Sumários

Byung-Chul Han e a psicopolítica

15 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

Apresentação das principais obras de Byung-Chul Han. O diálogo com Heidegger através de Nietzsche e Foucault. A ideia de que vivemos numa "sociedade do cansaço" como resposta ao diagnóstico de Foucault que faz da nossa modernidade uma sociedade disciplinar. A época do estranhamento do Outro e da construção de estratégias imunitárias e a época presente que seria não do estranhamento mas da diferença com estratégias narcísicas de performance infinita de si. Vivemos num mundo de aperfeiçoamento permanente e em comunicação global com todos. Acabado o paradigma imunitário, entrámos no paradigma digital. Onde Byung-Chul Han se distancia de Foucault contra a ideia de "disciplina", e de Esposito contra a ideia de estarmos marcados ainda pelo modelo da imunidade. 


Leitura de alguns capítulos da obra de Boaventura Sousa Santos "A cruel pedagogia do vírus".

12 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

A falta de sentido da proposta de uma "subteoria" para pensar a pandemia que não se deixe arrastar para conjecturas "extravagantes" sobre a natureza das medidas de confinamento, assim como sobre as utopias de um socialismo espontâneo. A diferença radical entre as perspectivas sociológicas e filosóficas sobre a crise do vírus. Em que medida esta diferença deixa perceber a falência dos grandes modelos de ciências humanas nas útlimas décadas, em contraste com a exuberância analítica e programática dos filósofos herdeiros de Nietzsche e Foucault. A pandemia tornou-se um revelador também dos llimites da tradição analítica em filosofia. 


Leitura de alguns parágrafos do livro de Boaventura Sousa Santos "A cruel pedagogia do vírus"

9 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

A falta de sentido da proposta de uma "subteoria" para pensar a pandemia que não se deixe arrastar para conjecturas "extravagantes" sobre a natureza das medidas de confinamento, assim como sobre as utopias de um socialismo espontâneo. A diferença radical entre as perspectivas sociológicas e filosóficas sobre a crise do vírus. Em que medida esta diferença deixa perceber a falência dos grandes modelos de ciências humanas nas útlimas décadas, em contraste com a exuberância analítica e programática dos filósofos herdeiros de Nietzsche e Foucault. A pandemia tornou-se um revelador também dos llimites da tradição analítica em filosofia. 


A crítica da ideia de que estamos perante uma pandemia que afecta por igual todos os humanos. A perspectiva de Boaventura Sousa Santos

8 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

A tradição de uma sociologia política do Sul na obra de Boaventura Sousa Santos. A pandemia não só pode ser lida como tendo origem em situações de grande desigualdade económica, como afecta sobretudo as populações deixadas completamente no desamparo com a globalização da economia. Os "deserdados do Sul", como os precários, os imigrantes, as mulheres, os idosos. O distanciamento de BSS face às teses de Agamben sobre o estado de excepção e à utopia de um socialismo imposto às economias liberais pelo "comunismo de guerra" segundo Zizek. A proposta de uma teoria de rectaguarda - por oposição aos intelectuais de "vanguarda" - para pensar as oportunidades abertas por uma reorientação radical dos regimes de vida na era do pós-covid.


Leitura da obra A Pandemia que abalou o mundo de Slavoj Zizek.

5 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

Em que medida a crise provocado pelo Covid pode ser atribuída aos modelos neo-liberais que se foram impondo no ocidente no sec.XXI?  Poderemos falar de um regresso da hipótese comunista provocada pela "economia de guerra" adoptada mesmo pelos governos mais liberais. Que tipo de "socialismo" poderá ser resultante das medidas protecionistas? Estaremos a caminhar para um socialismo dos ricos? O apelo a uma nova frente anti-liberal para o pós-covid.