Sumários

Dos Idos de Março à restauração da República.

26 Fevereiro 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

I.        O segundo triunvirato (43-33): triunviri rei publicae constituendae consulari potestate.

1.      Imperium domimilitiaeque por cinco anos (renovados depois para 37-33).

2.      A segunda proscrição: 150 senadores + 150 cavaleiros.

3.      A divinização de César por um plebiscito.

4.      A batalha de Filipos (42).

5.      Os acordos de Bríndisi (40):

5.1   a ‘partilha’ do império.

5.2 de novo casamento: M. António e Octávia;

5

 

II.              Episódios de uma relação difícil.

1.      A ruptura com Lépido (36).

2.      António no Oriente.

1.                  O poder de António no Oriente, entre Atenas, Tarso e Alexandria; Cleópatra.

2.                  As aclamações na Ásia Menor: o novo Dioniso. Os filhos de António e Cleópatra.

3.      A caminho da ruptura.

3.1   a propaganda anti-antoniana.

3.2   a não renovação do triunvirato.

3.3   o divórcio de Octávia (32).

 

III.             A «última guerra».

1.      António: inimigo público. A guerra contra o Egipto.

2.      A batalha de Áccio (2 de Setembro de 31): o significado.

3.      A conquista de Alexandria (1 de Agosto de 30): o fim de António, de Cleópatra e de Cesarião.

 

IV.             A ideologia do vencedor: optimus status rei publicae.


1.      A conquista do orbe.

2.      A idade do ouro.

3.      A paz

4.      O regresso ao passado.


5.      O poder militar: o triplo triunfo de 13 de Agosto de 29.

6.      O poder financeiro: 700 milhões de sestércios para terras.

7.      Diui filius.

 

V.       O fim da República?

1.      A velha nobilitas: 30 senadores em 33 a.C

2. A ‘censura’ de 28: a exclusão de 190 senadores.

3.      Um novo census: 1 milhão de sestércios. Significado.


Sula, Pompeio e César: a ruptura das elites e a desagregação institucional. Os últimos dias da República?

22 Fevereiro 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

I.        Os primeiros cinquenta anos da crise (133-80 a.C.): uma revolução social e política? (continuação)

                                       1.           O conflito entre Mário e Sula: Uma lista de res nouae.

i.       decidir quem comanda as legiões romanas: o cônsul vs. o velho general.

ii.      uma legião entra em Roma (88);

iii.    a deposição de um cônsul (Cina) e o assassínio de outro (Gn. Octávio) (ambos em 87);

iv.     uma segunda legião entra em Roma (87);

v.      o séptimo consulado de Mário (86) e o segundo, terceiro e quarto de Cina (86-84);

vi.     o assassínio de Cina (84).

 

II.              A guerra civil (83-82 a. C.) e a ditadura de Sula (82-81 a.C.); o consulado (80 a.C.). A Nova República.

                                       1.           a grande proscrição: a execução dos cônsules+80 senadores+440 cavaleiros; a violência.

                                           2.       a limitação dos poderes dos tribunos, quatrocentos anos depois: a perda do direito de veto e do direito de propor plebiscitos;

                                           3.       a separação entre o tribunado e o cursus honorum;

 

III.             Um general e político extraordinário: Gneu Pompeio Magno (106-48 a.C.)

                                       1.           Um jovem, filho de um homo nouus, com uma brilhante carreira militar – Sertório e Espártaco;

                                       2.           O consulado ‘ilegal’ de 70: Marco Licínio Crasso e Pompeio – desfazer a obra de Sula.

                                       3.           O recurso ao melhor: a estrondosa campanha contra os piratas e a conquista do Oriente (67-61).

                                       4.           O maior triunfo de sempre (27-28 Setembro de 61); Hércules e o novo e templo de Venus Victrix.

                                       5.           A oposição senatorial a Pompeio.

 

IV.             A ascensão de um patrício falido: Gaio Júlio César (100-44 a.C.)

1.      O primeiro triunvirato (60).

2.      O primeiro consulado de César (59): cumprir promessas; assegurar o proconsulado na Gália.

3.      O segundo consulado de Pompeio e Crasso (55): assegurar três proconsulados.

4.      A anarquia em Roma: exílios; fugas; revoltas urbanas; assassínios;

5.      Os anos aziagos: 54-53 – uma viuvez; uma derrota; um cônsul único.

 

V.              O regresso da guerra e  da ditadura.

1.      O que fazer com César? As possibilidades. A recusa de qualquer possibilidade pelo senado.

2.      Alea iacta est: a travessia do Rubicão (10 de Janeiro de 49). A guerra civil:

                                           1.         os campos em presença;

                                           2.        Fársalo (48);

                                           3.        Cleópatra entra em cena;

3.      Os cargos de César:

                                           1.        ditador (49; 47); ditador por dez anos (45-?);

                                           2.        cônsul (48); cônsul por cinco anos (46-?);

                                           3.        censura perpétua: significado;

                                           4.        a tribunitia potestas;

4.      As Lupercais de 44.

5.      Os Idos de Março no teatro de Pompeio.

 

 ‘The Senate’s control of affairs did not collapse owing to foreign invasion or popular rioting in the city or a peasants’ revolt in the countryside of Italy’ (Tatum, 2006: 209).

 

Optimates vs populares : um problema conceptual; ideários políticos


Governar o Mediterrâneo como uma cidade: a quadratura do círculo. Optimates/populares: programas

19 Fevereiro 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

I.        A sociedade romana e a República tardia.

1.     A elite mais rica que o mundo conheceu até então: os multimilionários romanos;

2.     O alargamento lento da cidadania em Itália e as ‘novas elites’: os homines noui;

3.     A pressão das ‘novas elites’: a lex Sempronia (123 a.C.) – os requisitos de uma ‘nova ordem’: os Cavaleiros.

4.     O desunido mundo itálico: os aliados. Esforço militar e financeiro vs. ‘descompensação’ política.

5.     O afluxo de escravos; revoltas de escravos.

 

II.      A política romana e a sua impossibilidade

1.      O desmoronar de um sistema de checks and balances:

                                               i.     ‘Quem combate não vota e quem vota não combate’: o fim da ‘cidadania antiga’?

                                             ii.     Para que serve ser cidadão fora de Roma? Uma classe de privilegiados locais, mas despolitizados em termos supra-locais;

2.      Um problema de governabilidade: como pode um império ser governado como uma cidade?

3.      Um império em crescimento: a necessidade de soldados.

 

III.     Os primeiros cinquenta anos da crise (133-80 a.C.): uma revolução social e política?

                   i.       Os irmãos Graco e o início da revolução (133; 123-122 a.C.): distribuição de terras; leis frumentárias.

1.   a ‘distribuição’ do ager publicus: uma resposta à crise agrária; uma resposta à crise militar;

2.   perigosas res nouae: entre a deposição e a reeleição de tribunos.

3.   o linchamento de um tribuno comandado pelo pontifex maximus!

4.   Gaio Graco: repensar a reforma agrária – resguardar terram s da distribuição; fundar colónias; lex frumentaria.

5.   os tribunados (!!) de Gaio Semprónio Graco (123-122 a.C.).

                  ii.       Um homo nouus cliente dos Cecílios Metelos: Gaio Mário (157-86 a.C.).

1.       a reforma militar de Mário e a profissionalização das legiões: uma resposta à crise militar; uma resposta à crise agrária;

2.   Os consulados de Gaio Mário: uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes cônsul (107, 104-100 a.C.).

                   iii.     A guerra social (91-88 a.C.).

1.      A extensão da cidadania aos ingénuos itálicos. Consequências

2.      Resolvem-se os problemas ou agudiza-se a crise?


Da Urbe ao Orbe – uma revolução geopolítica

15 Fevereiro 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

I.        O contexto geo-estratégico do Mediterrâneo ca. 500-300 a.C.

1.      O mundo itálico: a diversidade étnico-cultural-linguística; Gregos e Etruscos; os Samnitas. O Lácio entre Latinos e Sabinos.

2.      O império marítimo Cartaginês e as colónias gregas.

3.      O Egeu e a formação do mundo helenístico: a Macedónia, os Selêucidas e o Egipto. O reino de Pérgamo

 

II.      A inserção de Roma na Liga latina.

1.     O significado da liga e o domínio do Lácio.

2.     O cidadão-soldado-camponês como ideal.

 

A EXPANSÃO DE ROMA: 3 FASES (343-133 a.C.).

 

III.     Fase 1: o domínio do mundo itálico.

1.      O processo militar:

                                               i.     A dissolução da Liga Latina e a anexação da Campânia (338 a.C.);

                                             ii.     As três guerras samnitas (343-341; 327-304; 298-291 a.C.) e a expansão para sul de Itália;

                                            iii.     A conquista de Tarento (272 a.C.);

                                            iv.     A conquista da Etrúria (até 264 a.C.): Volsínios.

 

2.      A reorganização do espaço itálico: uma ‘revolução’ regional e os novos quadros políticos.

                                               i.     O ager romanus.


1.      Roma e o território rural;

2.      Cidades de cidadãos romanos;

3.      Ciuitates sine suffragio.



                                             ii.     Os socii.


1.      Latinos;

2.      Itálicos.


 

3.      As obrigações dos aliados: a importância da manutenção da guerra

 

IV.             Fase 2: As guerras púnicas e o domínio do Mediterrâneo ocidental (breve síntese).

1.      A primeira guerra púnica e o domínio do Tirreno (264-241 a.C.);

2.      Aníbal vs. Cipião: a segunda guerra púnica (218-202 a.C.);

3.      Delenda est Carthago: a conquista da cidade (146 a.C.).

 

V.              Fase 3: As guerras da Macedónia e a expansão para o Adriático e para o Egeu (breve síntese).

1.      As três primeiras guerras da Macedónia (215-205; 200-196; 171-168 a.C.); a 4ª guerra (146 a.C.).

2.      O testamento de Átalo III (133 a.C.)


A República: patrícios e plebeus: do conflito ao compromisso - a formação da nobilitas

12 Fevereiro 2019, 14:00 Rodrigo Furtado

I.                A sociedade:

 

Cidadãos

Não cidadãos

Livres

Não Livres

Ingénuos

x

x

x

 

Peregrinos

 

x

x

 

Libertos

x

 

x

 

Escravos

 

x

 

x

 

II.      Cidadão.

1.     Deveres: recenseamento, serviço militar, imposto (até 187 a.C.)

2.     Direitos: voto, eleição, sacerdócio, justiça, apelo, casamento, propriedade.

3.     Os libertos e as limitações de direitos.

 

III.     Para compreender a origem da aristocracia política romana.

  1. Quem são os patrícios e plebeus no século V a.C.?

 

IV.             Uma primeira fase: institucionalizar a divisão.


1      Processo político: as duas secessões da plebe (494; 449 a.C.) – protestar, reivindicar?

2      Diz que é uma espécie de sindicato: tribunos e edis da plebe; os concilia plebis e os plebiscitos.

3      Lei das XII tábuas (450 a.C.) - lei que protege, lei que separa.

 

V.              Da divisão ao compromisso.

1      O compromisso Licínio/Sextio (367 a.C.): o consulado patrício-plebeu

2      A abertura das magistraturas: edis curuis (364), pretores (356), censores (351), pontifex maximus (300).

3      Lei Hortênsia (287 a.C.): a universalidade dos plebiscitos.

4      A constituição da nobilitas senatorial: a liderança da República.

 

VI.             A família em Roma: o paterfamilias; o cliens.

1.     Gens/Familia. Praenomen, nomen, cognomen.

2.     Quem pode ser paterfamilias? Poderes sobre a familia e sobre a propriedade.

3.     A mulher: tutela, herança e independência.

4.     A adopção: adoptio e adrogatio.