Sumários
A Ásia Grega e o Ocidente-Oriente/ “Xi-Dong” da China Antiga
9 Outubro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 7
09-10-2018
A Pérsia/Irão e a India como “Oriente”/Ásia para a Grécia e como “Ocidente” para a China (s.V a.c. – s. II a. c.) . A India como Ásia Extrema habitada dos Gregos e Ocidente luminoso do Budismo para a China. Algumas fontes chinesas: de “ Xi Wangmu”/ Rainha Mãe do Ocidente, a Zhang Qian/s. II a. c. e Faxian (340? – 429?).
A valoração e oposição civilizado/polido-bárbaro, sedentário urbanizado/nómada na Grécia e China Antigas (Huaxia). As placas eurasiáticas histórico-culturais: Irão/Pérsia e Rússia/Reino de Moscovo. Placas de conexão marítima eurasiática Italianos/Portugal. A emergência do Islão frente à Europa e à China.
Bibliografia mencionada:
Kieschnick, J. e M. Shahar (ed.) – India in the Chinese imagination: myth, religion and thought, Philadelphia, U. of Pennsylvania Press, 2013
Sima Qian – Records of the Grand Historian, ed. Burton Watson, N. Iorque, Columbia U. Press, 1993, 3 vols.
Yu Taishan – A concise commentary on memoirs of western regions in the official histories of the western and eastern Han, Wei, Jin and Southern and Northern Dynasties, Beijing, C. Press, 2014
Ásia em língua Grega e Cientistas Sociais Asiáticos (sugestões de trabalho de grupo)
4 Outubro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 6
04-10-2018
Cientistas Sociais Chineses, Indianos, Coreanos, Japoneses. Algumas sugestões de trabalho: da Antropologia Chinesa, Fei Xiatong (1910-2005); Francis L. K. Hsu (1909-1999); Kuang C. Chang (1931-2001) a economistas como Amartya Sen (1933- ) J. Yifu Lin; Ho-Joon Chang (1963- ); Kenichi Ohmae (1943- ), passando por Yi-Fu Tuan (1930- ) e Arjun Appadurai (1949- ).
O termo e a ideia de Ásia em Herôdoto de Halicarnasso (c. 485-420 a. c.) O primeiro modelo de oposição Europa-Ásia, Sol Poente – Sol Nascente, Ocidente-Oriente, a propósito das guerras médicas (499-475 a. c.). A trilogia de opostos chave (cosmopolítica, religiosa, civilidade). A disseminação da ideia de Ásia/Asiático em Aristóteles-Política. A História de Políbio (c. 208 a. c. – c. 125 a. c.) e a lógica dos Impérios Persa e Romano, Impérios Asiáticos e Império Europeu global/mundial.
Fundamentos de Análise em C. Sociais e Humanidades e Hipóteses de Trabalho Analítico de Grupo
2 Outubro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 5
02-10-2018
Princípios reguladores da análise a implicar a todo e qualquer objeto, tema, problema (de palavras a coisas). Os fundamentos da: Imanência; Autonomia; Totalidade/Conjunto; Interdependência. Do sentido que emerge às imbricações/conexões passando pelo domínio próprio e pelas partes em articulação. Exemplos práticos de operar com estes quatro instrumentos nos trabalhos de grupo e nas leituras mínimas obrigatórias.
Breve apresentação de alguns autores japoneses da lista distribuída de cientistas sociais asiáticos. Comentários a obras, em inglês, de Yukicki Fukuzawa (1835-1901); Okakuro Kakuzo (1862-1913); W. Tetsurô (1889-1960); Umesao Tadao (1920-2010); Kojin Karatani (1941- ).
Bibliografia mencionadar:
Abbott, Andrew – Digital Paper: A manual for research and writing with library and internet materials, Chicago, U. of Chicago Press, 2014
Havek, F. A. Von – The use of Knowledge in Society, the American Economic Review, vol. XXXV, September, 1945, n. 4, p. 519-530
Moraes, W. de – O Culto do Chá, Kobe, 1905
Sawyer, Ralph D. – The Seven Military Classics, Boulder, Westview press, 1993
O Nascimento da palavra/ideia Ásia
27 Setembro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 4
27-9-2018
Ásia: Uma palavra-chave, palavra central no ordenamento e compreensão do mundo. Estas palavras coisificadas/reificadas são politemporais e poliespaciais: multimilenares e / ou multisseculares. São palavras inextensas/globais de indefinição geral: as fronteiras-limite da Ásia (Rio Jordão, Bósforo, Volga, Urais). São palavras hiperdensas carregadas e concentradas de sentido, valoração, conotação (Ásia não é apenas Oriente e Oriente não é apenas Sol Nascente pois transporta as metáforas do luz , luxúria, exótico). São palavras-ideia centrais e nucleares (a Ásia em jónico na mitologia grega, na geografia e história, filosofia e política).
A Ásia é uma palavra-chave na identidade – diferença Europeia. É o espelho por excelência da Europa (Ásia, Sol Nascente/Oriente e Europa, Sol Poente/Ocidente na Grécia do S. VIII-S. V a. c.).
Bibliografia complementar:
Crosby, Alfred – Ecological Imperialism: The Biological Expansion of Europe, Cambridge, C. U. Press, 1996/ 1. Ed., 1986
Mu-Chou Poo – Enemies of Civilization: Attitudes Toward Foreigners in Ancient Mesopotamia, Egypt, and China, N. Iorque, State University, 2005
Raaflaub, Kurt e Richard Talbert (ed.) – Geography and Ethnography: perceptions of the World in Pre-Modern Societies, Oxford, Blackwell, 2010
Rurt A. Raaflaub (ed) – Thinking, recording, and writing history in the Ancient World, Oxford, Blackwell 2014.
Scheidel, Walter (ed.) – Rome and China: comparative perspectives on Ancient world empires, Oxford, Oxford U. Press, 2009
Continuação da apresentação do Programa e da Bibliografia
20 Setembro 2018, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 2
Conclusão da apresentação do Programa. Considerações sobre a bibliografia e estabelecimento das quatro leituras mínimas obrigatórias para acompanhar as aulas. Elucidação dos objetivos dos trabalhos. Algumas sugestões em torno de asiáticos cientistas sociais e académicos de Humanidades dos séculos XIX, XX, XXI. Algumas normas práticas de formação, informação, investigação: da pontualidade e das perspetivas.