Sumários

Da República ao Império

7 Maio 2025, 14:00 Martim Nunes França Aires Horta

Após Sula: Sertório, Espartaco, Pompeu e Crasso.

O consulado de Pompeu e Crasso.
Revisão da matéria.


Conquista de Itália e organização provincial: recursos humanos/financeiros; organização do território - II

6 Maio 2025, 11:00 Rodrigo Furtado

Conquista de Itália e organização provincial:

recursos humanos/financeiros; organização do território - II

 

1.     A prouincia.

1.1  As tarefas dos magistrados + prazo + eventualmente um espaço.

1.2  Carácter temporário + não fixo.

1.3  Ao longo do século II a.C.: as províncias tendem a fixar-se.

 

2.     A primeira organização provincial. O sistema de proconsulados/propreturas.

2.1   Os poderes dos procônsules/propretores.

2.2   Os objectivos dos procônsules/propretores.

 

3.     O contexto do Mediterrâneo ocidental.

2.1  A ausência de impérios territoriais.

2.2  Em 265 a.C. o poder romano era maior do que o de Siracusa e do que o de Cartago, excepto no mar.

 

4.     O contexto do Mediterrâneo oriental.

3.1  Em 200 a.C. o poder romano era maior em termos de mobilização militar do que qualquer poder no oriente; e em termos navais, era semelhante ao Egipto Prolemaico (que não enfrentou de imediato).

3.2  O enfrentamento da Macedónia com a aliança de Pérgamo. A destruição do adversário mais frágil.

3.3  O séc. II a.C.: a guerra contínua entre os Ptolemeus e os Selêucidas destruirá ambos os poderes: nove guerras entre 274-101 a.C.: a fragmentação do Império Selêucida; a regressão do Egipto.

 

5.     A supremacia naval romana a partir do século II a.C.

Rodrigo Furtado

Bibliografia Sumária:

Scheidel, W. (2019), Escape from Rome: The Failure of Empire and the Road to Prosperity, Princeton, 51-123.

Hopkins, K. (2009), ‘The political economy of the Roman Empire’, The dynamics of ancient empires. State power from Assyria to Byzantium, Oxford, 178-204.

______

Afzelius, A. (1942), Die römische Eroberung Italiens (340–264 v. Chr.), Copenhagen.

Bang, P. F.-Scheidel, W., eds. (2013), The Oxford handbook of the state in the ancient Near East and Mediterranean, New York.

Brunt, P. A. (1987), Italian manpower 225 B.C.–A.D. 14, Oxford.

Cagniart, P. (2007), ‘The late Republican army (146-30 BC)’, A companion to the Roman army, Malden, MA, Oxford, Victoria, 80-95.

Cornell, T. J. (2000), ‘The city-states in Latium’, A comparative study of thirty city-state cultures: An investigation conducted by the Copenhagen Polis Centre, Copenhagen, 209–228.

Eckstein, A. M. (2006), Mediterranean anarchy, interstate war, and the rise of Rome, Berkeley.

Eich, A-Eich, P. (2005), ‘War and state-building in Roman Republican times’, Scripta Classica Israelica 24, 1–33.

Gabba, E. (1976), Republican Rome. The army and allies, Oxford.

Gilliver, C. M. (1999), The Roman Art of War, Stroud.

Gilliver, K. (2007), ‘The Augustan reform and the structure of the Imperial army’, A companion to the Roman army, Malden, MA, Oxford, Victoria, 183-200.

Goldsworthy, A. (1996), The Roman Army at War, Oxford.

Goldsworthy, A. (2003), The complete Roman Army, London.

Harmand, J. (1967), L’armée et le soldat à Rome de 107 à 50 avant notre ère, Paris.

Harris, W. V. (1985), War and imperialism in Republican Rome 327–70 B.C., Oxford.

Harris, W. V. (2016), Roman power: A thousand years of empire, Cambridge.

Hin, S. (2013), The demography of Roman Italy: Population dynamics in an ancient conquest society 201 BCE–14 CE, Cambridge.

Holder, P. A. (1980), Studies in the Auxilia of the Roman Army from Augustus to Trajan, Oxford.

Keppie, L. (1984), The making of the Roman Army. London.

Le Bohec, Y.-Wolff, C., eds. (2000), Les légions de Rome sous le Haut-Empire, Paris.

Morley, N. (2010), The Roman empire: Roots of imperialism, London.

North, J. A. (1981), ‘The development of Roman imperialism’, Journal of Roman Studies 71, 1–9.

Ritterling, E. (1924/5), ‘Legio’, RE 12.1–12.2, 1186–1829.

Rosenstein, N. 2004. Rome at war. Farms, families, and death in the Middle Republic, Chapel Hill.

Saddington, D. B. (1982), The development of auxiliary forces from Caesar to Vespasian, Harare.

Scheidel, W. (1996), Measuring sex, age and death in the Roman empire: Explorations in ancient demography, Ann Arbor, MI.

Scheidel, W. (2006), ‘The demography of Roman state formation in Italy’, Herrschaft ohne Integration? Rom und Italien in republikanischer Zeit, Frankfurt a.M, 207–26.

Taylor, M. J. (2017), ‘State finance in the Middle Roman Republic: A reevaluation’, American Journal of Philology 138, 143–180.


Da República ao Império

5 Maio 2025, 14:00 Martim Nunes França Aires Horta

A Guerra Social e a “Questão Itálica”. 

A Guerra Civil de Mário, Cinna e Sula. 

A ditadura de Sula e a emergência de um modelo autocrático em Roma. 


Da República ao Império

30 Abril 2025, 14:00 Martim Nunes França Aires Horta

O Processo de Galba e a criação dos tribunais de extorsão.

A ascensão dos populares e a resposta senatorial. 

As reformas de Tibério Graco, Gaio Graco e Gaio Mário. 


Textos analisados em aula:

CIL I(2).2.1 583 - Lei de Gaio Graco de 122 AEC


Conquista de Itália e organização provincial: recursos humanos/financeiros; organização do território

29 Abril 2025, 11:00 Rodrigo Furtado


  1. Uma sociedade militarizada.

1.1   O ethos militar: uma aristocracia militarizada – um aristocrata é antes de mais um militar. Os dez anos de serviço militar.

1.2   Fiscalidade ligada à guerra. Para que serve pagar impostos? Uma fiscalidade muito baixa.

1.3   A guerra contínua: entre 410-100 a.C.: apenas 19 anos sem guerra.

1.4   A conscrição militar: um exército de cidadãos; serviço militar entre 6-10 anos (a partir de 200 a.C.);

1.5   A mobilização:

225 a.C.

160 mil legionários

214-212 a.C.

220-240 mil legionários

211-209 a.C.

160-185 mil legionários

208-203 a.C.

125-150 mil legionários

200-168 a.C

média de 120 mil legionários

91-88 a.C.

ca. 300 mil homens em armas

82-80 a.C.

ca. 250 mil homens em armas

49-32 a.C

ca. 400 mil homens em armas

 

1.6   Elevadíssima taxa de mobilização: entre 44-32 a.C. estavam mobilizados ca. 400 mil homens, num total de 1 milhão de cidadãos e 4-5 milhões de habitantes em Itália (apenas ultrapassada com Luís XIV em números absolutos- MAS França com 20 milhões de habitantes).

1.7   Quem combate? A exclusão dos capite censi.

1.8   A diminuição progressiva do census máximo para os capite censi:

1.8.1        antes da segunda guerra púnica: 11000 asses (2 asses = 1 pão);

1.8.2        depois da segunda guerra púnica: 4000 asses;

1.8.3        algures no terceiro quartel do século II: 1500 asses;

1.8.4        107: reforma de Mário – admissão dos capite censi no exército. A necessidade de terras.

 

  1. O sistema de conquista/aliança.

2.1   Uma sociedade internamente pacificada.

2.2   Uma cidadania desligada de etnicidade; uma cidadania ligada pela guerra.

2.3   The ‘alliance template’: a ausência de liderança; a partilha do saque; a responsabilidade pelos legionários respectivos.

2.4   Uma geografia militar: o domínio do Lácio.

2.5   A reorganização do espaço itálico: uma ‘revolução’ regional e os novos quadros políticos.

2.5.1        O ager romanus.

2.5.1.1    Roma e o território rural;

2.5.1.2    Cidades de cidadãos romanos;

2.5.1.3    Ciuitates sine suffragio.

2.5.2        Os socii.

2.5.2.1    Latinos;

2.5.2.2    Itálicos.

2.5.3         As obrigações dos aliados: a importância da manutenção da guerra.

2.6   O desinteresse romano pelos assuntos locais.

 

Uma imagem com mesa

Descrição gerada automaticamente

 

Uma imagem com mapa

Descrição gerada automaticamente

 

 

Rodrigo Furtado

Bibliografia Sumária:

Scheidl, W. (2019), Escape from Rome: The Failure of Empire and the Road to Prosperity, Princeton, 51-109.

----------------

Afzelius, A. (1942), Die römische Eroberung Italiens (340–264 v. Chr.), Copenhagen.

Bang, P. F.-Scheidel, W., eds. (2013), The Oxford handbook of the state in the ancient Near East and Mediterranean, New York.

Brunt, P. A. (1987), Italian manpower 225 B.C.–A.D. 14, Oxford.

Cagniart, P. (2007), ‘The late Republican army (146-30 BC)’, A companion to the Roman army, Malden, MA, Oxford, Victoria, 80-95.

Cornell, T. J. (1995), The beginnings of Rome: Italy and Rome from the Bronze Age to the Punic Wars (c. 1000–264 B.C.), London.

Cornell, T. J. (2000), ‘The city-states in Latium’, A comparative study of thirty city-state cultures: An investigation conducted by the Copenhagen Polis Centre, Copenhagen, 209–228.

Eckstein, A. M. (2006), Mediterranean anarchy, interstate war, and the rise of Rome, Berkeley.

Eich, A-Eich, P. (2005), ‘War and state-building in Roman Republican times’, Scripta Classica Israelica 24, 1–33.

Harris, W. V. (1985), War and imperialism in Republican Rome 327–70 B.C., Oxford.

Harris, W. V. (2016), Roman power: A thousand years of empire, Cambridge.

Hin, S. (2013), The demography of Roman Italy: Population dynamics in an ancient conquest society 201 BCE–14 CE, Cambridge.

Morley, N. (2010), The Roman empire: Roots of imperialism, London.

North, J. A. (1981), ‘The development of Roman imperialism’, Journal of Roman Studies 71, 1–9.

Scheidel, W. (1996), Measuring sex, age and death in the Roman empire: Explorations in ancient demography, Ann Arbor, MI.

Scheidel, W. (2006), ‘The demography of Roman state formation in Italy’, Herrschaft ohne Integration? Rom und Italien in republikanischer Zeit, Frankfurt a.M, 207–26.

Scheidel, W. (2019), Escape from Rome: The Failure of Empire and the Road to Prosperity, Princeton-Oxford, 51-123.

Taylor, M. J. (2017), ‘State finance in the Middle Roman Republic: A reevaluation’, American Journal of Philology 138, 143–180.