Sumários

Introdução à História de Roma

12 Fevereiro 2025, 14:00 Martim Nunes França Aires Horta

Roma como objecto de inquirição desde a Antiguidade. Políbio e a “constituição mista”. 

A Historiografia Romana e as suas linhas gerais. A tradição analística e os antiquários. 


Textos discutidos em aula:

Políbio, Histórias, 1.1-5. (séc. II AEC)

Salústio, Catilina, 1-14 (sécs I AEC - I EC)

Tácito, Anais, 1.1-1.4 (séc. I-II)

Agostinho, Cidade de Deus, 1.1-1.4 (séc. IV)´

Zósimo, Nova História, 1.1-1.2, 2.1-2.8 (séc. V)


Apresentação. Avaliação. Bibliografia. O espaço e o tempo da Política e Sociedade Romanas.

11 Fevereiro 2025, 11:00 Rodrigo Furtado

 

 

1. Programa

 

PARTE I

Política e Sociedade Romanas: a diacronia.

 

1.           O povoamento de Roma entre 1000-500 a.C.: a fundação da Cidade, o mito e a arqueologia.

2.           A República: patrícios e plebeus: do conflito ao compromisso - a formação da nobilitas.

3.           Da cidade ao orbe: o domínio de Itália, as guerras púnicas e o Egeu– uma revolução geopolítica.

4.           Governar o Mediterrâneo como uma cidade: a quadratura do círculo. Optimates/populares: programas.

5.           Os Gracos e Mário: a ruptura do consenso e o debate sobre a “constituição” da República.

6.           Sula, Pompeio e César: o assalto ao poder e o combate pela República.

7.           Os dois triunviratos e os Idos de Março: os últimos dias da República?

8.           A vitória de Augusto e a restauração da República: entre a monarquia e a civilidade.

9.           O principado romano: quatro dinastias; o senado; a guarda pretoriana; as legiões.

10.        Houve alguma crise no século III? Cinquenta anos alucinantes e a solução (?) da tetrarquia.

11.        A Antiguidade tardia: o Império Cristão. Variações ideológicas em torno da teocracia.

 

Leituras:

i.       K. A. Raaflaub (2006), ‘Between myth and history: Rome’s rise from village to empire (the eight century to 264)’, A Companion to the Roman Republic, Malden, Oxford, Victoria, 125-146.

ii.     M. Beard (2015), SPQR. A history of ancient Rome, London, 169-296.

iii.    W. J. Tatum (2006), ‘The final crisis (69-44)’, A Companion to the Roman Republic, Malden, Ox., Victoria, 190-211.

iv.    D. S. Potter, (2006), ‘The Transformation of the Empire: 235-337 CE’, A Companion to the Roman Empire, Malden, MA, Oxford, Victoria, 153-174.

 

 

PARTE II

 

I.               A República Romana era democrática?

12.    O commentariolum petitionis ou como ganhar eleições em Roma: a República romana era democrática?

13.    The frozen waste theory e a reacção democrática: o (im)possível lugar ideológico do populus Romanus.

14.    A estrutura política: tipologia e poderes das instituições da Respublica.

15.    O Senado republicano: composição, poderes e fragilidades. A responsabilidade senatorial no séc. I a.C.

 

Leituras:

a)       Fontes:

                                        i.           Q. Cícero, Breve manual de campanha eleitoral

b)      Bibliografia:

                                        i.           W. J. Tatum, Quintus Cicero. A brief handbook of canvassing for office (2018), 4-48.

                                       ii.           W. J. Tatum (2009), ‘Roman democracy?’, A companion to Greek and Roman political thought, Malden, MA, Oxford, Victoria, 214-227.

                                      iii.           J. A. North (2006), ‘The constitution of the Roman Republic, A Companion to the Roman Republic, Malden, Oxford, Victoria, 256-277.

                                      iv.           R. W. Wallace (2015), ‘The Practice of Politics in Classical Athens, and the Paradox of Democratic Leadership’, A Companion to Greek Democracy and the Roman Republic, Malden, Oxford, Victoria, 241-256.

 

II.             Como é que Roma foi capaz de conquistar e dominar todo o Mediterrâneo?

16.    Um problema político-cultural: as Histórias de Políbio e a necessidade de explicar o inexplicável.

17.    Conquista de Itália e organização provincial: recursos humanos/financeiros; organização do território.

18.    O Imperador no seu mundo: a máquina administrativa romana do Principado – vantagens e fragilidades.

19.    Romanização, Local Romanness and Central Romanness – processos de negociação de identidade.

 

Leituras:

a)      Fontes:

                                     i.              Políbio, Histórias 6.

b)      Bibliografia:

                                     i.              W. Scheidl (2019), Escape from Rome: The Failure of Empire and the Road to Prosperity, Princeton, 51-123.

                                   ii.              K. Hopkins (2009), ‘The political economy of the Roman Empire’, The dynamics of ancient empires. State power from Assyria to Byzantium, Oxford, 178-204.

                                   iii.              M. Goodman (1997), The Roman World. 44 BC-AD 180, London, New York, 100-112.

                                   iv.              W. Pohl (2018), ‘Introduction: Early medieval Romanness – a multiple identity’, Transformations of Romanness. Early Medieval Regions and Identities, Berlin/Boston, 3-39.

 

III.           O que é um imperador?

20.    As Res gestae: o testamento ideológico de Augusto entre a monarquia e a civilidade.

21.    O principado augustano: um rei? Um cidadão?

22.    Um regime em experimentação contínua: o problema sucessório na construção do Principado.

23.    O que deve ser um imperador? As Vidas de Calígula e de Vespasiano de Suetónio.

 

Leituras:

a)      Fontes:

                                        i.           Res gestae diui Augusti.

                                       ii.           Suetónio, Vida de Calígula; Vida de Vespasiano.

b)      Bibliografia:

                                        i.           E. S. Gruen (2005), ‘Augustus and the making of the principate’, Cambridge Companion to the Age of Augustus, Cambridge, 33-52.

                                       ii.           M. Beard (2015), SPQR. A history of ancient Rome, London, 337-434.

                                      iii.           C. F. Noreña (2009), ‘The ethics of autocracy in the Roman world’, A companion to Greek and Roman political thought, Malden, MA, Oxford, Chichester-West Sussex, 266-279

 

 

            2. Avaliação

 

1. teste: 50%

1.ª Chamada: 27 de Março de 2025, à hora da aula, presencial.

Matéria: Parte I do Programa.

2.ª Chamada: 1 de Abril de 2025, à hora da aula, presencial.

Matéria: Parte I do Programa.

 

2. teste: 50%

1.ª Chamada: 29 de Maio de 2025, à hora da aula, presencial.

Matéria: Parte II do Programa.

2.ª Chamada: 6 de Junho de 2025, em sala a determinar, presencial.

Matéria: Parte II do Programa.


Apresentação

10 Fevereiro 2025, 14:00 Martim Nunes França Aires Horta

Apresentação da disciplina.

Métodos de avaliação, programa, bibliografia, fontes e informações práticas.