Sumários
A ideia de Ásia e Elementos sobre os trabalhos
6 Março 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 5
A autorrepresentação Europeia ao espelho da ideia matriz de Ásia. As classificações em crescimento e diversificação a partir dos séculos XV-XVI (Oriente, Ásia, Arábias, Indias, etc.) e a temporização da Ásia na História Universal dos Europeus. Caminhos do Iluminismo e Romantismo: os casos de Voltaire (1694-1778) e de Hegel nas “Lições de Filosofia da História”/1837. China, Índia, Ásia como origem de História Comum. Europa-Ásia e as lógicas de convergência/divergência espaçotemporal. Enunciados triunfantes e realidades. A fragilidade das perspectivas assentes em oposições/dicotomias e a realidade das conexões, transferências, reinterpretações.
Alguns elementos de bibliografia e de elucidação sobre trabalhos de grupo (Mazu e simbolismo animal chinês).
Trabalhos de grupo e constituição da ideia Europeia de Ásia
1 Março 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 4
Trabalhos de grupo e constituição da ideia Europeia de Ásia
Alguns problemas práticos em torno de possíveis trabalhos. Europeus apre(e)ndendo Ásias da Ásia: A Suma Oriental de Tomé Pires (a edição de Rui M. Loureiro, Lisboa, CCCM, 2017) e o conhecimento em português, 1512-1515, Malaca-Cochim, da Ásia marítima e Litoral do Indico aos Mares do Sul da China. A entrada de interesses e poderes atlânticos em sistemas e conhecimentos – informações árabes, persas, indianos, malaios, chineses.
As relações China-Japão como tensão e afinidade. As poucas guerras em quase dois mil anos de relações estruturalmente pacíficas. A fonte em inglês (Juckichi Inouye, Tóquio, 1895) e a guerra Sino-Japonesa de 1894-1895. O Tratado de Shimoneseki de 18 de Abril de 1895 e a cedência da Formosa/Taiwan e do grupo dos Pescadores ao Japão.
Tópicos chave na ideia de Ásia constituída pelas línguas europeias: Políbio e a “História” (c. 150 a.C. – c. 130 a.C.) Edições de Heródoto e enunciados de Maquiavel e J. Bodin no s. XVI a propósito do Império Otomano. Europa-Ásia e o Espelho da oposição e concorrência. A questão dos poderes Imperiais e a proclamação da “Natural” superioridade Europeia-Ocidental. Indicações bibliográficas sobre possíveis trabalhos (natureza na cultura japonesa, mitologias asiáticas comparadas, simbólica animal chinesa).
Ásia: em torno das Origens do Termo (em Jónico e Latim)
27 Fevereiro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 3
27-02-2018
Mais sugestões de trabalhos de grupo. Comentários à bibliografia essencial, agora distribuída, sobre Ecologia e Antropologia da Ásia. Os dados para análise (seja qual for a sua natureza) devem ser homogéneos e seguros (não falsificados). Os trabalhos são analíticos e documentais. “Sol Nascente” uma constante: hitita, jónico, japonês. As implicações com o “Sol Poente”: Oriente-Ocidente.
Primeiros elementos sobre a origem da palavra (“Sol Nascente” do Hitita do II milénio a. c. para o Jónico). Ásia na mitologia Grega e passagens para o historiar (de Hesíodo a Heródoto). Articulações da figura Ásia com a figura Europa. A reificação destas palavras matriz. A tradução e edição da “História” de Heródoto (c. 485-420 a. c.) nos séculos XV e XVI e a disseminação mais global do termo Ásia entre os Europeus da primeira modernidade global. A Ásia como “Espelho Invertido”/”Imaginário” (a trilogia de oposições fundamentais). Ásia/Europa e relações de interesse e poder, económico e político: a frase de Plínio o Velho (23-79).
Propostas de trabalho de grupo e bibliografia geral
22 Fevereiro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 2
22-02-2018
Propostas de trabalho de grupo e bibliografia geral
Sugestões de trabalho de grupo e de análise de dados – fontes. Fontes textuais e objetos de (culto-cultura material): escultura, arquitetura, gravura, paisagística, caligrafia, papel, tecidos, especiarias, etc. Possíveis trabalhos de grupo acerca de: Caligrafias comparadas (chinesa, japonesa, persa, árabe); Mitologias asiáticas comparadas: animais e plantas nos simbolismos (chinês, japonês, etc.); Chá (planta-plantação, consumo-cerimonial, tratados do chá, utensílios do chá, China e Japão); Arroz (icnografias e comparativismo de paisagens, economia, arte, politicas, história comparada de cozinhas); Religião-divindades, por exemplo o culto de Mazu (icnografia vária); Cartografias marítimas da Ásia (asiáticas e europeias); Viagens e viajantes asiáticos na Ásia (casos de Islão como Al-Biruni e Ibn Batuta, de China como Xuangzang, Zhou Dagun, Jiu Zhuji, Rabban Sauma, etc.); Antropólogos, geógrafos, sociólogos indianos, chineses, japoneses (lista de vários autores com obras também de ecologia); Jardins comparados (China, Japão, Pérsia, Islão, etc. – icnografia, técnica, filosofia dos jardins); Especiarias/exóticas/asiáticos e mercados eurasiáticas (descritivas, icnografia, etc.). Breves considerações sobre a bibliografia geral de estudos: um panorama atualizado de Estudos gerais e de área (em especial da Ásia Oriental e dos Oceanos) enquanto Histórias e Geografias da Ásia.
Apresentação do Programa e normas de avaliação
20 Fevereiro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 1
20-02-2018
Um programa de implicação História, Ecologia e Antropologia de Ásias da Ásia. Breve apresentação das duas unidades chave e dos oito tópicos do Programa. Na primeira, da palavra e ideia “Ásia” até à pluralidade das Ásia enquanto tempo, espaço, viagem. A segunda, em torno da conectividade global (Eurásia/Ásia) nos espaços marítimos- litorais e nos tempos dos nossos dias de Renascimento Asiático Global.
A avaliação: teste individual com consulta, trabalho coletivo e assiduidade/intervenção. Primeiros elementos sobre trabalhos de grupo (a continuar na próxima aula com precisas sugestões e bibliografia)
Leituras mínimas obrigatórias:
Wang Hui – The Politics of Imagining Asia, Cambridge, Massa., Harvard U. Press, 2011
Weightman, Barbara – Dragons and Tigers: A Geography of South, East and Southeast Asia, N. Iorque, J. Wiley, 2011