Sumários

A épica medieval

17 Março 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

A noção medieval do género épico. Conhecimento rudimentar de noções de poética. Desconhecimento da poética de Aristóteles. A dependência dos modelos exemplares (Virgílio, sobretudo). Homero apenas conhecido através de composições latinas (a Ilíada latina) dos primeiros séculos d. C. (As normas a que deveria obedecer a composição duma epopeia (os princípios compositivos). Principais realizações: a) de tema bíblico; b) de temas da história contemporânea e de c) temas da história mundial. Épicas de animais, com objectivos satíricos.Apresentação da epopeia Waltharius com leitura de excertos. Leitura também do início de Ysengrimus (épica de animais).Bibliografia: Dieter Schaller, “La poesia epica” in Lo spazio letterario del Medioevo, vol. I La produzione del testo, Tomo II, Roma, Salerno Editrice, 1993, pp. 9-42); Cota do Ysengrimus na BIBLUL: 821.133.1-31 CHA,E-CC (tradução francesa). Para o Waltharius: Ana Paula Patrão, Waltharius / estudo, tradução e notas. Dissertação de mestrado, FLUL, 1991.


A Renascença Carolíngia

15 Março 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

O que entender por renascença carolíngia. Distinção entre a renascença carolíngia e a renascença humanista. O alcance limitado daquela. O papel de Carlos Magno. Os seus capitulares, com destaque para o "De litteris colendis". O importante papel de Alcuíno. As principais figuras literárias dos dois períodos desta renascença: Alcuino, Angilbert, Teodulfo, Eginardo, e outros.
Leitura de alguns textos poéticos de algumas figuras deste renascimento literário como Paulo Diácono (Hino a S. João Baptista), Rábano Mauro (Hino ao Espírito Santo), Gottschalk (poema do exílio) e Angilbert (poema épico sobre a batalha de Fontenoy) 


As letras na Gália Merovíngia; a contribuição insular: os irlandeses e os Anglo-saxões. A literatura dos enigmas

10 Março 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

A Gália Merovíngia: referência a figuras assinaláveis como Avito de Viena e a sua epopeia DE spiritalis historiae gestis; Cesário de Arles e os seus Sermões; Gregório de Tours e a sua Historia Francorum. Venâncio Fortunato: o grande vulto poético da Gália Merovíngia. Entre outros escritos, destaque para a sua epopeia Lamento pelos males da Turíngia (ou Canção Galesvinta). Leitura em tradução duma epístola métrica de Venâncio Fortunato endereçada a Martinho de Braga.
A contribuição iirlandesa: a sua peregrinatio pro Christo (uma espécie de segundos evangelizadores da Europa). A fundação de mosteiros e a circulação de manuscritos.
As figuras de Beda e de Bonifácio, dois grandes vultos das letras do mundo anglo-saxónico. As suas personalidades distintas.
O género literário dos enigmas, muito divulgado por estes vultos insulares das letras (irlandeses e Anglo-saxónicos. A figura de Aldelmo. Leitura, a título de exemplos, de alguns enigmas.


A literatura pastoral e as figuras de Gregório Magno e Martinho de Braga.

8 Março 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

A figura de Gregório Magno. Aspectos biográficos e panorâmica dos seus escritos. O caso particular dos Diálogos. A grande difusão desta obra ao longo da Idade Média.
Martinho de Braga. Aspectos biográficos e panorâmica dos seus escritos. O caso do De correctione rusticorum, com apresentação oral do aluno Gonçalo, nº49183. O caso do De ira, com leitura de excertos em tradução.

Bibliografia: a) para Gregório Magno: artigo no Dicionário de Literatura Medieval Galega e Portuguesa, "Diálogos de São Gregório". b) para Martinho de Braga: Revista Medievalia, nº 4, toda ela consagrada a Martinho de Braga e em especial ao De ira; De correctione rusticorum (presente na BIBFLUL).


Os fundadores Cassiodoro e Isidoro de Sevilha

3 Março 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

Os fundadores da Idade Média, com destaque para Cassiodoro e Isidoro de Sevilha, com uma breve alusão ao papel igualmente relevante de Boécio (as suas traduções do grego e a sua obra emblemática, a Consolação da Filosofia.
Cassiodoro: o seu trabalho de preservação do legado literário da Antiguidade Greco-latina, através da cópia de manuscritos. O seu programa de leituras, segundo a concepção programática das Institutiones. Cassiodoro e a concepção medieval das Artes Liberais.
Isidoro de Sevilha: panorâmica da sua vida e obras. A sua obra emblemática Etimologias, enquanto enciclopédia do saber antigo, recolhido pelo labor de Isidoro. A sua irradiação por toda a Europa. Isidoro e a visão da literatura.