Sumários

Consensos e Controvérsias em Estudos Asiáticos

22 Outubro 2015, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 10


                                                                                                                                            

 A mútua implicação entre os cinco pontos essenciais de consenso. A aceitação das perspetivas asiáticas sobre si próprios como ponto de partida implica que o exotópico assente no endotópico (sem o imitar/repetir). Tal obriga à dimensão multilinguística que leva a equipes/comunidades de conhecimento em busca dialogal/plural de disciplinas académicas, de métodos e de teorias, pois cada uma não é por si só suficiente para dar sentido/razão provada/provável. A verdade parcial dos grupos e a procura da verdade relacional entre os grupos. As categorias de multidisciplinar, interdisciplinar, transdisciplinar.

 

Bibliografia mencionada:

 

Henry Yule e A. C. Burnell – Hobson-Jobson (1903), N. Delhi, Munshiram, 1994

 

 


As Ásias da Ásia como sujeito

20 Outubro 2015, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 9

                                                                                                                                

 A propósito de uma pergunta de aluna sobre a carta oficial do Embaixador Ono Imoko que em 607 marca as relações Japão-China como: “… o filho do céu do país do sol nascente saúda o filho do céu do país do sol poente …” ou, em 608 como “… o imperador do oriente (Tenno) saúda o imperador do ocidente (Kotei) …”. A Ásia Oriental e a perspetiva/impacte do modelo chinês: Budismo sinizado, confucionismo, estado administrativo (exames do funcionalismo público), escrita.

Da Ásia como objeto de erudição às Ásias da Ásia como sujeitos do presente e do futuro global a partir dos meados do século passado (Japão/1945; União Indiana/1947; República Popular da China/1949, etc.). Previsões da economia mundial para 2040 (de A. Maddison, FMI, G. Sachs, etc.) e a força do renascimento Asiático Global. Consequências teóricas e práticas da voz própria dos Asiáticos nas matérias de conhecimento e de acontecimento da Ásia.

 

Sugestões bibliográficas:

- “The End of Globalization or a More Multipolar World” Relatório do Credit Suisse/2015 setembro (suporte digital)

- Credit Lyonnais Securitas Asia, Dipped in Gold: Luxury Lifestyle in China (2011) (suporte digital)

- Angus Maddison – Statistics on World Population, GDP and per capita GDP, 1 – 2008 AD < http://www.ggdc.net/maddison/ >


Do Espaçotempo aos Consensos em Estudos Asiáticos

15 Outubro 2015, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 8


                                                                                                                              

 

Do Espaçotempo aos Consensos em Estudos Asiáticos

 

As categorias de endotópico e exotópico. O ver e explicar a partir de dentro/auto e o conhecer a partir do exterior. Uma outra cultura, sociedade como interpretação/tradução. Heteroglassia/Polifonia e a realidade plural. Panorama dos consensos em Estudos Asiáticos no s. XXI: (1) Ásias da Ásia como sujeitos ativos e participantes; (2) Natureza interdisciplinar; (3) Equipe dimensão pluriindividual do conhecimento; (4) Natureza multilinguística; (5) implicação social objetiva do conhecimento em Estudos Asiáticos.


Colóquio Internacional China/Macau: Tradução e Interpretação – Passado e Presente

13 Outubro 2015, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 7


                                                                                                                                         

 

 

 


 

Presença dos alunos no CCCM no Colóquio Internacional China/Macau: Tradução e Interpretação – Passado e Presente acompanhando a sessão da manhã dirigida por Eugénio Menegon (Department of History – Boston University) com comunicações de James K. Chin (University of Hong Kong), Mihoko Oka (University of Tokyo), Christine Miu Bin Cheng (University of Hong Kong) e Pascale Girard (Université Paris – Est).


Espaçotempo e Ásia /Eurásia

8 Outubro 2015, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 6


                                                                                                                       

 


 

O tempo como ordem relacional de sucessão. Categorias analíticas de tempo: acontecimento, situação, período, processo. A heterogeneidade do espaçotempo humano (hierarquia e diferença). A interdependência dos níveis de análise do local ao global e do presente imediato ao passado de longa duração milenar. Os estratos da realidade e o facto dos Estados Nação Asiáticos do século XXI serem independentes a partir dos meados do século passado com exceção da China, Japão, Tailândia, Nepal. Capital material e capital intelectual e a desigualdade individual e social de informação e conhecimento.

Leituras obrigatórias mínimas: Jack Goody – The East in the West (1996) e Amartya Sen – Identity and violence (2007). O valor destes estudos antropológicos, sociológicos, históricos, para o problematizar do renascimento asiático global em 2015.