Sumários
A Construção da Imagem da China na Europa no Século XVI
10 Novembro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 15
Docente convidado: Pedro Lage Correia. Introdução: Macau e Manila como plataformas de receção e organização de conhecimento sobre a China A ‘Suma Oriental’ de Tomé Pires, redes mercantis no Guandong e as primeiras experiências de China. Fernão Peres de Andrade e Galiote Pereira; Frei Gaspar da Cruz e o ‘Tratado das cousas da China’ (1569). Receção da informação da China em Portugal: Fernão Lopes de Castanheda e João de Barros. 2. A formação de conhecimento no lado espanhol: Manila e o contacto com o Fujian. A missão de Martin de Rada (1575). Juan González de Mendoza e a ‘História del Gran reino de la China’ (1585). 3. Roma como confluência de redes informativas. A circulação de informação na Companhia de Jesus. Pietro Maffei.
Bibliografia complementar:
Barreto, Luis Filipe – Da China Ming na Cultura Europeia: os Pólos português e italiano (1499-1550), Lisboa, U. Nova, 2002, Sep. De Anais de H.A.M., vol. III, p.409-446
- Macau: Poder e Saber – séculos XVI e XVII, Lisboa, Presença, 2006
Lach, Donald F. – Asia in the Making of Europe, Chicago, C. U. Press, 1965, vol. I
Lee, Thomas H. C. (ed.) – China and Europe, H. Kong, Chinese U. Press, 1991
Loureiro, Rui Manuel – Nas Portas da China, Lisboa CCCM, 2009
Ollé, Manel – La Invencion de China: Percepciones y Estrategias Filipinas respecto a China durante el siglo XVI, Wiesbaden, Verlag, 2000
Orientalismos/Ocidentalismos e Resultados de Padrões Culturais
5 Novembro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 14
As seis teses fundamentais de E. Said. As complexas implicações acontecimento/conhecimento e relações eurasiáticas e orientalismos. Não a oposição sim a gradação diferencial entre Padrões Culturais. Os diferentes padrões de acentuação do indivíduo como individualidade e como interindividual. Diferenças na relevância do contexto situacional (baixa e alta). Acentuações diferenciais nos ordenamentos da realidade e do conhecimento (+ abstrato ou + concreto + de objetos soltos ou + de substâncias e ambientes) exemplos práticos de ação/comportamento com base nestes padrões inconscientes de língua, demografia, valores.
Bibliografia complementar:
The Economic Development of Japan - pdf
Carin Holroyd e Ken Coaetes (ed.) – Japan in the Age of Globalization, Londres, Routledge, 2011
Glenn D. Hook e Hasegawa Harukiyo (ed.) – The Political Economy of Japanese Globalization, N. Iorque, Routledge, 2001
Jean.Yves Huwart e Loic Verdier – Economic Globalization: origins and Consequences, Paris, 2013- pdf OCDE
John Haffner – Japan´s open Future: An agenda for Global Citizenship, N. Iorque Anthem Press, 2009
Doug Guthrie – China and Globalization: the Social, Economic and Political Transformation of Chinese Society, N. Iorque, Routledge, 2008 (revised edition, 1. ed. 2006)
Thomas Piketty – Capital in the Twenty-First Century, Cambridge/Massa., Harvard U. Press, 2014 (ed. Or. Francesa, Paris, Seuil, 2013) (existe também boa trad. Portuguesa. Lisboa, Temas e Debates, 2014 – China/Japão também abordados)
B. J. Eichengreen, Yung Chui Park e C. Wyplosz (ed.) – China, Asia and the new World Economy, Oxford, Oxford U. Press, 2009
Koichi Iwabuchi – Recentring Globalization: Popular culture and Japanese Transnationalism, Durham, Duke U. Press, 2002
Yin-Wong Cheung e M. Guonam (ed.) – China and Asia in the Global Economy, Singapura, W. S. P., 2011
Jean-L. Rosenthal e R. Bin Wong – Before and Beyond Divergence: the Politics of Economic Change in China and Europe, Cambridge/Mass., Harvard U. Press, 2011
Ver as obras de economistas como: Kenichi Ohmae, Rongxing Guo, Ho-Jo Chang
Orientalismos
3 Novembro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 13
Um ponto de situação dos trabalhos de grupo e procedimentos práticos a avançar. O Orientalismo de E. Said como teoria crítica e polémica sobre Estudos da Ásia Ocidental no período da grande divergência industrial/imperialista frente ao Islão (sec. XIX e inícios do S. XXX). Os Orientalismos como generalização muitas vezes abusiva. Orientalismos e Sinologia: a grande diferença nos quadros religiosos/espirituais e os limites da tradução/interpretação Tian e Zui. Comparar e interpretar: limites do exotópico.
Bibliografia complementar:
Itoh, M. – Globalization of Japan, N. Iorque, St. Martins Press, 1995
Shambaugh, David – China Goes Global: the Partial Power, N. Iorque, Oxford U. Press,2013
Kevin H. O´ Rourke e J. G. Williamson – When Did Globalization Begin?, 2000, Cambridge/Massa., (s. digital)
B. S. Turner e Khondker – Globalization East and West, Londres, Sage, 2010
Jeffrey G. Williamson – Winners and Losers Over two Centuries of Globalization, Copenhage, 2002 (S. digital)
Trabalhos de Grupo e Controvérsias de Orientalismo
29 Outubro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 12
Exemplos de tipos possíveis de trabalhos de grupo. Regras de condução e considerações práticas sobre a economia/limitação objetiva a fazer. Um exemplo prático de obter informação: a página primeira de J. Goody – East in the West e 10 pontos relevantes encontrados.
Elementos para uma genealogia do orientalismo. O termo nos séculos XVIII e XIX e a sua fixação em Filologia, Erudição, Arte. A viragem a partir de 1935-1945/1955-1965. “Orientalismo” passa a palavra de ordem carregada de carga polémica (Oriente/Ocidente). Quatro frentes de controvérsia do Orientalismo: (1) instrumento de imperialismo e de colonização (Adbel Malek, 1963); (2) interpretação distorcida do Islão e Nacionalismo Árabe (Tibawi, 1964); (3) sistema hegemónico de espelho imaginário da Europa (E. Said, 1978); (4) crenças de superioridade Europeia/Ocidental na geografia, economia, etc. (Turner, 1978).
Bibliografia complementar:
A. L. Macfie – Orientalism: A Reader, Edimburgo, E. U. Press, 2000
Z. Sardar – Orientalism, Concepts in the Social Sciences, Londres, Open U. Press, 1999
N. Chandreyee (ed.) – Reorienting Orientalism, T. Oaks, Sage, 2006
D. Prochaska (ed.) – Genealogies of Orientalism: History, Theory, Politics, Nebraska, N. U. Press, 2008
Controvérsias em Estudos Asiáticos
27 Outubro 2015, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 11
Um primeiro ponto de situação sobre as escolhas de trabalho. O exemplo de trabalho comparativo entre instituições e programas de E. Asiáticos e os dados/informação a recolher e as perguntas/perspetivas a formular.
A condição desigual e hierárquica do conhecimento: Jamais existe individuo ou instituição com a totalidade de informação/conhecimento. Consensos e hegemonias. Repartição estratificada das informações, programas, disciplinas, instituições e pirâmide de formação dos saberes académicos com base em Russel L. Ackoff (1919-2009).
As grandes áreas de controvérsia nos E. Asiáticos do s. XXI: Orientalismo, Ocidentalismo, Eurocentrismo, Local/Global-globalização e estudos de área. Edward W. Said (1935-2003) e o impacte da obra: Orientalism: Western Conceptions of the Orient (1978). A tese do espelho identitário/imaginário e o problema do enraizamento social do conhecimento académico/disciplinar especializado e fundamentado.