Sumários

Introdução ao Pentecostalismo Africano

5 Abril 2022, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Introdução ao Pentecostalismo Africano. Os denominadores comuns e as suas muito diferentes expressões, em particular as igrejas independentes africanas (ou iniciadas por africanos) e as igrejas neo-pentecostais ou Pentecostais carismáticas.

1. 1. O Kimbanguismo, uma igreja independente africana. O contexto colonial do seu surgimento. A sua acção desenvolvimentista.  A dupla dimensão centrífuga (de expansão e de universalismo, com expressão nas suas diásporas) e a dimensão centrípeta (centrada na origem política e "étnica" kongo), as transformações operadas na religião por via dessa dupla dimensão.
1.2. O Neo-pentecostalismo. O carisma dos pastores, os poderes de cura pelo Espírito Santo, o evangelho da prosperidade e a luta contra os espíritos africanos resignificados como demónios. A prevalência do idioma da bruxaria.
Problemática: as dimensões de continuidade e de descontinuidade na afirmação dos Cristianismos em África.

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2. Das Igrejas Independentes Africanas às Pentecostais Carismáticas ou Neo-Pentecostais 


Uma comparação e confronto entre as Igrejas Independentes Africanas tradicionais e as igrejas Pentecostalistas carismáticas (igrejas neo-Pentecostais). Entre africanização (não assumida e mesmo rejeitada) e globalização.

Apresentação do texto de Birgit Meyer, “Christianity in Africa: from African

Independent to Pentecostal-Charismatic Churches”.


O Cristianismo no Kongo (continuação)

1 Abril 2022, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

O Cristianismo no Kongo (continuação)

1. A apropriação do Cristianismo pelos congoleses como poder da dimensão mbumba. Conclusão da análise de Rui de Pina. A resignificação dos novos objectos poderosos que vêm de fora e a substituição dos antigos minkisi (singular nkisi), agora reclassificados como ndoki e destruídos, pelos primeiros. 
2. O Cristianismo profético. Antecedentes (o movimento liderado por D. Betariz Kimpa Vita) e as novas condições do contexto de dominação colonial para a emergência das igrejas independentes africanas. 


Os primeiros contactos entre os congoleses e os portugueses e o Cristianismo. Convidado: Prof. Carlos Almeida

29 Março 2022, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

Convidado: Prof. Carlos Almeida.
Os primeiros contactos entre os portugueses, os congoleses e o Cristianismo. Uma interpretação da relação e da crónica de Rui de Pina.

Do modo de dizer e de pensar próprios da mundividência cristã de Pina às percepções kongo que os seus textos permitem reconstituir. 
1. Vinculação do que vem do outro lado do mar como do outro mundo. A cruz já é um símbolo a que se reconhece poder.

 O poder trazido pelo ritual do baptismo e pela ligação à cruz trazida do outro mundo são testados pelo soberano do Kongo, na guerra. A cruz é reconhecida como mais poderosa que os outros objectos que eram cultuados localmente.

2. Centração no soberano do Kongo (o Manikongo) da interpretação da relação com os cristãos, e na recepção dos novos saberes que trazem. Manipulação desses acontecimentos para reforço do seu poder, não como uma agenda subentendida mas que decorre da sua leitura dos acontecimentos e do reconhecimento por todos desse benefício. 

 Proposta de uma aliança fundada no acesso a padres, a bens e novos saberes. Não se trata apenas do Manikongo querer ser cristão e de converter todos os seus ao Cristianismo (visão de Rui de Pina e dos portugueses), mas sim de um todo, de que fazem parte o que artificialmente dividimos em religião, economia, política...  A agenda do soberano do Kongo é autónoma daquilo que o rei de Portugal está a pensar sobre a relação que quer ter com o rei do Congo.

 

 


O Islão e a paisagem religiosa encantada (das forças espirituais de origem local).

25 Março 2022, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

O Islão e a paisagem religiosa encantada (das forças espirituais de origem local). Problemas de continuidade e de descontinuidade.

 
Análise do artigo de Adeline MASQUELIER, “A Disenchanted Landscape? Jinn, Schoolgirls, and the Demonization of the Past in Niger”


O Jihadismo na África Subsaariana

22 Março 2022, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

Convidado: Prof. Eduardo Costa Dias

3.3.3. Redobrada visibilidade da “integração” dos movimentos ditos regeneradores do islão na África Subsaariana na “movida” radical islâmica.

3.4. Djhiadismo na África Subsaariana 3.4.1. Djhiad: instrumento de movimentos radicais de “correção” do Islão e fachada de “outras guerras-que-envolvem-muçulmanos” em África, no passado e na actualidade. 3.4.2. Djhiads, “Djhiads” e outras revoltas armadas em zonas muçulmanas de África - casos do Sahel- Norte da Nigeria e do Norte de Moçambique.


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