Sumários

Leitura do artigo de Byung-Chul Han publicado no El País

26 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

A questão do narcisimo durante a pandemia. As selfies em video nas sessões de trabalho em Zoom. As preocupações com os modos de aparecer no ecran. O confinamento como um burnout de uma performance infinita. 


Leitura do artigo de Byung-Chul Han sobre a pandemia publicado no El País

23 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

A questão do narcisimo durante a pandemia. As selfies em video nas sessões de trabalho em Zoom. As preocupações com os modos de aparecer no ecran. O confinamento como um burnout de uma performance infinita. 


As teses de Byung-Chul Han sobre a pandemia

22 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

Como resposta às observações surgidas durante a pandemia condenando a tese segundo a qual já viveríamos em regime imunitário, Byung-Chul Hand defende, no seu artigo de Março de 2020 publicado no jornal El País, que é precisamente por já não vivermos num regime do medo do Outro que o contágio foi tão rápido e tão global. A transferência de toda a actividade productiva e de todos os modos de comunicação para a esfera do virtual/digital confirma a tese de que passámos de uma economia do material para uma economia do imaterial. Esse imaterial traduz-se sobretudo no plano das emoções, aquilo que Byung-Chul Han designa como uma psicopolítica, por oposição à biopolítica de Foucault, Agamben e Esposito.


Leitura de alguns capítulos da obra A Sociedade do Cansaço de Byung-Chul Han

19 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

Em que medida a tese "já não vivemos num regime imunitário", de medo do Outro e dos seus contágios, pode ser considerada um erro de diagnóstico? Ou, pelo contrário, foi por termos abandonado os cuidados com o Outro que nos tornámos vulneráveis a um novo vírus? A nossa vulnerabilidade deve ser vista sobretudo como consequência de um cansaço crescente. E esse cansaço é o efeito dos modelos neo-liberais do trabalhador como empresário de si que se impõe metas sempre mais exigentes. Teriamos abandonado o regiem da disciplina, como sujeição a mecanismos de condicionamento normalizante, para entrarmos num outro regime muito escravizante, a da sujeição auto-imposta. Contraste com o programa de uma antropotécnica, como ascese infinita de si, que encontramos nas últimas obras de Peter Sloterdijk.


Leitura de alguns capítulos da obra "A Sociedade do Cansaço" de Byung-Chul Han

16 Março 2021, 09:30 Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos

Em que medida a tese "já não vivemos num regime imunitário", de medo do Outro e dos seus contágios, pode ser considerada um erro de diagnóstico? Ou, pelo contrário, foi por termos abandonado os cuidados com o Outro que nos tornámos vulneráveis a um novo vírus? 

A nossa vulnerabilidade deve ser vista sobretudo como consequência de um cansaço crescente. E esse cansaço é o efeito dos modelos neo-liberais do trabalhador como empresário de si que se impõe metas sempre mais exigentes. Teriamos abandonado o regiem da disciplina, como sujeição a mecanismos de condicionamento normalizante, para entrarmos num outro regime muito escravizante, a da sujeição auto-imposta. 
Contraste com o programa de uma antropotécnica, como ascese infinita de si, que encontramos nas últimas obras de Peter Sloterdijk.