Sumários

II. Atitudes Proposicionais - 2

29 Setembro 2022, 11:00 António José Teiga Zilhão


Os relata referidos numa frase de atribuição de atitude proposicional: agentes e proposições. O que são proposições? A tese de Frege de que proposições seriam objectos abstractos, da mesma natureza que números e figuras geométricas. O slogan 'no entity without identity'. Como definir então critérios de identidade para proposições, enquanto objectos abstractos? Comparação com o caso dos números. A definição de número de Frege: número como uma classe cujos elementos seriam todas as classes que seriam equinuméricas a uma dada classe de referência K; definição concomitante do conceito de equinumericidade entre classes à custa do conceito de ser possível encontrar uma relação entre elas que tenha a propriedade de a correspondência por ela determinada entre os elementos dessas mesmas classes ser uma correspondência biunívoca (ou 1-1).

II. Atitudes Proposicionais - 1

26 Setembro 2022, 11:00 António José Teiga Zilhão


1.1. As premissas do silogismo prático como uma combinação de frases de atribuição de desejo e de frases de atribuição de crença a um agente. Desejos e crenças como atitudes proposicionais. Caracterização geral do conceito de uma atitude proposicional. O problema de como determinar as condições de verdade de frases de atribuição de atitude proposicional. As dificuldades inultrapassáveis do ponto de vista cartesiano/fenomenológico em dar conta tanto da natureza das atitudes proposicionais como da semântica das frases de atribuição de atitude proposicional. 

 

1.2. A alternativa fregeana ao cartesianismo: acede-se a uma caracterização apropriada da natureza das atitudes proposicionais através da compreensão adequada da semântica das frases da linguagem natural que exprimem a atribuição das mesmas. Semelhanças e dissemelhanças entre as propriedades semânticas das frases de atribuição de atitude proposicional e as propriedades semânticas da generalidade das frases declarativas: ao contrário das frases declarativas standard, as frases de atribuição de atitude proposicional geram contextos opacos. Elucidação de um contexto opaco como um contexto no qual ocorrem falhas na aplicação do princípio da extensionalidade, não podendo, por isso, nem termos singulares co-referenciais nem termos gerais co-extensos ser não problematicamente intersubstituíveis. Modo como o dualismo semântico de Frege lida com tais contextos: frases de atribuição de atitude proposicional são frases relacionais, sendo os relata nela indicados agentes e proposições; em consequência, num contexto opaco, as orações subordinadas que nele ocorrem (e que caracterizam o conteúdo da atitude) denotam proposições e não valores de verdade. 

 

1.3. O que são proposições, qua a denotação das orações subordinadas de uma frase de atribuição de atitude proposicional? Resposta de Frege: proposições são objectos abstractos (como, e.g., números). Mas como se individuam objectos abstractos? O problema da determinação de critérios de identidade relevantes para objectos abstractos.

I. Acção e Explicação da Acção - 3

22 Setembro 2022, 11:00 António José Teiga Zilhão


Críticas à adopção do esquema do silogismo prático como esquema explicativo da acção: B) A crítica da desnecessidade explicativa - o problema da acrasia. Questões essenciais que este problema levanta: i) Existem de facto acções acráticas (i.e., acções livres, intencionais e contrárias ao melhor juízo do agente)? A alegação de que os casos intuitivos de acrasia seriam ilusórios e o carácter contra-intuitivo da mesma. ii) Caso existam, de facto, acções acráticas, como são elas possíveis à luz do esquema do silogismo prático? As respostas de Aristóteles, Davidson e Jeffrey a esta questão. 

I. Acção e Explicação da Acção - 2

19 Setembro 2022, 11:00 António José Teiga Zilhão


Críticas à adopção do esquema do silogismo prático como esquema explicativo da acção: A) A crítica da insuficiência explicativa. A proposta de complementação do esquema com a construção de uma teoria ancilar da tomada de decisão assente sobre o princípio da maximização da utilidade esperada. Ilustração: a Teoria dos Pequenos Mundos de L.J. Savage e a teoria subjectivista da tomada de decisão a ela associada. 

I. Acção e Explicação da Acção - 1

15 Setembro 2022, 11:00 António José Teiga Zilhão


O silogismo prático como esquema explicativo da acção. Versão original (Aristóteles) e usos modernos (Paul Churchland e Alan Newell). As diferentes interpretações possíveis do esquema do silogismo prático enquanto esquema explicativo da acção: A) interpretação causalista vs. interpretação conceptualista; B) interpretação hedonista vs. interpretação cognitivista. As críticas de sinal contrário à adopção do esquema do silogismo prático como esquema explicativo da acção: A) A crítica da insuficiência explicativa; B) A crítica da desnecessidade explicativa.