O cinema de Vertov (2)

30 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro

2. a "imagem-esponja", simultaneísta-interseccionista (herdada do Futurismo): 2.1. o carácter imanente (e resolvido) do real na imagem; 2.2. a crítica de Eisenstein: uma concepção  intervencionista  de cinema (o "cálculo atracional"): não um Cine-Olho (contemplativo, impressionista) mas um Cine-Punho (acção); 3. o modelo da Montagem: uma "teoria dos intervalos", o filme como objecto "100% visual"; o "filme-objecto"; 4)o carácter autorefecencial de "O Homem da Câmara de Filmar" (1929) enquanto dispositivo óptico global.

 * projecção (comentada) de um dvd do filme  

O constructivismo soviético: Dziga Vertov (1)

28 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro

1. o "estado das artes" na Rússia anterior a 1917: do "cubo-futurismo" ao "suprematismo" e "construtivismo"; 1.1. o construtivismo no cinema : um "fenómeno tecnológico" e não "arte" (Alexei Gan, Vertov);

2. o cinema de Dziga Vertov: Cine-Olho (Kino-Glazs)= Cinema- verdade (Kino-Pravda): uma concepção mecânica e óptica do cinema (manifesto "WE"); um cinema "100% visual" (e especificamente cinematográfico).

* projecção da sequência do mercado (compra de carne) de "Kino-Glazs" (1926) de D. Vertov.

Bibliografia: texto de Teresa Mendes Flores sobre "O Homem da Câmara de Filmar"  (pasta da cadeira) 

Robert Wiene, "O Gabinete do Dr Caligari" (2)

23 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro

4.2. "O Gabinete do Dr Caligari " (1920): 4.2.1. uma alegoria do cinema: entre o "cinema de atracções" (a feira) e o "cinema de arte" (a pintura); 4.2.2. um cinema da "simulação": a forma-pintura (gravura) (Balàzs);os cenários constroem o espaço; actores como efeitos do cenário (Eisner, Kraus)  ; 4.2.3. uma teoria do "espectador". entre o "devir Cesare" (Hipnose, passivização)  e o "devir Caligari" (alucinação, via tirânica) (Kracauer); 4.2.4. uma economia do "desejo". o personagem de Jane (cinema, sonho e psicanálise)

* projecção de um dvd do filme

O Expressionismo Alemão

21 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro

1. aspectos da estética expressionista na Pintura (1909-1924);

2. No cinema - duas vias: 2.1. uma estética da Luz (dramaturgia do claro-escuro: Murnau); 2.2. da imagem plástica (como pintura, gravura: "Caligari");

3. o cinema de Weimar (1918-1933): 3.1. o Expressionismo (1920-1924): a "revolta dos filhos" (Peter Gay); 3.2. a Nova Objectividade (1925-1933): o "kammerspielfilm" (Pabst) : a "vingança dos pais" (P. Gay);

4. o caso de "O Gabinete do Dr Caligari" de Robert Wiene (1920): 4.1. um filme "expressionista"? (R. Ihering); 4.2. a querela da "autoria": filme de produtor(es), argumentistas, cenógrafos ou do realizador?

* projecção do início do "Fausto" de F. W. Murnau (1926)

Bibliografia: texto de R. Kraus ("Expressionismo e Cinema", 1926) na pasta da cadeira; textos de L. Eisner e de T. Elsaesser na Antologis

Cinema e Modernidade

16 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro

1. o cinema como arte nova, jovem e moderna (Delluc); da Idade da Máquina (Léger): "maquinar" a poesia como se "maquinou" o mundo (Apollinaire); o novo paradigma do "belo" - a "velocidade" (Marinetti); estética do objecto e do fragmento (Léger);

2. o cinema como "arte visual" (Canudo): da Imagem (Léger); 2.1. o momento da Cineplastia (Canudo, Faure); 2.2 a analogia com a Música : mais "sugestão" do que "imitação"/"descrição"; crítica da "intriga" e do "narrativo" (Léger)

* projecção de filmes de Hans Richter e de Fernand Léger ("Le Ballet Mécanique", 1924)