Sumários

Continuação do estudo da obra "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa

25 Outubro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Continuação do estudo de Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa (B.Soares). Recapitulação das principais ideias presentes no documentário “Livro do Desassossego”, da série “Grandes Livros” da RTP: L. do D. enquanto um livro inacabado, escrito por um homem que não existiu (a questão da autoria); Fernando Pessoa enquanto marca múltipla (peso simbólico e cultural da figura, aliado; aproveitamento ideológico que concorre para uma construção identitária); polifonia poética de F. Pessoa: 70 figuras literárias; a problemática do alter ego, o duplo, o Outro de nós mesmos (testemunho de Carlos Amaral Dias, no âmbito da psicanálise); a explosão heteronímica/a criação da heteronímia plural: o dia triunfal da minha vida – a Carta a Adolfo Casais Monteiro; a identidade contingente: condição que caracteriza o sujeito moderno (testemunho de António Cícero); desmantelamento da transcendência (a escola da suspeita: Nietzsche, Freud, Darwin): à pergunta a) “Quem sou eu?” faz-se corresponder o eco de uma outra questão: “Como explicar a realidade?” (interrogações eminentemente modernistas); Bernardo Soares enquanto semi-heterónimo.


"Livro do Desassosego", de Fernando Pessoa

23 Outubro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Conclusão do estudo de Ecce Homo, de F. Nietzsche. Foram compulsados os seguintes capítulos: “Porque escrevo livros tão bons”; “O Crepúsculo dos Ídolos. Como se filosofa com o martelo”; “Porque sou um destino”. Síntese dos temas tratados na aula anterior: a subversão nietzschiana da autobiografia clássica  (a paródia e o humor – a dimensão satírica e irónica da autobiografia nietzschiana); as estratégias retóricas utilizadas pelo autor: o auto-engrandecimento do Eu e a hiperbolização discursiva. Os propósitos que presidem à escrita autobiográfica: a função rectificativa em “Ecce Homo” e o imperativo de justificação; a distinção entre autobiografia e testemunho; a pergunta identitária em “Ecce Homo” (referência ao capítulo “A Crise do Auto-Conhecimento”, incluído na obra “Ensaio sobre o Homem”, de Ernst Cassirer); análise do capítulo “Porque sou um destino” (a excepcionalidade do sujeito que traça a sua autobiografia). Início do estudo da obra Livro do Desassosego, de Fernando Pessoa (semi-heterónimo B.Soares). Algumas noções básicas sobre a obra em apreço. Visionamento e comentário do documentário “Livro do Desassossego”, da série “Grandes Livros” da RTP.


Continuação do estudo de "Ecce Homo", de F. Nietzsche

18 Outubro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Continuação do estudo de Ecce Homo, de F. Nietzsche. Foram compulsados os seguintes capítulos: “Prefácio”, “Porque sou tão sábio”; “Porque sou tão perspicaz”. Breve caracterização do pensamento nietzschiano: o crepúsculo dos ídolos no horizonte do projecto magno da transmutação de todos os valores; o libelo contra a moral; pensar a contradição, pensar contra si próprio; comentário sobre a Carta a Peter Gast, Turim, 30 de outubro de 1888 (sobre o surgimento e o teor da obra “Ecce Homo”); reflexão sobre o simbolismo do título (“Ecce Homo”) e sobre o subtítulo (“Como vir a ser aquilo que se é”); a urgência da escrita nietzschiana na fase tardia (comentário sobre um excerto do livro “O Combate com o Demónio”, de Stefan Zweig, Lisboa, Antígona, 2004); o canto da morte, a dança sobre o abismo, a passagem para a loucura? Análise do “Prefácio” de “Ecce Homo”; leitura e reflexão em torno do prólogo da obra “O Anticristo”: a experiência de leitura em Nietzsche.


Início do estudo de "Ecce Homo" (1888), de F. Nietzsche

16 Outubro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Acompanhamento das hipóteses de trabalho por parte dos discentes. Início do estudo de Ecce Homo, de Nietzsche. Foram compulsados os seguintes capítulos: “Prefácio”, “Porque sou tão sábio”. Vertente prática: contribuição dos discentes para a análise da obra nietzschiana em apreço. Filosofia enquanto questionamento: pensamento desmistificador. Pensar a contradição,
pensar contra si próprio. A demolição dos sistemas metafísicos. Os 4 períodos do pensamento nietzschiano: fases da evolução da sua filosofia, afinal máscaras sob as quais se poderia desenvolver de uma forma oculta a verdadeira direcção do seu pensamento. Período I: a crítica da cultura alemã contemporânea e a reivindicação do elemento dionisíaco da cultura grega. Período II: ataque aos metafísicos e proclama a morte de Deus. Período III: o conceito do eterno retorno e as ideias de super-homem e da transmutação dos valores. Período IV: a vontade de poder e o enfoque pragmático da verdade.


Conclusão do estudo da problemática da auto-representação

11 Outubro 2019, 16:00 Ricardo Gil Soeiro

Síntese das questões suscitadas pelo estudo da problemática da auto-representação: questões teóricas e estudo de caso (os auto-retratos de Giorgio Di Chirico). Esclarecimentos relativos ao trabalho de investigação individual (recurso à plataforma online Moodle).