Sumários

O Neo-Realismo italiano

4 Dezembro 2015, 10:00 Fernando Guerreiro

A "forma aberta" do Neo-realismo italiano.

1. aspectos históricos: adopção do termo; ruptura ou continuidade?; periodização; 
2. plano estético: 2.1. mais uma "ética" do que uma "estética" (Rossellini); 2.2. um cinema do "real": i) um cinema dos "factos" (Rossellini): a "imagem-facto" (Bazin); ii) um cinema do "encontro" (Zavattini); iii) uma estética da "imanência": o Plano-sequência (Bazin); 2.3. um cinema da "duração":  da "espera" (Rossellini) , da "análise" (Zavattini); 2.5 um cinema "colectivo" e "coral" (Rossellini); 2.6. do "indivíduo" : crítica do "actor" (profissional (Zavattini); 2.6.uma "forma aberta":  crítica da "ficção "(Zavattini) e do "argumento" (Zavattini, Rossellini); 2.7. a "libertação do espectador" (Zavattini).
 * projecção de "Gente do Pó" (1943/7) de M. Antonioni 


Orson Welles, "Citizen Kane" 82)

2 Dezembro 2015, 10:00 Fernando Guerreiro

4. "No Trespassing": resistência à interpretação, opacidade (formal) do enigma ((Rosebud); 4.1. do Prólogo ao Epílogo, um círculo sobre o vazio (quem é Kane?, Rosebud); o ponto de vista da Anamorfose : morte; 4.2. Xanadu: perda da "aura" e colecção de "antics" (ruínas) (W. Benjamin).

 * projecção (comentada) de um dvd do filme


Uma segunda modernidade: Orson Welles

27 Novembro 2015, 10:00 Fernando Guerreiro

Orson Welles, "Citizen Kane" (1941)

1. a concepção "atraccional" de Forma: do Teatro e da Rádio para o Cinema; 2. a "voice-over" (=sobre): 2.1. caracterização (Sarah Kosloff); 2.2. a fixação de um plano de Enunciação: do narrador fundamental (Marie-Claire Ropars); o uso da câmera subjectiva: na 3ª pessoa (Prólogo, Epílogo) e na 1ª pessoa (flashbacks); 2.3. no plano do enunciado: uma multiplicidade não-resolvida de pontos de vista / os narradores secundários (encaixados) (David Bordwell); 3.o Plano-sequência com profundidade de  campo: 3.1. a teorização de A. bazin em "A Evolução da Linguagem Cinematográfica"; 3.2.  como lugar de tensões e de internalização do Tempo: da Imagem-movimento à Imagem-tempo (Deleuze),  


O cinema sonoro (2)

25 Novembro 2015, 10:00 Fernando Guerreiro

1. The Jazz Singer (Allan Crosland, 1927): 1.1. do conto de Samson Raphaelson ao cinema; 1.2. a questão do "género": i) um "filme" ("feature film") ou um "Vitaphone long form"?; ii) entre o melodrama (familiar) e o musical; iii) entre o "mudo" e o "sonoro" (um "talkie" parcial); 1.3. a crise de identidade de Jack Robin: do nome, da imagem (como "shadow", "black face"), da voz/ canto (sagrado/ profano); análise da cena ao piano de Jack com a mãe e a fala do pai: STOP"; 1.4.o final acrescentado: da ficção de "assimilação" à ficção de "sucesso".

 * projecção de parte do filme assim como do número final de "42th Street" de Lloyd Bacon/ Busby Berkeley (1932).


O Cinema sonoro

20 Novembro 2015, 10:00 Fernando Guerreiro

1. o carácter estruturante do som, enquanto ausência, no 1º cinema: o carácter audiovisual das primeiras sessões; diversas modalidades de presença do som; função de actualização/ presentificação e de compensação da desrealização das imagens; 2. a passagem ao sonoro: 2.1. a 1ª entrada do som na década de 10 nos EUA e em França: as "phonoscènes" da Gaumont (Alice Guy); 2.2. a 2ª entrada nos anos 20: dois sistemas : "sound-on-disc" e "sound-on-film"; dos "Vitaphone shorts"(1926) a "The Jazz Singer" (1927); 2.3. a "querela do som": renascimento ou morte do cinema? (Balàzs); mutações da forma (um "teatro cinematográfico"?); D.Bordwell: o sonoro completa e confirma orientação narrativa (e "realista") do cinema americano.

 * projecção de um "vitaphone short" com Al Jolson ("At the Plantation") e de um excerto (sobre a rodagem e projecção de um filme sonoro) de "Singing in the rain" de Stanley Donen/ Gene Kelly