Sumários

Para uma ética da glória e da virtude. Ilíada, 1-5

1 Março 2016, 12:00 Abel Pena

O conflito épico Aquiles/Agamémnon. Briseida e Criseida: origens, estatuto,geras, etnonímia e patronímia. Crises e os apoina. Crises, Apolo e a epizootia. Características e epítetos de Apolo. Questões sobre a construção do herói homérico. O herói épico e a sociedade homérica. Estatuto de Aquiles e de Agamémnon (wanax). O ideal do herói homérico. Os códigos épico-sociais: psógos, doxa, aidôs, epainos. Para uma ética da glória (kléos) da memória (mnemósyne) e da excelência (arete). Comentário sobre o desfecho do canto I: contraste entre mundo divino e humana; Apolo, a lira, o canto e as Musas. O banquete dos deuses.o final em happy ending. A invocação às Musas da memória (II, 482). Homero, um poeta escrupuloso. O catálogo das naus. Referência temporal (II,134...)- O canto III e o começo das aristeias épicas. Duelo singular entre Menelau e Páris-Alexandre. A guerra como espectáculo. Taltíbio, o arauto. Sobre os arautos na sociedade homérica. Os médicos de guerra: iatroi. Os Asclepíades. Homero e a medicina ocidental. Focalização de Diomedes no canto V. Características deste herói. Diomedes e Eneias. Diomedes e Afrodite.



Próximas leituras:
Ilíada: cantos 6 a 18


Para uma ética da glória e da virtude. Ilíada, 1-5

1 Março 2016, 10:00 Abel Pena

O conflito épico Aquiles/Agamémnon. Briseida e Criseida: origens, estatuto,geras, etnonímia e patronímia. Crises e os apoina. Crises, Apolo e a epizootia. Características e epítetos de Apolo. Questões sobre a construção do herói homérico. O herói épico e a sociedade homérica. Estatuto de Aquiles e de Agamémnon (wanax). O ideal do herói homérico. Os códigos épico-sociais: psógos, doxa, aidôs, epainos. Para uma ética da glória (kléos) da memória (mnemósyne) e da excelência (arete). Comentário sobre o desfecho do canto I: contraste entre mundo divino e humana; Apolo, a lira, o canto e as Musas. O banquete dos deuses.o final em happy ending. A invocação às Musas da memória (II, 482). Homero, um poeta escrupuloso. O catálogo das naus. Referência temporal (II,134...)- O canto III e o começo das aristeias épicas. Duelo singular entre Menelau e Páris-Alexandre. A guerra como espectáculo. Taltíbio, o arauto. Sobre os arautos na sociedade homérica. Os médicos de guerra: iatroi. Os Asclepíades. Homero e a medicina ocidental. Focalização de Diomedes no canto V. Características deste herói. Diomedes e Eneias. Diomedes e Afrodite.



Próximas leituras:
Ilíada: cantos 6 a 18


A Ilíada.  Mito e história. Assunto e estrutura.

26 Fevereiro 2016, 12:00 Abel Pena

O que uma epopeia? A Ilíada e herói épico.Mito e epopeia. Sobre a 'cólera funesta de Aquiles'. A guerra entre Aqueus e Troianos. Homero e as diversas formas de designar os Gregos na Ilíada: os etnoguerreiros.Mito e história da guerra de Tróia, hoje Hissarlik (Turquia). Etapas do mito: as bodas de Tétis e de Peleu, o julgamento de Páris, o rapto de Helena. Das formas de transgressão da hospitalidade aos preparativos bélicos e ao resgate de Helena. Motivos reais, históricos,políticos e guerreiros. A ideologia da guerra e o expansionismo micénico. Em torno da historicidade da Ilíada. Testemunhos epigráficos, arqueológicos, literários. Tróia e Micenas, o sonho de H. Schliemann: do tesouro de Príamo ao tesouro do Atreu. A estratigrafia de Tróia. H. Schliemann, C. Blegen, W. Dörpfeld. A Tróia VIIa. Etiologias da destruição de Tróia. Tróia e a civilização Hitita (Hattusa). As descobertas arqueológicas e linguísticas. Bedriche Hrozný e a decifração da escrita cuneiforme Hitita (1914).Elementos estruturais do poemas épico. As invocações épicas do poema. Simbolismo da invocação: a invocação às Musas. Calíope e poesia épica. Técnicas narrativas: ab ouo e in medias res. A narração in medias res da Ilíada. Recursos estético-literários: fórmulas da tradição oral, símiles, epítetos, pratronímicos, etnónimos.Leitura e comentário de excertos do canto I.


Bibliografia: 

 King, W, Heinrich Schliemann: Heros and Mythos. University of Texas, 1997

Raaflaub, K. A. (1998), ‘Homer, the Trojan war and history’, The Classical world 91.5, pp. 386-403.

Bennet, J. (1997), ‘Homer and the Bronze Age’, A new companion to Homer, Leiden, 511-533.

Finley, M. I. (1988), O mundo de Ulisses, Lisboa.

Foxhall, L., Davies, J. K., eds. (1984), The Trojan War: Its Historicity and Context, Bristol, 1984



A Ilíada. Mito e história. Assunto e estrutura.

26 Fevereiro 2016, 10:00 Abel Pena

O que uma epopeia? A Ilíada e herói épico.Mito e epopeia. Sobre a 'cólera funesta de Aquiles'. A guerra entre Aqueus e Troianos. Homero e as diversas formas de designar os Gregos na Ilíada: os etnoguerreiros.Mito e história da guerra de Tróia, hoje Hissarlik (Turquia). Etapas do mito: as bodas de Tétis e de Peleu, o julgamento de Páris, o rapto de Helena. Das formas de transgressão da hospitalidade aos preparativos bélicos e ao resgate de Helena. Motivos reais, históricos,políticos e guerreiros. A ideologia da guerra e o expansionismo micénico. Em torno da historicidade da Ilíada. Testemunhos epigráficos, arqueológicos, literários. Tróia e Micenas, o sonho de H. Schliemann: do tesouro de Príamo ao tesouro do Atreu. A estratigrafia de Tróia. H. Schliemann, C. Blegen, W. Dörpfeld. A Tróia VIIa. Etiologias da destruição de Tróia. Tróia e a civilização Hitita (Hattusa). As descobertas arqueológicas e linguísticas. Bedriche Hrozný e a decifração da escrita cuneiforme Hitita (1914).Elementos estruturais do poemas épico. As invocações épicas do poema. Simbolismo da invocação: a invocação às Musas. Calíope e poesia épica. Técnicas narrativas: ab ouo e in medias res. A narração in medias res da Ilíada. Recursos estético-literários: fórmulas da tradição oral, símiles, epítetos, pratronímicos, etnónimos.Leitura e comentário de excertos do canto I.


Bibliografia: 

 King, W, Heinrich Schliemann: Heros and Mythos. University of Texas, 1997

Raaflaub, K. A. (1998), ‘Homer, the Trojan war and history’, The Classical world 91.5, pp. 386-403.

Bennet, J. (1997), ‘Homer and the Bronze Age’, A new companion to Homer, Leiden, 511-533.

Finley, M. I. (1988), O mundo de Ulisses, Lisboa.

Foxhall, L., Davies, J. K., eds. (1984), The Trojan War: Its Historicity and Context, Bristol, 1984



Apogeu e queda dos minóico-cretenses e micénicos. A sociedade micénica. Da idade do Bronze à Idade do Herói

23 Fevereiro 2016, 12:00 Abel Pena

Por que morrem as civilizações? Principais teorias. Causas humanas, causas naturais e causas mistas. Creta e os trabalhos de Spyridon Marinatos na ilha de  Tera. Estudos de dendronologia. O mito de Atlântida (Platão). Teorias sobre a ruína dos micénicos.O desaparecimento das cidades: Micenas, Pilos, Argos.  Em torno dos Dórios: J. Chadwick, Finley, Cartlege. A explicação por causas naturais. Estrutura da sociedade micénica. J. Chadwick e Michael Ventris e a descoberta do Linear B. A organização social: a trifuncionalidade. A organização política e militar: O wanax. A religião micénica e as concepções post-mortem.
Das Idades obscuras ao milagre grego (séc. IX-VIII a.C.). Principais características das Idades Obscuras. O ressurgir da Grécia: a fundação de colónias, o aumento demográfico, actividades produtivas, os jogos panhelénicos (776), a descobertas da escrita e a introdução do alfabeto (750). Cadmo e  alfabeto fenício.Da Idade do bronze à idade dos heróis. A mitologia do bronze e a mitologia do guerreiro. A simbologia do bronze gravado nas armas: o carro, a espada, os cavalos, os ornamentos. O bronze  como símbolo solar na Europa. Hesíodo e a 'raça divina de heróis'.

Bibliografia: J. Chadwick, The Mycenaean World. Cambridge University Press, 1976 
J. Chadwick,The decipherment of linear B. Cambridge University Press, 1967. 

Hesíodo, Trabalhos e Dias, 106-173

Leituras obrigatórias: Ilíada, I-IV