Sumários
Formas de conhecimento do Japão e China (s. XIX-S.XXI)
13 Dezembro 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 22
As lógicas de conhecimento de matérias asiáticas e as formas de relacionamento eurasiático. Das relações entre quase iguais à ocidentalização do mundo nas próprias disciplinas e categorias de conhecimento (civilização, progresso, desenvolvimento, etc.). No século XXI o renascimento asiático global como (também) lógicas próprias integrativas e condutoras das categorias Europeias – Americanas. Apresentação de tópicos de obras de Fukuzawa Yukichi (1835-1901) de 1875, de Kojin Karatani de 2004 e sobretudo de Yan Xuetong de 2007. A função do pensamento e da realidade da China Antigo na formação de uma nova e melhor teoria das Relações Internacionais, Civilização e desenvolvimento/desigualdade em F. Yukichi. Comparativismo e China/Japão.
Bibliogrfia citada:
Fukuzawa Yukichi – An Outline of a Theory of Civilization, N. Iorque, Columbia U. Press, 2008
Kojin Karatani – History and Repetition, N. Iorque, Columbia U. Press, 2012
Yan Xuetong – Ancient Chinese Thought and Modern Chinese Power, Princeton, Princeton U. Press, 2011
Waltz, Kenneth N. – Theory of International Politics, Massachusetts, Addison, 2010 (1. Edição, 1979) (trad. Port. Lisboa, Gradiva, 2002)
Elementos sintéticos sobre fases e padrões dos Estudos Asiáticos nos séculos XIX e XX
6 Dezembro 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Aula 21
1 – A crescente importância da matéria asiática na cultura alemã dos finais do S. XVIII: instituições como A. Ciências de Berlim/1700, S. Científica de Gotinga/1751. A importância da U. Berlim, Gotinga e dos estudos de indologia e sinologia na gramática/linguística comparativa: J. G. Eichhron (1752-1827) e Franz Bopp (1791-1867). Dados sobre algumas revistas asiáticas especializadas (cronologia no S. XX), sobre universidades, congressos internacionais de orientalistas e sociedades asiáticas em França, Alemanha, Inglaterra, E. Unidos. Os avanços nas Indologias-Sinologias alemã, inglesa, francesa, norte americana. A hegemonia universitária dos E. U. América em matéria asiática e o caso dos Estudos Asiáticos em Harvard.
2 – Os grandes desafios a partir dos anos de 1960-1970: especialização e fragmentação; utilidade e objetividade nos conhecimentos de Ásia; massificação e globalização. As transformações na matéria asiática: Índia, China, Islão como erudição (Filologia, Arte, Religião) e como sujeito contemporâneo ativo produtor de C. Sociais obrigatórias aos Estudos Asiáticos.
Matérias Asiáticas nos saberes europeus-séculos XVI a XVIII.
29 Novembro 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Elementos de
cronologia nos conhecimentos europeus acerca de: Islão, China, India, Japão. As
constantes e as diferenças em e entre cada uma das áreas: manuscrito e
impresso, na Ásia ou na Europa, mais prático ou mais erudito, etc. A propósito
de acontecimento e conhecimento enquanto "universais" / comuns
partilhados: o título do "Tratado Europa /Japão" de Luis Fróis s.j.,1585,
Katsuka, Arima.
A emergência das protoislamologia, protosinologia, protoindologia,
protojaponologia e os pesos diferenciados da filologia, geografia, história,
presente e passado. A emergência destes saberes e a globalização e modernidade marítimo
- mercantil: relações internacionais e Ordem Internacional Sinocentrica
Ming e Qing (uma breve alusão).
Bibliografia complementar sobre China Atual:
Huang,Y.- Capitalism with Chinese Characteristics:Entrepreneurship and
the State,Cambridge,C.U. Press,2008.
Puel, C. -Les Trinte Glorieuses Chinoises: de 1980 á nous jours, Paris, Perrin, 2013.
Shambaugh,David-China´s Future,Cambridge,Polity Press,2016.
Yip,George S. e B.Mckern-China´s new Stategic Advantage :From Imitation to Innovation,Cambridge,Massa,M.I.T.,2016.Lógicas do Conhecimento em Estudos Asiáticos: passado e presente
24 Novembro 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
Procurar alcançar o distanciamento através do conhecimento dos Outros Asiáticos nos seus próprios termos. A autonomia e a interdependência do que é Eurasiático próprio e de outros originalmente. Os Comuns nas c. sociais e os exemplos das categorias ,geográficas ,históricas ,legais, estratégicas de Ásia do Sul, Ásia Oriental, Indochina, Eurásia, Rota da Seda, etc. A. Humboldt ,E. Réclus, F. von Richthofen, H. Reusche, etc. Citação e comentário de enunciados de Timothy Brook /1999 e de Takeshi Hamashita / 1988.
A MATÉRIA ASIÁTICA nas línguas e saberes europeus dos séculos XVI a XVIII. A emergência de conhecimentos parcialmente especializados e em acumulação e progressão. As cidades mais importantes e os temas e problemas predominantes: Islão e China.
Bibliografia de estudos mencionada:
Arrighi,G. , Takeshi Hamashita, M. Selden ( ed.)-The Ressurgence of East Asia, 500,150 and 50 year pespectives, Londres, Routledge, 2003.
Brook,Timothy e G. Blue (ed.)-China and Historical Capitalism: Geneologies of Historical Knowledge,Cambridge, C.U.P.,1999.
Hamashita,Takeshi- " The Tribute Trade System of Modern Asia ",The Memoirs of Toyo Bunko,Tóquio,1988,XLVI,PAG. 7-25.Relações na Eurásia e conhecimentos dos Outros Asiáticos
22 Novembro 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto
A propósito de andamentos e de fases na
mais longa duração e das implicações entre saberes e poderes. O peso intermediário do Islão no comércio internacional, do
século XI-XII ao século XV, e os avanços nos conhecimentos de geografia, línguas, economia, religião,
sociedade, etc. O caso de AL- BIRUNI: categorias críticas e objectivação no processar de verdade nos inícios do
século XII a propósito da Índia. Os obstáculos a
superar e os fundamentos a seguir segundo o autor do AL-HIND. O
deslocar da hegemonia para as Europas da Europa e a emergência, por exemplo, da protojaponologia nos finais do século XVI e inícios do século XVII. A produção de conhecimentos em busca de objectividade e a produção de falsa informação: diferenças e possíveis conexões
de interesse, saber e
poder.