Questões sobre fronteiras no espaço e no tempo entre Europa e Ásia

17 Dezembro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 25

 

Questões colocadas a propósito de matéria exposta no semestre. Europa, Ásia, Eurásia: a constituição na mais longa duração de fronteiras. Fronteiras ideais e ideias de fronteira: rio Jordão, rio Volga, Urais como marcadores de fonteira/diferença. Espelhos de identificação, oposição, violência Europa-Ásia: Gregos e Persas nos S. VI e V a.C., cristãos e turcos/islâmicos nos S. XVI-XVII, progresso -  desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, etc. As cinco macro-áreas regionais asiáticas e relações eurasiáticas e afroasiáticas. Proximidades e distanciamentos: a proximidade/familiaridade espacial/cultural como geradora de concorrência, afastamento, oposição. Fronteira como zona/função de ligação e separação, troca e identidade/diferença.

 

Trabalhos e leituras

15 Dezembro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 24

 

 

Em torno da leitura de Amartya Sen. A importância da sua obra para os Estudos Asiáticos e Euroasiáticos. Problemáticas do crescimento, desenvolvimento, identidade, objetividade e o contributo de A. Sen. As regras dos trabalhos a partir de um caso concreto: objeto, objetivo, perguntas. A economia do trabalho e a criação de indicadores objetivos para medir ou precisar as questões (bibliometria, traduções, recensões, etc.).

 

Elementos sobre leituras e trabalhos dos alunos

10 Dezembro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 23

                                                                                          

 

 

A propósito de João Rodrigues Tçuzu e da Arte del Cha, ed. J. L. Alvarez-Taladriz, Tóquio, Sophia University, 1954 as diferenças manuscrito/impresso na Europa, na China e entre Europa e China. A conservação de manuscritos acerca do Japão e da China no Macau dos séculos XVI e XVII e a circulação e acumulação de dados e saberes sobre a Ásia. Em torno das edições de Marco Pólo e a primeira edição portuguesa por Valentim Fernandes, Lisboa, 1502. Saberes, poderes e guerra nos séculos XX e XXI a propósito do Islão Mediterrâneo e a Europa.

 

As lógicas de constituição dos Estudos de Ásia nos séculos XIX e XX

3 Dezembro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 22

                                                            

As relações acontecimento/conhecimento e Eurásia/Ásia. A hegemonia académica alemã de Gotinga a Berlim. Estudos de islamologia, sinologia e os avanços na indianologia. J. Ecichron e o sânscrito em 1808 e Franz Bopp (1791-1867) e a gramática comparativa das línguas indo-europeias, 1826-1833. O ensino do sânscrito na U. Berlim a partir de 1812 e a cronologia das revistas especializadas. Das respostas francesa e inglesa à hegemonia da universidade americana (herdeira da academia alemã em diáspora, anos de 1930-40, etc.). Estudos asiáticos nos E. Unidos dos meados aos finais do s. XX: especialização, interdisciplinaridade, massificação. Da Filologia e Artes às Ciências Socias. Os Estudos Asiáticos nas Ásias do s. XXI e o sentido da investigação e formação.

 

Relações Europa-China e Caminhos da Protosinologia

1 Dezembro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 21

                                                                                               

 

As condições de formação dos conhecimentos europeus acerca do Islão e da China nos S. XVI a XVIII: proximidade e distanciamento espaciais e de trajetórias social, cultural, política.

Relações e avaliações: a China como modelo de saber, organização, poder para os europeus até 1750-1830 e a indiferença chinesa perante a Europa da primeira modernidade. Traduções, edições, centros e figuras. O impacte do modelo de exame escrito na erudita e académica cultura europeia.