi) Logo, o determinismo tem que ser falso; vii) Logo, o indeterminismo é verdadeiro.
2. O desafio que se coloca ao libertismo naturalista: supondo que o argumento incompatibilista baseado no PRÚ é válido, como mostrar que o (suposto) indeterminismo natural sustentaria a verdade intuída do PRÚ e, logo, possibilitaria que tivéssemos livre arbítrio?
2.1. A proposta positiva de R. Kane: introdução do conceito de 'self-forming acts' e de uma teoria acerca de como os mesmos se formariam em nós. Conclusão do argumento: a existência em nós de 'self-forming acts': i) permitiria que o PRÚ fosse verdadeiro (a nosso respeito); ii) permitiria que o PPA fosse verdadeiro (a nosso respeito); iii) mostraria como o indeterminismo naturalista seria compatível com o livre arbítrio.
3. Resposta compatibilista (de Dennett) ao Argumento incompatibilista baseado no Princípio da Responsabilidade Última (PRÚ):A teoria dos 'self-forming acts' de Kane seria uma solução implausível para um problema inexistente. Desenvolvimento: i) O problema seria inexistente: o argumento que procura fundamentar o PRÚ nos 'self-forming acts' seria logicamente análogo ao 'Argumento do Mamífero Primeiro', o qual pretenderia provar que, para poderem existir mamíferos hoje, teria que ter existido um mamífero primeiro; mas, obviamente, para que existam mamíferos hoje, não tem que ser o caso que tenha jamais existido um mamífero primeiro; ii) A solução seria implausível: o apelo para uma faísca indeterminista original que alegadamente se manifestaria nos 'self-forming acts' seria, na realidade, irrelevante, senão mesmo contraproducente, como fundamento para a atribuição de responsabilidade moral a quaisquer agentes; iii) Conclusão: o indeterminismo seria ainda menos compatível com a existência em nós de livre arbítrio do que o determinismo.
VI. Livre-Arbítrio - 2
24 Novembro 2022, 11:00 • António José Teiga Zilhão
2. Compatibilismo e Incompatibilismo