A Ásia no Atlas de Fernão Vaz Dourado e na Peregrinação de Mendes Pinto

O mundo dos homens e dos animais como palco de luta: fortes vs fracos. A sombra da loucura.

Encontros: da maravilha "incrível" ao espanto recíproco.

Violência e guerra. 

O relato e o juízo de formas de "crueza". A voz do narrador: sinais contrastantes, desafios de leitura.

Episódios antológicos da Peregrinação: o rapto da noiva chinesa e o encontro com o menino chinês na Ilha dos Ladrões.

Análise e comentário do texto. Indícios de ficcionalidade. Figuras e rumos da narrativa. A prática da crítica indirecta.

A representação do largo mundo na Peregrinação: o valor da surpresa e da instabilidade.

Identidade e alteridade. Fernão Mendes Pinto e a prática da "crítica indirecta".

Balanço do trabalho realizado.

Leitura comentada dos capítulos XXVIII-XXX da Peregrinação. Relações intratextuais e relações intertextuais.

Comparação do episódio da rainha de Arú com um exemplum de larga difusão nas letras europeias ("a justiça de Trajano"): identificação de afinidades e de contrastes; reconhecimento de discretas possibilidades de significação.

O jogo da Fortuna e a ordem da Providência: a projecção de uma visão do mundo.

A construção da narrativa: efeitos de similitude e de contraste; o discurso de personagens asiáticas e os avisos sobre o império.

Categorias antitéticas: o rei e o tirano na teorização política e na Peregrinação; formas de representação, modos de significar.

Dar a ver, dar que pensar: do excesso caricatural à descrição espectacular. Comentário do capítulo XIX.