Sumários

A Antiguidade tardia: o Império Cristão. Variações ideológicas em torno da teocracia.

25 Março 2025, 11:00 Rodrigo Furtado


1.     O triunfo da monarquia.

1.1    A sacralização da figura imperial em vida.

1.2    A criação de uma etiqueta de distanciamento de matriz oriental. A influência persa - a púrpura e o diadema; a distância protocolar (e.g. entradas nas cidades); o cerimonial de corte

1.3    A piedade no centro da representação do imperador.

 

2.     Constantino: um imperador cristão?

2.1   O sonho da véspera da ponte Mílvia: o Uma imagem com símbolo, preto, branco

Descrição gerada automaticamente. A visão: ν τούτ νίκα/in hoc signo uinces.

2.2   O edicto conjunto “de Milão” e a tolerância do Cristianismo (313).

2.3   O favorecimento do Cristianismo: a devolução da propriedade; a isenção de impostos; a isenção do serviço decurial; a construção de basílicas: São Pedro; São Paulo; Santo Sepulcro; os primeiros apelos ao imperador como árbitro (317); a intervenção nas discussões doutrinais: o concílio de Niceia (325).

2.4   O Cristianismo como padrão social e cultural. Uma conversão ‘de cima para baixo’.

 

3.     A fundação de Constantinopla (330)

3.1   A localização estratégica de Bizâncio: defesa, economia e estratégia

3.2   Qual o problema de Roma? O deslocamento do eixo do império para fora de Itália.

3.3   A ‘nova Roma’: uma cidade planeada para ter tudo o que Roma deveria ter.

 

4.     Na Antiguidade tardia: a burocratização do Império.

4.1   As sucessivas “divisões” do império e a separação/especialização da administração.

4.2   A rivalidade Ocidente/Oriente.

 

5.     A fragmentação do Ocidente.

5.1   A pressão na fronteira europeia.

5.2   A fragmentação do consenso imperial no Ocidente.

5.3   A formação dos reinos ocidentais.

Rodrigo Furtado

Bibliografia Sumária                                                                                                                        

Potter, D.S. (2006), ‘The Transformation of the Empire: 235-337 CE’, A Companion to the Roman Empire, Malden, MA, Oxford, Victoria, 153-174

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Bowersock, G., Brown, P., and Grabar, O., eds, (1999), Late Antiquity: A Guide to the Postclassical World, Cambridge, Mass.

Brown, P. (1971), The world of Late Antiquity, London.

Brown, P. (2013), The rise of Western Christendom. Triumph and diversity. AD 200-1000, Malden, MA, Oxford, West Sussex

Cameron, Av. (2012), The Mediterranean World in Late Antiquity AD 395-700, London.

Fowden, G. (1993), Empire to Commonwealth. The Consequences of Monotheism in Late Antiquity, Malden, MA, Oxford, Chichester, West Sussex.

Halsall, G. (2012), The Barbarian migrations and the Roman West, Cambridge 165-283.

Harries, J. (2012), Imperial Rome. AD 284-363. The New Empire, Edinburgh.

Johnson, S. F. (2012), The Oxford Handbook of Late Antiquity, Oxford.

Jones, A.H.M. (1964), The Later Roman Empire, Oxford.

Lee, A. D. (2013), From Rome to Byzantium AD 363 565, Edinburgh.

Lensky, N.  (2006), The Cambridge companion to Constantine, Cambridge.

Lössl, J., Baker-Brian, N. J., eds. (2018), A companion to religion in  Late Antiquity, Malden, MA.

Maas, M. (2005), The Cambridge companion to the age of Justinian, Cambridge.

Mitchell, S. (2014), A History of the Later Roman Empire, AD 284-641. The Transformation of the Ancient World, Princeton.

Rousseau, P., ed. (2009), A Companion to Late Antiquity, Malden M.A., Oxford.

van Dam, R. (2007), The Roman Revolution of Constantine, Cambridge.

Ward-Perkins, B. (2005), The fall of Rome and the end of civilization, Oxford.

Wickham, Ch. (2005), Framing the early Middle Ages: Europe and the Mediterranean, 400-800, Oxford.

Wickham, Ch. (2009), The inheritance of Rome. A history of Europe from 400 to 1000, London.


A República Romana

24 Março 2025, 14:00 Martim Nunes França Aires Horta

A Queda da Monarquia. Lúcio Traquínio Soberbo e a Aristocracia. 

A evolução gradual das instituições republicanas. 

As crises do Séc. 5º e 4º. Patrícios e Plebeus. 


Texto analisado e comentado em Aula:

Plb. 3.22-24.


Houve alguma crise no século III? Cinquenta anos alucinantes.

20 Março 2025, 11:00 Rodrigo Furtado

I.               O serviço militar durante o Principado. 

1.          A profissionalização do exército imperial: mas não desmilitariza a sociedade – com Augusto, 1/7 dos cidadãos estão nas legiões. Serviço militar profissionalizado de 10-16 anos. Estabilizam nos 300 mil efectivos de cidadãos em tempos de paz. 

2.          A provincialização do exército: recrutamento e presença militar. 

1.   Augusto: 68% dos legionários eram itálicos 

2.   ca. 50 d.C.: 48% dos legionários eram itálicos 

3.   ca. 100 d.C.: 22% dos legionários eram itálicos; 

4.   ca. 200 d.C.: 2% dos legionários eram itálicos; 

3.          A desmilitarização de Itália e das províncias mediterrâneas: o afastamento das legiões. 

4.          A militarização das elites e das populações de cidadãos de fronteira. 

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II.             O que caracteriza a ‘crise do século III’?

1.     As ameaças externas:

1.1   Os Sassânidas:

1.1.1       A dinastia sassânida: Ardashir I (224-242) – o ataque à Mesopotâmia e à Arménia e os raides pela Síria.

1.1.2       A incapacidade de resposta romana: a humilhante derrota de Valeriano na batalha de Edessa (260).

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1.2   A pressão germânica no Reno-Danúbio. A incapacidade da resposta romana: a derrota de Décio em Abrito (Mésia Inferior). O abandono da Dácia (Aureliano).

 

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2.     O problema sucessório.

2.1   Como? Quem sanciona? Quem pode ser escolhido? Onde?

2.2   Pelo menos 30 imperadores entre 235 e 285. Apenas um não foi assassinado.

2.2.1        Pela guarda pretoriana; por inimigos; por rivais; pelos seus legionários;

2.2.2        O papel dos exércitos: perante a instabilidade militar e a irrelevância de Roma.

2.2.3        Os imperadores gálicos: Póstumo e sucessores;

2.2.4        Zenóbia e Vabalato: o reino de Palmira?

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Rodrigo Furtado

Bibliografia Sumária                                                                                                               

D. S. Potter, ‘The transformation of the Empire: 235-337 CE’ (2006).

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Barnes, T. D. (1981), Eusebius and Constantine, Cambridge, MA, London.

Barnes, T. D. (1982), The new empire of Diocletian and Constantine, Cambridge, MA, London.

Blois, L. de (2001), ‘The crisis of the third century A.D. in the Roman empire: a modern myth?’, The transformation of economic life under the Roman empire, Amsterdam, 204-217.

Corcoran, S. (20002), The empire of the tetrarchs: imperial pronouncements and government. AD 284-324, Oxford.

Corcoran, S. (2006), ‘Before Constantine’, The Cambridge Companion to Constantine, Cambridge, 35-58.

Drake, H. A. (2000), Constantine and the bishops: the politics of intolerance, Baltimore.

Hekster, O. (2008), Rome and its Empire, AD 193-284, Edinburgh.

Jones, A. H. M. (1948), Constantine and the conversion of Europe, London.

Le Bohec, Y. (2009), L’armée romain dans la tourmente : une nouvelle approche de la «crise du siècle III», Monaco.

Lieu, S. N. C., Montserrat, D. (1996), ed., From Constantine to Julian: pagan and Byzantine views on Constantine, London.

Lieu, S. N. C., Montserrat, D., ed. (1998), Constantine: history, historiography and legend, London-New York.

Van Dam, R. (2007), The Roman revolution of Constantine, Cambridge.

Van Dam, R. (2011), Remembering Constantine at the Milvian bridge, Cambridge.

White, J. F. (2005), Restorer of the World: the Roman Emperor Aurelian, Spellmount.

Williams, S. (1985), Diocletian and the Roman Recovery, London, New York.

 

 


As Origens de Roma

19 Março 2025, 14:00 Martim Nunes França Aires Horta

O período da Monarquia. Os primeiros reis de Roma.

A família dos traquínios. O debate sobre a presença Etrusca em Roma. 

As reformas de Sérvio Túlio. O método eleitoral em Roma: os comícios. 


O principado romano: quatro dinastias; o senado; a guarda pretoriana.

18 Março 2025, 11:00 Rodrigo Furtado


I.               O controlo do senado; ser controlado pelo senado.

1.      O fim da República?

1.1  A velha nobilitas: 30 senadores em 33 a.C.

1.2  A ‘censura’ de 28: a exclusão de 190 senadores.

1.3  Um novo census: 1 milhão de sestércios. Significado.

2.      O reforço do poder do senado na época de Augusto e de Tibério: os senatusconsulta com força de lei; as ‘novas eleições’;

3.      Senado, aristocracia, competição, prestígio, administração: o regresso ao passado?

4.      A admissão de senadores provinciais;

5.      Senado como representante último da República

 

II.              Entre o regresso à República e a existência do imperador:

1.     O esvaziamento das instituições republicanas: um novo funcionalismo.

                                              i.     Prefeitura da Cidade (27 a.C.);

                                             ii.     Prefeitura do Pretório (2 a.C.);

                                           iii.     Prefeitura das Vigílias (6 d. C.);

                                            iv.     Prefeitura da Anona (8 d.C.);

2.     A construção de uma administração paralela: os libertos de Cláudio.

3.     Os magistrados da República antiga: ordinários e sufectos; magistraturas de honra.

4.     A morte dos comícios: um fim sem notícia.

5.     Família Imperial: determina novo elemento na pirâmide social – proximidade a esta determina a posição relativa social.

Rodrigo Furtado

Bibliografia Sumária:

M. Beard (2015), SPQR. An history of Ancient Rome, London, 216-242.

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Ando, C. (1997), ‘The administration of the provinces’, Companion to the Roman Empire, Malden, Oxford, Victoria, 177-192.

Bang, P. F. (2011),  ‘Court and state in the Roman Empire – domestication and tradition in comparative perspective’, Royal court in dynastic states and empires. A global perspective, Leiden, Boston, 103-128.

Braund, D. (1988), The administration of the Roman Empire 241 B.C.–A.D. 193, Exeter.

Campbell, B. (1994), The Roman Army, 31 B.C.–A.D. 337. A Sourcebook, London, New York.

De Blois, L. ed. (2001), Administration, prosopography and appointment policies in the Roman Empire, Amsterdam.

Lendon, J. E. (1997), Empire of honour. The art of government in the Roman world, Oxford.

Millar, F. (1977), The emperor in the Roman world, London.

Millar, F. (2002), Rome, the Greek world and the East. 2. The Roman republic and the Augustan revolution, Chapel Hill, London, 271-291.

Sartre, M. (1991), L’Orient romain: provinces et sociétés provinciales en Méditerranée orientale d’Auguste aux Sévères (31 avant J.-C.–235 après J.-C.), Paris.

Talbert, R. J. A. (1984), The Senate of Imperial Rome, Princeton.

Wallace-Hadrill, A. (2011), ‘The Roman Imperial court: seen and unseen in the performance of power’, Royal court in dynastic states and empires. A global perspective, Leiden, Boston, 91-102.

Weaver, P. R. C. (1972), Familia Caesaris. A Social Study of the Emperor's Freedmen and Slaves, Cambridge.