Sumários
O indianismo da primeira geração romântica
12 Fevereiro 2021, 12:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
A função e a ideologia conservadora do indianismo no Brasil.
As influências europeias do indianismo brasileiro:
1) A idealização do índio: a aproximação literária do índio gonçalvino e o cavaleiro medieval. A importância do código de honra e do heroísmo nos poemas épicos de Gonçalves Dias.
2) O diálogo entre o nativismo brasileiro e o relativismo cultural de Montaigne (presente em “Sobre os canibais”), filtrado através da leitura da obra de Chateaubriand.
Breve leitura e análise inicial de alguns excertos do poema “I-Juca-Pirama”, de Gonçalves Dias.
Bibliografia:
GOMES NETO, Darcy (1982): O indianismo na poesia brasileira: contradições ideológicas (do arcadismo ao modernismo) (Rio de Janeiro: PUC).
MONTAIGNE, Michel de (1998): Ensaios – Antologia (Lisboa: Relógio d’Água).
A paisagem na poesia da primeira geração romântica
8 Fevereiro 2021, 11:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise do poema de Gonçalves Dias “Canção do exílio”.
O evasionismo e a saudade.
A dicotomia entre Natureza e Civilização: a superioridade brasileira.
A literatura de viagens e o tópico da ‘exuberância da terra’: a mudança da visão mercantil com relação à paisagem do Brasil colonial no poema.
O ufanismo nativista e a visão da paisagem como traço de identidade.
Bibliografia:
BANDEIRA, Manuel (1962): Poesia e vida de Gonçalves Dias (São Paulo: Editora das Américas).
GOMES NETO, Darcy (1982): O indianismo na poesia brasileira: contradições ideológicas (do arcadismo ao modernismo) (Rio de Janeiro: PUC).
O manifesto de Gonçalves de Magalhães e o Indianismo Romântico
5 Fevereiro 2021, 12:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise de um excerto do “Discurso sobre a História da Literatura no Brasil (1836)” de Gonçalves de Magalhães, verdadeiro manifesto romântico no Brasil, publicado no primeiro número da revista Niterói.
A idealização do indígena e da matriz cultural indígena no manifesto.
A imagem do índio nos textos do período colonial e a reinvenção dessa figura no indianismo da primeira geração romântica, na literatura, na arte e na música.
Bibliografia:
BROCA, Brito (1979): Românticos, pré-românticos, utra-românticos: vida literária e romantismo brasileiro (São Paulo: Polis).
RICUPERO, Bernardo (2004): O romantismo e a idéia de nação no Brasil (São Paulo: Martins Fontes).
O processo de busca de uma nova literatura
1 Fevereiro 2021, 11:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
A postura crítica assumida pelos autores estrangeiros em relação à literatura brasileira: Ferdinand Denis e Almeida Garrett.
A primeira geração romântica, o nacionalismo e o historicismo: a fundação consciente de uma literatura nacional.
Análise (inicial) de um excerto do “Discurso sobre a História da Literatura no Brasil (1836)” de Gonçalves de Magalhães, verdadeiro manifesto romântico no Brasil, publicado no primeiro número da revista Niterói.
Bibliografia:
BROCA, Brito (1979): Românticos, pré-românticos, utra-românticos: vida literária e romantismo brasileiro (São Paulo: Polis).
RICUPERO, Bernardo (2004): O romantismo e a idéia de nação no Brasil (São Paulo: Martins Fontes).
O Romantismo no Brasil: circunstâncias sócio-ideológicas
29 Janeiro 2021, 12:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Panorama histórico-político no Brasil no século XIX.
O desenvolvimento de um acentuado otimismo patriótico na literatura desde a época da independência.
A influência das ideias lançadas pelo Romantismo europeu no mundo intelectual brasileiro: o amor à patria, a luta pela liberdade e a construção de um estado e de uma cultura autónoma.
O processo de busca de uma nova literatura e da construção de uma identidade nacional através da alta cultura.
Bibliografia:
BENASSAR, Bartolomé e MARIN, Richard (2000): História do Brasil (Lisboa: Teorema).
CANDIDO, Antonio (2004): O romantismo no Brasil (São Paulo: Humanitas [2ª ed.]).
SCHWARCZ, Lilia Moritz (2003): As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos (Lisboa: Assírio & Alvim).
SOUZA, Roberto Acízelo de (Org.) (2014): Historiografia da Literatura Brasileira – Textos fundadores (1825-1888) (Rio de Janeiro: Caetés).