Sumários

O constructivsmo soviético: Dziga Vertov (2)

6 Abril 2018, 12:00 Fernando Guerreiro

1. o "estado das artes" na Rússia anterior a 1917; do "cubo-futurismo" ao "suprematismo" e ao "constructivismo": o  "constructivismo" no cinema - um "fenómeno tecnológico" e não "arte" (Alexei Gan, Vertov).

* projecção da sequência do mercad de "Kino-Glazs" de Dziga Vertov (1924)
Bibliografa: texto de Teresa Mendes Flores sobre "o Homem da Câmara de Filmar" (pasta da cadeira)


Robert Wiene, "O Gabinete do Dr Caligari" (2)

23 Março 2018, 12:00 Fernando Guerreiro

4.2. "Caligari"(1920): 4.2.1. una alegoria do cinema; entre o "cinema de atracções" (a feira) e o "cinema de arte" (a pintura); 4.2.2. uma teoria do "espectador": entre o "devir Cesare" (Hipnose, passivização) e o "devir Caligari"( alucinação, a via tirânica) (Kracauer); 4.2.3. um cinema da "simulação": a forma pintura (-gravura); 4.2.4. uma economia do "desejo": o personagem de Jane (cinema, sonho e psicanálise).

* projecção de um dvd do filme


O Expressionismo Alemão

20 Março 2018, 12:00 Fernando Guerreiro

1. aspectos da estética expressionista na Pintura (1910-1924)
2. No cinema - duas vias: 2.1. uma estética da Luz (dramaturgia do claro-escuro: Murnau); 2.2. a imagem plástica (como pintura, gravura: R. Wiene, "Caligari");
3. existe um Cinema expressionista? O Cinema de Weimar (1919-1933): 3.1. o Expressionismo (1920-19224); a "revolta dos filhos" (Peter Gay); 3.2.a Nova Objectividade (1924-1933) - o "Kammerspielfilm" (Pabst): a "vingança dos pais" (P. Gay);
4. o caso de "O Gabinete do Dr Caligari" (Robert Wiene, 1920): 4.1. um "filme expressionista"? (R. Ihering); 4.2. a querela da autoria:  filme de produtor(es), de argumentistas, cenógrafos ou do realizador?
* projecção do início de "Fausto" de Murnau (1926)
Bibliografia:: texto de Rudolf Kraus ("Expressionismo e cinema", 1926) na pasta da cadeira


Cinema e Modernidade

16 Março 2018, 12:00 Fernando Guerreiro

1. o cinema como arte nova, jovem e moderna: da Idade da Máquina (Delluc, Apollinaire, Léger, Griffith); o novo paradigma  do "belo" . a "velocidade" (Marinetti); estado estético do "objecto" (Léger); 

2. o cinema como "arte visual" (Canudo): da "imagem" (Léger): 2.1. o momento da Cineplastia (Canudo, Faure), 2.2. analogia com a Música: mais "sugestão" do que "imitação" (Canudo); 2.3. crítica da "intriga" e do "narrativo" (Léger).
* projecção de "Manhatta" de Paul Strand/ Charles Scheler (1921) e de "Ballet Mécanique" ,de Fernand Léger (1924)


D.W. Griffith, "Broken Blossoms" (1919)

13 Março 2018, 12:00 Fernando Guerreiro

1. "Broken Blossoms" (1919): 1. um cinema psicológico: o uso do Grande-plano ("close up"), da montagem paralela e dos intertítulos (poetizados, literários) como marcas do "autor" e da função da narração (Tom Gunning); 2. o discurso do "desejo". 2.1. duplo interdito: de idade e raça; 2.2. entre inibição e sublimação; 2.3. a triangulação da cena do desejo (diferido, visto por um ecrã=vitrina); 2.4. situação do "objecto" (Lucy) entre a metáfora (floral) e o fetiche ( a boneca); 3. da deflação do Melodrama ("por defeito") à emergência do cinema (como aura, luminosidade).
* projecção comentada do filme de Griffith
Bibliografia: artºs de Nick Brown e Julia Lesage na pasta da cadeira.