Sumários
A importância simbólica de Rosa em Deus e o diabo na terra do sol
27 Novembro 2023, 12:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
O tema central: a perspetiva revolucionária e a utopia. As matrizes da metáfora central do filme: a imagem marítima glauberiana. A combinação do paraíso sonhado pelos descobridores, a Utopia de More e as crença milenaristas populares para propor a revolução.
A genealogia do mar glauberiana: a História do Brasil, os mitos populares brasileiros e a História do Cinema.
Bibliografia:
AA.VV. (1995): Brazilian Cinema. JOHNSON, Randal & STAM, Robert (editors) (New York: Columbia University Press).
NAGIB, Lúcia (2006): A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopia (São Paulo: Cosacnaify).
O messianismo de Monte Santo
22 Novembro 2023, 12:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
A primeira rutura do filme “Deus e o diabo na terra do sol”: o ato de violência de Manuel. O retrato do mundo alienado de Monte Santo. Análise do encontro entre o beato e Manuel: o sistema de interpretação do beato. Os ‘ideais’ de Monte Santo e o delírio coletivo.
A segunda rutura do filme: o ato de violência de Rosa. Análise da sequência: a distorção das referências bíblicas (a prova de fé de Abraão), religiosas (simbologia da cruz e da sua projeção nas sombras) e estética barroca (o claro-escuro e a gestualidade). A ambiguidade presente na intervenção de Antônio das Mortes e a coincidência com a revolta de Rosa.
Bibliografia:
AA.VV. (1995): Brazilian Cinema. JOHNSON, Randal & STAM, Robert (editors) (New York: Columbia University Press).
NAGIB, Lúcia (2006): A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopia (São Paulo: Cosacnaify).
A tragédia e a revolta de Manuel
20 Novembro 2023, 12:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Bibliografia:
AVELLAR, José Carlos (1995): Deus e o diabo na terra do sol (Rio de Janeiro: Rocco).
NAGIB, Lúcia (2006): A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopia (São Paulo: Cosacnaify).
A estética da fome
15 Novembro 2023, 12:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise dos tópicos fundamentais presentes no texto “Estética da fome” de Glauber Rocha. O questionamento da validade do ponto de vista europeu sobre a arte do terceiro mundo. A reivindicação das caraterísticas do subdesenvolvimento e a negação do primitivismo (Roberto Schwartz). O diálogo com a Geografia da fome de Josué de Castro: as origens sócio-económicas do problema da fome e a formação de uma tradição cultural de pensadores e artistas em torno desta temática.
O
propósito de violentar a perceção do público a respeito da fome e da miséria.
Bibliografia:
CASTRO, Josué de (1966): Geografia da fome (Brasília: Porto).
ROCHA, Glauber (1981): Revolução do Cinema Novo (Rio: Alhambra).
SIEGA, Paula (2009): “A estética da fome: Glauber Rocha e a abertura de novos horizontes” in Confluenze. Rivista di studi iberoamericani (Università di Bologna), Vol. 1: 158-177.
Identidade e subdesenvolvimento no Cinema Novo
13 Novembro 2023, 12:30 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
As ligações do Cinema Novo com o Modernismo de ’22 e da década de 1930: nacionalismo, identidade e vanguarda.
A identidade no Cinema Novo e na década de 1960. “Uma situação colonial” de Paulo Emílio Salles Gomes: a colonização do mercado cinematográfico e a colonização metaforicamente transplantada a outras esferas da cultura.
A nação, o sertão e a miséria no Cinema Novo: Vidas secas, Deus e o diabo na terra do sol e Os fuzis. A classe média na ‘trilogia’ paradigmática da segunda fase do Cinema Novo: O desafio, Terra em transe e O bravo guerreiro.
Bibliografia:
MALAFAIA, Wolney Vianna (2012): Imagens do Brasil: O cinema Novo e as metamorfoses da identidade nacional [Tese de Doutorado em História, Política e Bens Cuturais apresentada ao Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil]:
http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/10244
SIEGA, Paula (2009): “A estética da fome: Glauber Rocha e a abertura de novos horizontes” in Confluenze. Rivista di studi iberoamericani (Università di Bologna), Vol. 1: 158-177.