Sumários
Houve alguma crise no século III? Cinquenta anos alucinantes.
20 Março 2025, 11:00 • Rodrigo Furtado
I. O serviço militar durante o Principado.
1. A profissionalização do exército imperial: mas não desmilitariza a sociedade – com Augusto, 1/7 dos cidadãos estão nas legiões. Serviço militar profissionalizado de 10-16 anos. Estabilizam nos 300 mil efectivos de cidadãos em tempos de paz.
2. A provincialização do exército: recrutamento e presença militar.
1. Augusto: 68% dos legionários eram itálicos
2. ca. 50 d.C.: 48% dos legionários eram itálicos
3. ca. 100 d.C.: 22% dos legionários eram itálicos;
4. ca. 200 d.C.: 2% dos legionários eram itálicos;
3. A desmilitarização de Itália e das províncias mediterrâneas: o afastamento das legiões.
4. A militarização das elites e das populações de cidadãos de fronteira.
II. O que caracteriza a ‘crise do século III’?
1. As ameaças externas:
1.1 Os Sassânidas:
1.1.1 A dinastia sassânida: Ardashir I (224-242) – o ataque à Mesopotâmia e à Arménia e os raides pela Síria.
1.1.2 A incapacidade de resposta romana: a humilhante derrota de Valeriano na batalha de Edessa (260).
1.2 A pressão germânica no Reno-Danúbio. A incapacidade da resposta romana: a derrota de Décio em Abrito (Mésia Inferior). O abandono da Dácia (Aureliano).
2. O problema sucessório.
2.1 Como? Quem sanciona? Quem pode ser escolhido? Onde?
2.2 Pelo menos 30 imperadores entre 235 e 285. Apenas um não foi assassinado.
2.2.1 Pela guarda pretoriana; por inimigos; por rivais; pelos seus legionários;
2.2.2 O papel dos exércitos: perante a instabilidade militar e a irrelevância de Roma.
2.2.3 Os imperadores gálicos: Póstumo e sucessores;
2.2.4 Zenóbia e Vabalato: o reino de Palmira?
Rodrigo Furtado
Bibliografia Sumária
D. S. Potter, ‘The transformation of the Empire: 235-337 CE’ (2006).
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Barnes, T. D. (1981), Eusebius and Constantine, Cambridge, MA, London.
Barnes, T. D. (1982), The new empire of Diocletian and Constantine, Cambridge, MA, London.
Blois, L. de (2001), ‘The crisis of the third century A.D. in the Roman empire: a modern myth?’, The transformation of economic life under the Roman empire, Amsterdam, 204-217.
Corcoran, S. (20002), The empire of the tetrarchs: imperial pronouncements and government. AD 284-324, Oxford.
Corcoran, S. (2006), ‘Before Constantine’, The Cambridge Companion to Constantine, Cambridge, 35-58.
Drake, H. A. (2000), Constantine and the bishops: the politics of intolerance, Baltimore.
Hekster, O. (2008), Rome and its Empire, AD 193-284, Edinburgh.
Jones, A. H. M. (1948), Constantine and the conversion of Europe, London.
Le Bohec, Y. (2009), L’armée romain dans la tourmente : une nouvelle approche de la «crise du siècle III», Monaco.
Lieu, S. N. C., Montserrat, D. (1996), ed., From Constantine to Julian: pagan and Byzantine views on Constantine, London.
Lieu, S. N. C., Montserrat, D., ed. (1998), Constantine: history, historiography and legend, London-New York.
Van Dam, R. (2007), The Roman revolution of Constantine, Cambridge.
Van Dam, R. (2011), Remembering Constantine at the Milvian bridge, Cambridge.
White, J. F. (2005), Restorer of the World: the Roman Emperor Aurelian, Spellmount.
Williams, S. (1985), Diocletian and the Roman Recovery, London, New York.
As Origens de Roma
19 Março 2025, 14:00 • Martim Nunes França Aires Horta
O período da Monarquia. Os primeiros reis de Roma.
A família dos traquínios. O debate sobre a presença Etrusca em Roma.
As reformas de Sérvio Túlio. O método eleitoral em Roma: os comícios.
O principado romano: quatro dinastias; o senado; a guarda pretoriana.
18 Março 2025, 11:00 • Rodrigo Furtado
I. O controlo do senado; ser controlado pelo senado.
1. O fim da República?
1.1 A velha nobilitas: 30 senadores em 33 a.C.
1.2 A ‘censura’ de 28: a exclusão de 190 senadores.
1.3 Um novo census: 1 milhão de sestércios. Significado.
2. O reforço do poder do senado na época de Augusto e de Tibério: os senatusconsulta com força de lei; as ‘novas eleições’;
3. Senado, aristocracia, competição, prestígio, administração: o regresso ao passado?
4. A admissão de senadores provinciais;
5. Senado como representante último da República
II. Entre o regresso à República e a existência do imperador:
1. O esvaziamento das instituições republicanas: um novo funcionalismo.
i. Prefeitura da Cidade (27 a.C.);
ii. Prefeitura do Pretório (2 a.C.);
iii. Prefeitura das Vigílias (6 d. C.);
iv. Prefeitura da Anona (8 d.C.);
2. A construção de uma administração paralela: os libertos de Cláudio.
3. Os magistrados da República antiga: ordinários e sufectos; magistraturas de honra.
4. A morte dos comícios: um fim sem notícia.
5. Família Imperial: determina novo elemento na pirâmide social – proximidade a esta determina a posição relativa social.
Rodrigo Furtado
Bibliografia Sumária:
M. Beard (2015), SPQR. An history of Ancient Rome, London, 216-242.
……………………………….
Ando, C. (1997), ‘The administration of the provinces’, Companion to the Roman Empire, Malden, Oxford, Victoria, 177-192.
Bang, P. F. (2011), ‘Court and state in the Roman Empire – domestication and tradition in comparative perspective’, Royal court in dynastic states and empires. A global perspective, Leiden, Boston, 103-128.
Braund, D. (1988), The administration of the Roman Empire 241 B.C.–A.D. 193, Exeter.
Campbell, B. (1994), The Roman Army, 31 B.C.–A.D. 337. A Sourcebook, London, New York.
De Blois, L. ed. (2001), Administration, prosopography and appointment policies in the Roman Empire, Amsterdam.
Lendon, J. E. (1997), Empire of honour. The art of government in the Roman world, Oxford.
Millar, F. (1977), The emperor in the Roman world, London.
Millar, F. (2002), Rome, the Greek world and the East. 2. The Roman republic and the Augustan revolution, Chapel Hill, London, 271-291.
Sartre, M. (1991), L’Orient romain: provinces et sociétés provinciales en Méditerranée orientale d’Auguste aux Sévères (31 avant J.-C.–235 après J.-C.), Paris.
Talbert, R. J. A. (1984), The Senate of Imperial Rome, Princeton.
Wallace-Hadrill, A. (2011), ‘The Roman Imperial court: seen and unseen in the performance of power’, Royal court in dynastic states and empires. A global perspective, Leiden, Boston, 91-102.
Weaver, P. R. C. (1972), Familia Caesaris. A Social Study of the Emperor's Freedmen and Slaves, Cambridge.
As Origens de Roma
17 Março 2025, 14:00 • Martim Nunes França Aires Horta
Os mitos e lendas de fundação de Roma
Eneias. Rómulo e Remo.
A arqueologia de Roma Arcaica.
A vitória de Augusto e a restauração da República: entre a monarquia e a civilidade.
13 Março 2025, 11:00 • Rodrigo Furtado
I. O segundo triunvirato (43-33): triunviri rei publicae constituendae consulari potestate.
1. Imperium domimilitiaeque por cinco anos (renovados depois para 37-33).
2. A segunda proscrição: 150 senadores + 150 cavaleiros.
3. A divinização de César por um plebiscito.
4. A batalha de Filipos (42).
5. Os acordos de Bríndisi (40):
5.1 a ‘partilha’ do império.
5.2 de novo casamento: M. António e Octávia;
II. Episódios de uma relação difícil.
1. A ruptura com Lépido (36).
2. António no Oriente.
2.1 O poder de António no Oriente, entre Atenas, Tarso e Alexandria; Cleópatra.
2.2 As aclamações na Ásia Menor: o novo Dioniso.
2.3 Os filhos de António e Cleópatra.
2.4 A reorganização do Oriente:
a. Os estados-satélite de Roma: o exemplo da Palestina; o reforço do Egipto de Cleópatra;
b. O falhanço da campanha contra os Partos em 36 a.C.;
c. A campanha arménia.
d. As doações de Alexandria em 34 a.C.
e. O ‘triunfo’ de Alexandria:
3. A caminho da ruptura.
3.1 a propaganda anti-antoniana.
3.2 a não renovação do triunvirato.
3.3 o divórcio de Octávia (32).
3.4 O ‘testamento’ de António: a sepultura em Alexandria; reconhecimento de Cesarião.
III. A «última guerra».
1. António: inimigo público. A guerra contra o Egipto.
2. A batalha de Áccio (2 de Setembro de 31): o significado.
3. A conquista de Alexandria (1 de Agosto de 30): o fim de António, de Cleópatra e de Cesarião.
IV. A ideologia do vencedor: optimus status rei publicae.
1. A conquista do orbe.
2. A idade do ouro.
3. A paz
4. O regresso ao passado.
5. Diui filius.
Rodrigo Furtado
Bibliografia Sumária:
M. Beard (2015), SPQR. An history of Ancient Rome, London, 337-385.
……………………………….
Galinsky, K., ed. (2005), Cambridge Companion to the Age of Augustus, Cambridge.
Goodman, M. (1997), The Roman world. 44 BC-AD 180, London-New York.
Millar, F. (2002), Rome, the Greek world and the East 1. The Roman republic and the Augustan revolution, Chapel Hill, London.
Millar, F., Segal, E., ed. (1984), Caesar Augustus: Seven Aspects, Oxford.
Raaflaub, K., Toher, M., ed. (1990), Between Republic and Empire, Berkeley.
Sherk, R. K. (1988), The Roman Empire: Augustus to Hadrian, Cambridge.
Syme, R. (1939), The Roman Revolution, Oxford.
Wiseman, T. P., ed. (1985), Roman Political Life, 90 BC–AD 69, Exeter.
Yavetz, Z. (19882), Plebs and Princeps, Oxford.