Sumários
Odisseia, Canto XVII
8 Outubro 2015, 12:00 • Amândio Reis
1. Os "mil ardis" de Ulisses: do uso da palavra e da retórica no C. XIV à representação e à performance no C. XVII.
2.
Participações orais programadas de Diogo Mendes, sobre a complexa noção
de (in)justiça, e de Margarida Moreira, sobre a arrogância, no
confronto entre Ulisses-mendigo e os pretendentes.
3. O "estômago" (gaster) como emblema do herói da Odisseia.
3.1. O recurso à anagnórise (a partir do cão Argos) com vista à gradual reintegração de Ulisses na comunidade de Ítaca.
4. Discussão de alguns dos pontos essenciais de "Sobre o conceito de história," de Walter Benjamin.
Odisseia, Canto XIV
6 Outubro 2015, 12:00 • Amândio Reis
1. Ilíada e Odisseia: alguns aspectos de ligação e de contraste entre os dois poemas homéricos.
1.1.
Interrogação sobre a possibilidade de ver (ou não) Ulisses como um
herói de síntese, no qual vieram a convergir atributos essenciais de
Aquiles e de Heitor.
3. Participação oral programada de Mariana Martins, sobre a hospitalidade no Canto XIV da Odisseia.
4. A construção narrativa do "regresso a casa" (nostos) no Canto XIV e a "falsa" história de Ulisses. Os vários sentidos e as implicações desta história no contexto do poema.
Ilíada (Canto VI)
1 Outubro 2015, 12:00 • Amândio Reis
1. A noção de "epopeia" e o seu enquadramento histórico-literário.
1.1. Os poemas homéricos: composição (séc. VIII a.C.), passagem à escrita (séc. VI a.C.) e "Questão Homérica" (séc. III a.C. e séc. XIX).
2. Leitura comentada do Canto VI da Ilíada, começando pelo modelo heróico de Diomedes.
2.1.
Antecedentes da Guerra de Tróia, seus motivos e contraste entre Aquiles (herói individual, sobre-humano, movido
sobretudo por paixões egoístas) e Heitor (herói social, humanizado na
sua relação com a família, movido pela razão e por um código de honra
que não distingue a glória individual do bem colectivo).
2.2. O aparente antagonismo entre os perfis heróicos de Aquiles e Heitor como manifestação de uma complementaridade fundamental no poema.
Bíblia (Êxodo, 12:29 – 19:25)
29 Setembro 2015, 12:00 • Amândio Reis
Continuação da aula anterior.
1. Êxodo 15:22 - 20:17 (Caminhada pelo deserto e Aliança no Sinai): leitura comentada.
2. A construção da figura de Moisés e os arquétipos bíblicos como indícios da formação literária do Êxodo.
2.1.
O Decálogo e a nova estrutura social, religiosa e governativa de
Israel, em que confluem revelação divina e sabedoria prática, ou
religião (princípios do culto) e moral (regulamentação da conduta em
comunidade).
Bíblia (Êxodo, 12:29 – 19:25)
24 Setembro 2015, 12:00 • Amândio Reis
Com a presença da Professora Doutora Helena Carvalhão Buescu, como forma de apresentação aos alunos e informação sobre alguns dos tópicos escolhidos.
1. O Antigo Testamento e o Pentateuco.
1.1. Origens e breve contextualização histórico-literária: da cosmogonia do Génesis ao mito fundador de Israel, o "povo eleito."
1.3. Da monarquia davido-salomónica a uma comunidade teocrática, cultual (em honra de Deus e da Aliança).
2. Êxodo 12:29 - 15:21 (Saída do Egipto).
2.1. O Êxodo enquanto narrativa histórico-teológica.
2.2.
O cativeiro no Egipto como alegoria do exílio na Babilónia (c.598 -
c.538. a.C.), sugerindo a leitura do passado como antevisão do futuro, e
a do futuro como réplica do passado.
3. Comentário do fresco da Capela Sistina A Passagem do Mar Vermelho (1481-2), atrib. Cosimo Rosselli.