Sumários
Tradução, Terminologia e Fraseologia (II)
14 Novembro 2017, 09:00 • Guilhermina Augusta Pelicano Jorge
Tradução, terminologia e fraseologia (II)
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Tradução e
psicanálise
Erros, lapsos e singularidades em tradução.
Paula Frota, “Erros, lapsos de tradução”
Paula Frota, A singularidade na escrita tradutora
U. Eco, Dire quasi la stessa cosa: Esperienze di traduzione Citação
Como argumentou Pym (…), em um texto de chegada pode haver erros binários, que ele denomina mistakes, e erros não-binários, por ele denominados errors. Os erros binários são assim qualificados na medida em que implicam uma oposição radical entre o que é consensualmente tido como certo e o que é consensualmente tido como errado, a começar pelo próprio autor do erro. Nesse caso, “uma determinada escolha é errada quando ela deveria ter sido correta, e não há nuanças entre uma e outra, não há gradações” (…). Segundo Pym, embora seja muito comum na tradução esse tipo de erro e profissionalmente perigoso lhe dar pouca atenção, ele não consiste em um erro de natureza propriamente tradutória, mas sim lingüística (ortográfica, gramatical, semântica); o tipo de conhecimento que o erro binário contraria, explica ele, é muito importante para o tradutor, mas é pressuposto na competência tradutória, razão pela qual nas aulas de tradução não devemos “desperdiçar muito tempo com eles”, deixando que sejam tratados prioritariamente nas aulas de língua (ibidem, p. 109).”
Paula Frota, “Erros, lapsos de tradução”
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Tradução, Terminologia e Fraseologia (I)
7 Novembro 2017, 09:00 • Guilhermina Augusta Pelicano Jorge
Tradução, Terminologia e Fraseologia (I)
Língua geral e linguagens de especialidade
A Terminologia
Fichas terminológicas
Glossários
A fraseologia nas linguagens de especialidade (o caso da botânica)
A Fraseologia na língua geral (o caso da Botânica)
as expressões idiomáticas e os provérbios em tradução
- a metáfora em tradução
- a metáfora viva e a metáfora morta
- a fraseologia Literária
Reflexão: tradução literária e tradução de línguas de especialidade – observações
Visionamento de documentário - Traduire (70 m) de Nurith Aviv
31 Outubro 2017, 09:00 • Guilhermina Augusta Pelicano Jorge
Visionamento de documentário - Traduire (70 m) de Nurith Aviv
A Intérprete de Sidney Pollack (2005)
Ou
Lost in Translation de Sophia Coppola (2003)
Duas frases extraídas do documentário Traduire:
“tomámos a sintaxe italiana e abrimo-la para a aproximar da do hebraico, sem exageros”
“tenho de te matar, de te submeter, de te transformar para te poder traduzir”
Construir uma crítica de Tradução
24 Outubro 2017, 09:00 • Guilhermina Augusta Pelicano Jorge
Construir uma crítica de Tradução – elementos para a sua construção (II)
Análise das traduções da obra de Mia Couto
Análise das estratégias de tradução mais importantes utilizadas em cada uma das línguas.
Citação:
«Traduzir quer dizer compreender o sistema interno de uma língua e a estrutura de um texto dado nessa língua, e construir um duplo do sistema textual que, sob uma certa descrição, possa produzir efeitos análogos no leitor. “Sob uma certa descrição” significa que toda a tradução apresenta margens de infidelidade em relação a um núcleo de presumível fidelidade. (…). Se consultarem qualquer dicionário verão que entre os sinónimos de fidelidade não está a palavra exactidão. Em vez dela estão lealdade, honestidade, respeito, piedade.».
(Eco, Humberto (2005), Dizer Quase a Mesma Coisa sobre Tradução, Lisboa, Difel)
Tradução e crítica
17 Outubro 2017, 09:00 • Guilhermina Augusta Pelicano Jorge
Construir uma crítica de Tradução – elementos para a sua construção (I)
Análise das traduções da obra de Mia Couto
Análise das estratégias de tradução mais importantes utilizadas em cada uma das línguas.
Citação:
“O meu texto tem quase ao milímetro, a extensão do texto de Cervantes. Tentei fazer uma tradução da letra, na perspetiva bermaniana, e deixar o ‘rouco’, como dizia Sophia. Faz parte do papel do tradutor trazer a voz da língua de origem para a língua de chegada. É esse ruído da língua original que a tradução deve manter e que converte a maldição de Babel na bênção de Babel, perfilhando as ideias de George Steiner que defende a multiplicidade das línguas como a confirmação e exteriorização da tarefa interminável do tradutor e a existência de uma cultura topológica.”
(Miguel Serras Pereira, Instituto Cervantes, adaptação da apresentação da tradução de D. Quixote de Cervantes)