Sumários

Virgílio, Eneida: estrutura e simbolismo do canto VI

17 Maio 2016, 12:00 Abel Pena

O canto VI como cerne do poema épico virgiliano. Modelo homérico e superação. A chegada a Cumas. Cumas na história da colonização grega. Do templo de Apolo ao antro ctónico da Sibila. Em busca do pai Anquises. Eneias e a Sibila de Cumas. A catábase de Eneias e as grandes catábases da Antiguidade. A descida de Eneias aos Infernos (Inferi) como modelo das 'viagens ao além' no imaginário medieval.  O ramo de ouro na teoria de J. G. Frazer. A Sibila no papel de guia psicopompo. O Averno. Geografia e topografia do mundo infernal, Locus horribilis. Figuras e personagens do Averno. penas e castigos no Averno. Mito, história e imaginário ocidental.  O locus amoenus. Museu, optime uates. Do poeta Museu a Dante e à leitura alegórica do poema. Eneias diante de Anquises. Metemsomatose e metempsicose: passado, presente e futuro. Os homens ilustres de Roma, ascendências e descendências. Significado destas teorias no contexto cultural, político e religioso de Roma no tempo de Augusto. Conclusão: o canto VI como convergência isotópica para a glorificação de Roma e de Augusto.


Leituras: Eneida, VII-XIIObra de consulta: J.G. Frazer, The Golden Bough, 11 vols., 1911-1915, trad. Castelhana, La Rama Dorada, Fondo de Cultura Economica, 3ed. México, 1956.


Virgílio, Eneida: estrutura e simbolismo do canto VI

17 Maio 2016, 10:00 Abel Pena

O canto VI como cerne do poema épico virgiliano. Modelo homérico e superação. A chegada a Cumas. Cumas na história da colonização grega. Do templo de Apolo ao antro ctónico da Sibila. Em busca do pai Anquises. Eneias e a Sibila de Cumas. A catábase de Eneias e as grandes catábases da Antiguidade. A descida de Eneias aos Infernos (Inferi) como modelo das 'viagens ao além' no imaginário medieval.  O ramo de ouro na teoria de J. G. Frazer. A Sibila no papel de guia psicopompo. O Averno. Geografia e topografia do mundo infernal, Locus horribilis. Figuras e personagens do Averno. penas e castigos no Averno. Mito, história e imaginário ocidental.  O locus amoenus. Museu, optime uates. Do poeta Museu a Dante e à leitura alegórica do poema. Eneias diante de Anquises. Metemsomatose e metempsicose: passado, presente e futuro. Os homens ilustres de Roma, ascendências e descendências. Significado destas teorias no contexto cultural, político e religioso de Roma no tempo de Augusto. Conclusão: o canto VI como convergência isotópica para a glorificação de Roma e de Augusto.


Leituras: Eneida, VII-XIIObra de consulta: J.G. Frazer, The Golden Bough, 11 vols., 1911-1915, trad. Castelhana, La Rama Dorada, Fondo de Cultura Economica, 3ed. México, 1956.


Virgílio, Eneida, I-IV

13 Maio 2016, 12:00 Abel Pena

Estrutura do poema virgiliano. O modelo homérico e a narrativa in medias res. A chegada à Sicília. Oponentes e adjuvantes dos troianos. Chegada a Cartago. Eneias e o fides Achates e a arte de explorar a geografia da região do Norte de África. Teomorfose e antropomorfose de Vénus: 'parfum de femme' como forma de reconhecimento sensorial. Visita a Cartago. O templo de Juno Encontro com Dido. Os presentes de hospitalidade. A paixão de Dido. O canto de Iopas, o aedo: mito e poesia. A grande analepse de Eneias (II-III). Mapa da viagem e comentário as principais episódios: o cavalo de Tróia, o castigo de Laocoonte. A estátua de  Laocoonte como obra-prima da arte helenística. A queda de Tróia e suas manifestações artísticas ao longo dos tempos. A fuga Eneias: o Pius Aeneas. De Tróia a Drépano e a morte de Anquises. A centralidade do canto IV: os amores de Dido e Eneias. Idílio e tragédia. Da maldição de Dido às guerras púnicas. Pervivências do episódio na arte. Audição de Dido e Eneias de Henry Purcel. O canto V e os jogos fúnebres em honra de Anquises. Eneias, herói prófugo e fundador de cidades. As mulheres incendiárias. Forte presença e simbolismo do elemento maravilhoso


Virgílio, Eneida, I-IV

13 Maio 2016, 10:00 Abel Pena

Estrutura do poema virgiliano. O modelo homérico e a narrativa in medias res. A chegada à Sicília. Oponentes e adjuvantes dos troianos. Chegada a Cartago. Eneias e o fides Achates e a arte de explorar a geografia da região do Norte de África. Teomorfose e antropomorfose de Vénus: 'parfum de femme' como forma de reconhecimento sensorial. Visita a Cartago. O templo de Juno Encontro com Dido. Os presentes de hospitalidade. A paixão de Dido. O canto de Iopas, o aedo: mito e poesia. A grande analepse de Eneias (II-III). Mapa da viagem e comentário as principais episódios: o cavalo de Tróia, o castigo de Laocoonte. A estátua de  Laocoonte como obra-prima da arte helenística. A queda de Tróia e suas manifestações artísticas ao longo dos tempos. A fuga Eneias: o Pius Aeneas. De Tróia a Drépano e a morte de Anquises. A centralidade do canto IV: os amores de Dido e Eneias. Idílio e tragédia. Da maldição de Dido às guerras púnicas. Pervivências do episódio na arte. Audição de Dido e Eneias de Henry Purcel. O canto V e os jogos fúnebres em honra de Anquises. Eneias, herói prófugo e fundador de cidades. As mulheres incendiárias. Forte presença e simbolismo do elemento maravilhoso


Virgílio, a Eneida e panorama cultural do século de Augusto

10 Maio 2016, 12:00 Abel Pena

Contextualização política. O primeiro triunvirato: Octaviano, Marco António e Lépido. A batalha de Áccio e seu significado no contexto político romano. O século de Augusto: princeps, imperium, aurea aetas. Augusto, reformador e restaurador da moral e dos cultos antigos. As reformas religiosas e sociais. Contornos ideológicos da propaganda augustana. Vida cultural e intelectual do século de augusto e o contexto cultural da Eneida. A helenização da cultura latina. Os círculos literários augustanos. O mecenato, as bibliotecas, as correntes literárias. Os poetas alexandrinos e os poetae noui latinos. Virgílio e os neoteroi. Vergílio, mestre do classicismo e do humanismo latino. O ideário poético de Virgílio: imitatio, aemulatio, superatio. Virgílio e as fontes da Eneida: ciclo das lendas itálicas, genealogias míticas, fontes literárias gregas, fontes arqueológicas e históricas, investigação pessoal. Composição da Eneida. A Eneida e os Poemas Homéricos: elementos de tradição e de inovação. Questões em torno da controversa presença de Augusto no poema virgiliano. Augusto ou Roma na Eneida?


Leituras, Virgílio, Eneida, 1-6