Sumários

A formação do cânone romântico e a ausência da lógica nacionalista na escrita machadiana

19 Março 2021, 12:30 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A formação e autoridade do cânone literário brasileiro no Romantismo.

A natureza problemática da escrita machadiana a respeito da ideia de literatura nacional desenvolvida pelos escritores românticos.


Durante a aula, os alunos foram informados novamente sobre o sistema de avaliação da disciplina:

  A prova final (10 de maio) será realizado presencialmente na FLUL, das 11.00 às 12.30, na sala 10.1.


Bibliografia:

MURICY, Katia (1988): A razão cética (Machado de Assis e as questões do seu tempo) (São Paulo: Companhia das Letras).

PASSOS, José Luiz (2000): "Realism and moral reasoning: an analysis of Machado de Assis criticism of Eça de Queiróz", "Estudos portugueses e africanos", 36: 5-20.

 




Primeiro teste de "Tópicos de Literatura Brasileira: Século XIX"

15 Março 2021, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Primeiro teste de "Tópicos de Literatura Brasileira: Século XIX"

Prova (individual e escrita) de avaliação de conhecimentos.



O leitor alencariano como leitor histórico

12 Março 2021, 12:30 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Iracema e a complexa literaturização da conquista como encontro de culturas através da temática amorosa e saudosista.

A construção do retrato simbólico de Martim no romance. Análise do segundo capítulo.

A superação da identificação de Iracema como anagrama de América através da sua integração numa leitura mais vasta e problematizadora do encontro de culturas.

Leitura e comentário de fragmentos do romance exemplificadores desses aspetos.

A imagem sentimental e idealizada da colonização do Brasil: o destino de Iracema e o paralelismo entre o abandono do território da tribo e a expulsão do Paraíso.

O indianismo de Alencar e o mito sacrificial (Bosi): o destino de Iracema


 

Bibliografia:

BOSI, Alfredo (1992): Dialética da colonização (São Paulo: Companhia das Letras).

FRANCHETTI, Paulo (2007): Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa (Ateliê Editorial).

FREITAS, Maria Eurides Pitombeira (1984): As idéias literárias de Alencar: um programa nacionalista [Tese de Doutoramento apresentada na Universidade Federal do Rio de Janeiro].



Paisagismo, nacionalismo e idealismo no romance alencariano

8 Março 2021, 11:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Indianismo e paisagismo. O naturismo alencariano: o luso-tropicalismo estético-literário e o idealismo social romântico.

Análise da importância e funções da natureza no prólogo da primeira edição de Iracema.

Análise da dimensão alegórica do romance.

Análise dos mecanismos literários e retóricos presentes no retrato da protagonista do romance (Capítulo II).

A complexa construção ficcional de Iracema: os diálogos intertextuais estabelecidos com a mitologia clássica e os textos bíblicos.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1998): A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Org. Sidney Chalhoub, Leonardo Affonso de Miranda Pereira (Rio de Janeiro: Nova Fronteira). 

AA.VV. (2003): Corpo e paisagem românticos. Orgs. Helena Carvalhão Buescu, João Ferreira Duarte, Fátima Fernandes Silva (Lisboa: Colibri).



O indianismo na narrativa alencariana

5 Março 2021, 12:30 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A nacionalidade como produto cultural e a relevância do romance histórico na recriação amena e identitária da história. A escolha estratégica e idealizadora do índio como mecanismo ideológico-literário para ultrapassar os 'traumas' da conquista e dar a um país de história curta a profundidade de um tempo mítico.
A (con)fusão entre a figura de Iracema e a natureza tropical. A identificação de Iracema como anagrama de América. O mito da terra fecundada e o encontro de culturas em Iracema.

Bibliografia:

AA.VV. (1998): A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Org. Sidney Chalhoub, Leonardo Affonso de Miranda Pereira (Rio de Janeiro: Nova Fronteira). 

AA.VV. (2003): Corpo e paisagem românticos. Orgs. Helena Carvalhão Buescu, João Ferreira Duarte, Fátima Fernandes Silva (Lisboa: Colibri).