Sumários

Os hinos de Santo Ambrósio

1 Março 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

A origem dos hinos Ambrosianos. A figura de Ambrósio, Bispo de Milão, compositor de alguns hinos. A questão da autoria. A estrofe ambrosiano e a natureza métrica dos versos. A fortuna destes hinos, a seu aproveitamento futuro, designadamente no género da paráfrase poética aos Salmos.Bibliografia: Jean-Pierre Foucher, La littérature latine du moyen age, Paris, PUF, 1963, pp. 14-16.Consultar Repertorium Hymnologicum novum, Berlin : Classical Folia, 1983. Cota na BIBFLUL: 24(01) REP 1-CC.


As Vitae Patrum; as Passiones

25 Fevereiro 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

As Vitae Patrum. Em que consiste este tipo de literatura. A sua origem. Os textos originais e as suas traduções. O trabalho do Jesuíta Heriberto Rosweide. Os dez livros das Vitae Patrum. Os Apoththegmata Patrum (Apotegmas dos Padres).
As Passiones: literatura derivada dos relatos das perseguições dos cristãos. A distinção entre Actos e Passiones, sendo os primeiros relatos oficiais do julgamento e condenação dos cristãos e as segundas relatos que se queriam edificantes ao serviço das comunidades cristãs. Os Bollandistas e o estudo crítico deste tipo de literatura, a cujo serviço existe a BHL (Bibliotheca Hagiographica Latina). Leitura de excertos da Passio dos mártires Cilitanos e da Passio de Perpétua e Felicidade.


Macróbio. A literatura gnómica (os Disticha Catonis) e a literatura apócrifa (Correspondência entre Séneca e S. Paulo).

23 Fevereiro 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

Macróbio: a importância deste autor do séc. IV-V na cosmovisão medieval. Leitura e comentário de excertos do seu Comentário ao Sonho de Cipião (In Somnium Scipionis);A literatura gnómica. Panorâmica deste tipo de literatura desde a antiguidade grega e latina até aos tempos do humanismo. Referências ao Corpus Paroemiographorum Graecorum (recolha de literatura gnómica da Grécia antiga), às Sentenças de Publíblio Siro (Roma, sec. I a. C), à Disciplina Clericalis de Pedro Alfonso (sec. 12) e aos Adagia de Erasmo (sec. XVI). Referida a utilidade da literatura gnómica na Idade Média enquanto subsidiária da atividade dos pregadores.Literatura apócrifa: Em que consiste. A diferença entre literatura canónica e apócrifa. Listagem de títulos de obras deste tipo de literatura. Leitura de excertos da correspondência entre Séneca e S. Paulo. Bibliografia: - Corpus Paroemiographorum Graecorum; - The apocryphal New Testament : a collection of apocryphal christian literature in an English translation / J. K. Elliott. - Oxford : Clarendon Press, [2005]; - Cristina de Sousa Pimentel, Religandum, Publicações da Revista Clássica – 1, 1989; Maria Cristina Pimentel, Catão Censor, Lisboa, Inquérito, 1997.


A patrologia. A exegese da Bíblia. Prudêncio, o primeiro grande poeta cristão.

18 Fevereiro 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

O pensamento dos Padres da Igreja enquanto determinante da mentalidade medieval. Patrística: termo por que se designa a reflexão de tais Padres, orientada no sentido de combater as crenças pagãs, bem como os desvios heréticos dos dogmas cristãos definidos pelas autoridades eclesiásticas. Patrologia: termo que, podendo tomar-se como sinónimo de Patrística, designa frequentemente o conjunto de escritos que integram as séries de volumes quer da patrologia Latina quer da Patrologia Grega, cuja edição remonta a meados do séc. XIX, obra do sacerdote francês Jacques-Paul Migne.
A interpretação da Bíblia (exegese) e os quatro sentidos aí implicados: o literal, o alegórico, o anagógico e o moral.
Prudêncio, o primeiro grande poeta cristão. A sua poesia militante pró cristianismo. Panorâmica resumida das suas obras poéticas, com destaque para a Psicomaquia, obra que alimentou decisivamente a tendência alegorizante da Idade Média e cujos reflexos se podem ver ainda na idade do barroco (secs. XVI e XVII): a Iconologia de Cesare Ripa (finais do sec. XVI) pode encarar-se como um desses reflexos.
Leitura de excerto do Peristefanon, livro 2, (sobre o mártir S. Lourenço) e da Psicomaquiua (combate entre a Ira e a Paciência).
Bibliografia:
Henri de Lubac, Éxégèse médiévale: Les quatre sens de l'Écriture, Paris, Cerf., 1943; 
Johannes Quasten, Patrologia.
- Santos e Milagres na Idade Média em Portugal, vol. VII: S. Lourenço.


Aula inaugural

16 Fevereiro 2016, 16:00 Manuel José de Sousa Barbosa

Apresentação do programa. O modo de funcionamento das aulas: parte teórica, expositiva, a cargo do docente, e parte prática, baseada em leitura de textos, eventualmente com exposições orais a cargo de alunos. Na plataforma MOODLE serão disponibilizados  pelo docente apontamentos e textos. Distribuição de leituras e marcação de apresentações orais. Marcação dos testes, ficando o teste intermédio para o dia 19 de Abril, na hora da aula, e o teste final para o dia 17 de Junho, das 15 às 17 horas, em local a marcar. Processo de avaliação: os alunos serão avaliados com base na sua presença e participação nas aulas e pelo desempenho das tarefas de que forem incumbidos, e ainda pela classificação obtida nos dois testes. Estes concorrerão com 60% (30 + 30) para o apuramento da nota final; os restantes 40% advirão da presença e da participação nas aulas.