Sumários
D.W. Griffith, "Broken Blossoms" (1919)
14 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. "Broken Blossoms" (1919): 1. um cinema psicológico: o uso do Grande-plano (Close-up), da montagem paralela e dos intertítulos (poetizados, literários) como marcas de "autor" e da função da narração (T. Gunning); 2. o discurso do desejo: 2.1. duplo interdito: de idade e raça; 2.2. entre inibição e sublimação; 2.3. a triangulação da cena do desejo (diferido, visto por um ecrã/ vitrina): situação do objecto (Lucy) entre a metáfora (floral) e fetiche (a boneca); 3. da deflação do Melodrama ("por defeito") à emergência do cinema (como aura, luminosidade).
* projecção de um dvd do filme
Bibloigrafia: textos de Nick Brown e Julia Lesage na pasta da cadeira
O cinema de D. W. Griffith (1)
9 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. Griffith: o "inventor da linguagem cinematográfica"? Griffith como figura plural e lugar de tensões;
2. o ano de 1908: constituição da MPPC, o primeiro "trust" do cinema: regulação, standardização e reforma (técnica e moral) da indústria; o novo público (feminino, alfabetizado, de classe média) e o novo produto comercial ("one-reel film");
3. a concepção de cinema de Griffith: 3.1. como linguagem universal, visual, do movimento e democrática; 3.2. diferenças em relação ao teatro: a relação com a Literatura (Dickens, o Naturalismo) e o Teatro (drama e melodrama); representação contida ("restrained"); 3.3 persistência do modelo do teatro (Gunning) e elementos especificamente cinematográficos: o "close up" e a Montagem paralela.
* projecção do filme da Biograph, "Death's Marathon" (1913)
Bibliografia: texxto de Eisenstein ("Dickens, Griffith e nós"), na pasta da cadeira (fotocopiadora verde); artºs de Tom Gunning e Griffith na Antologia
O Cinma das Atracçoes
7 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. um cinema de exibidores: o carácter multimédia e audiovisual da primeira sessão de cinema; a função do som: efeito de real e actualização das imagens; interacção e direito ao ruído do público;
2. o cinema de atracções (1896/ 1908): um cinema da "mostração" ("showing" mais do que "telling"), exibicionista e performativo;
3. o Modo Primitivo de Representação (N. Burch): 3.1.o cinema unipontual: o plano como "quadro"; frontalidade e centração; descontinuidade e fechamento sobre si; o comentário exterior pelo "lecturer"/ "bonimenteur" ou pelos "intertítulos"; 3.2. o cinema pluripontual: a forma de transição do "chase film"; a introdução do tempo, do "fora de campo" e da "montagem" - primeiro "horiozontal" (sucessividade, alternância"), depois "vertical" (simultaneidade, paralelismo).
* projecção de filmes, nomeadamente "The Great Train Robbery" (1903) de Edwin S Porter.
Bibliografia: artºs de Tom Gunning., André Gaudreault e Noel Burch na Antologia
O cinema de Georges Méliès
2 Outubro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. as duas vias do cinema: o cinema do "registo" e da reprodução do real (Mimese)= os Lumière / o cinema da "fábula" (do artifício; "truc") e da Metamorfose= Méliès (segundo Sadoul, Langlois, Morin e Godard);
O cinema dos Lumière
30 Setembro 2015, 10:00 • Fernando Guerreiro
O cinema antes do cinema (2): 2.2. o paradigma da Fotografia: as experiências de cronofotografia (análise do movimento) de Muybridge (sucessividade) e Marey (sobreposição, simultaneidade, imagem-fluxo);
2.3. os dispositivos de cinema (síntese da imagem): o Kinetoscópio de Edison (1894) e o Cinematógrafo dos Lumière (1895). 2.3..1.O Cinema dos Lumière: i) a reacção do público às primeiras imagens de cinema: o modelo de percepção "alucinatório primitivo" (Rittaud-Hutiné). O caso de Gorki em 1896; ii) características técnico-formais da produção Lumière (1895-1905).
* projeccção de alguns filmes Lumière