Sumários

Conclusão do estudo da obra: "Água Viva", de Clarice Lispector

15 Novembro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Conclusão do estudo da obra: Água Viva, de Clarice Lispector. Análise da página 13: a escrita que se reconhece como humilde tentativa de investigar a realidade. A utilização da linguagem e os recursos técnico-compositivos: análise das páginas 13 e 21. Discussão de grupo: Água Viva enquanto livro impossível e inclassificável. A insuficiência da linguagem e o desejo de outras discursividades (pintura, música e fotografia). A apresentação do rosto (a questão identitária): análise das páginas 19 e 32. Recapitulação do eixo temático da temporalidade: o instante e a noção de epifania.


Continuação do estudo da obra: "Água Viva", de Clarice Lispector

13 Novembro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Continuação do estudo da obra: "Água Viva", de Clarice Lispector. Comentário sobre a crónica “Humildade e Técnica”, incluída no volume "A Descoberta do Mundo", Lisboa, Relógio d’Água, 2013 [1984] p. 336 (a escrita enquanto procura). Breve referência às obras lispectorianas: "A Paixão Segundo G. H." (1964), "A Hora da Estrela" (1977) e "Um Sopro de Vida" (1978). Esboço e gestação do livro Água Viva: a primeira versão, intitulada “Atrás do Pensamento; Monólogo com a Vida” (terminada no dia 12 de Julho de 1971) e Objeto Gritante (1971). A obra Água Viva enquanto literatura autobiográfica: intimismo e manutenção do enigma do intransmissível. Análises de excertos, pp. 30-37. Água Viva e a problematização da ideia de representação (“mimesis”) na literatura.


"A vida e a escrita: intersecções, contaminações e limiares" (encontro literário com o escritor Alberto Pereira)

8 Novembro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

"A vida e a escrita: intersecções, contaminações e limiares" (encontro literário com o escritor Alberto Pereira). Breve nota biográfica do escritor convidado: Alberto Pereira é membro do PEN Clube Português. Publicou os livros: O áspero hálito do amanhã  (2008),  Amanhecem nas rugas precipícios  (2011), Poemas com Alzheimer  (2013), O Deus que matava poemas (2015), Biografia das primeiras coisas   (2016), Viagem à demência dos pássaros (2017). Em 2017, foi editado no Brasil Bairro de Lata, na icónica colecção  Dulcineia Catadora, na qual participaram grandes nomes da poesia brasileira como Manoel de Barros e Haroldo de Campos. Participou em colectâneas de contos e poesia das quais se destacam: A ntología de Poesía Iberoamericana Actual, Antologia da Moderna Poética Portuguesa, Textos de Amor  (Museu Nacional da Imprensa),  À Sombra do Silêncio/À L’Ombre du Silence , Inefável, Cintilações da Sombra III, Bicicletas para Memórias & Invenções IV e V , Revista Caliban, Palavra Comum, Nervo III, Cintilações I e II. Alguns dos seus poemas foram traduzidos para espanhol e francês. Obteve os seguintes prémios literários: 1º Prémio do Concurso de Poesia, “Ora, vejamos” (2008); 1º Prémio no Concurso de Poesia da ACAT (2009); 3º lugar no Prémio Sepé Tiaraju de Poesia Ibero-Americana, entre 3027 obras inscritas de 26 países (2009); 1º Prémio do Concurso de Conto “Ora, vejamos” (2009); 1º Prémio do Concurso Literário Conto por Conto (2011); 1º Prémio no XIV Concurso de Poesia Agostinho Gomes (2013); 1º Prémio no Concurso Literário Manuel António Pina, Museu Nacional da Imprensa (2013); Menção Honrosa no Prémio Internacional de Poesia Glória de Sant´Anna (2018).


Início do estudo da obra: "Água Viva", de Clarice Lispector

6 Novembro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Conclusão do estudo em torno do Livro do Desassossego, de Bernardo Soares (Fernando Pessoa). Caracterização da figura de Bernardo Soares; a questão editorial (os múltiplos livros do desassossego); a questão da autoria/a questão da heteronímia/a problemática do nome; a relevância do título e do subtítulo; a forma fragmentária; Fernando Pessoa sobre a génese e o processo de criação do L.do D.; as isotopias temáticas do Livro do Desassossego. Início do estudo da obra: Água Viva, de Clarice Lispector. Comentário sobre a crónica “Humildade e Técnica”, incluída no volume A Descoberta do Mundo, Lisboa, Relógio d’Água, 2013 [1984] p. 336 (a escrita enquanto procura). Breve referência às obras lispectorianas: A Paixão Segundo G. H. (1964), A Hora da Estrela (1977) e Um Sopro de Vida (1978). Esboço e gestação do livro Água Viva: a primeira versão, intitulada “Atrás do Pensamento; Monólogo com a Vida” (terminada no dia 12 de Julho de 1971) e Objeto Gritante (1971).


Continuação do estudo da obra "O Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa

30 Outubro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Continuação do estudo da obra O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa (B.Soares). Análise dos seguintes trechos: trecho 12, trecho 23, trecho 114 e trecho 149. Caracterização temática (o cansaço e a sonolência/inutilidade das sensações/ambiência crepuscular – repetição da solidão do Eu) e a questão do sujeito (as noções de intervalo e da subjectividade cindida: “quase-eu”); o Livro: a noção de obra; livro impossível/livro que não existiu; a questão da autobiografia (“impressões sem nexo e sem factos”); hibridismo genológico; a experiência da leitura do L. do D. –  plenitude de leituras; o topos do labirinto e a imagem do puzzle; magma móvel, impreciso e instável de textos; “textos à solta”; a questão da edição (breve excurso sobre os diferentes tipos de edição – a edição “princeps”, a edição crítica, a edição “ne varietur”, etc.); caracterização da obra: anti-livro/livro-sonho que desafia os códigos literários; obra sem forma final, em permanente gestação; a questão da subjectividade: a cisão do eu (“não sei se existo”/”às vezes não me reconheço”); a questão individual (sujeito) colocada em pauta com um desencanto epocal (a ausência de Deus); a indagação individual em confronto com o contexto histórico-social; diversidade temática da obra; a importância do topos do sonho. Leitura do texto "Da impossibilidade deste retrato", de José Saramago (quantos rostos, quantas máscaras tem Fernando Pessoa? Haverá uma representação fiel do poeta?).