Sumários

A literatura brasileira contemporânea

28 Setembro 2018, 17:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Devido à ausência da professora (que, entre os dias 12 e 14 de novembro, se encontrará no I Congresso Internacional de Literatura Brasileira organizado pela Universidade de Salamanca, a aula do dia 12 de novembro não será lecionada. Foi marcada ( e realizada) uma aula extraordinária de reposição no dia 28 de setembro na sala 2.13.


Conferência dos escritores brasileiros Marcos Peres, Luisa Geisler e João Meirelles Filho sobre a literatura brasileira contemporânea e sobre o papel do escritor e a importância da leitura no Brasil atual.





O primeiro antecedente das vanguardas no Brasil: a pintura de Anita Malfatti.

26 Setembro 2018, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Os antecedentes do Modernismo brasileiro: a pintura de Anita Malfatti e a escultura de Vítor Brecheret. Breve análise de «O homem amarelo» de Anita Malfatti.

O descompasso entre a mutação da arte e a precariedade da mutação percetiva na Semana: a admiração de Oswald de Andrade dos elementos de transição – daquilo que ele denomina a ‘poética do não-acabado de Rodin – da escultura «Eva» de Brecheret.

Reflexão a respeito do valor simbólico da Semana de Arte Moderna. A estratégia futurista e a atitude iconoclasta dos participantes: a procura do escândalo e da divulgação das novas propostas artísticas.

Análise dos textos «Arte Moderna» de Mário de Andrade e «Vagabundo Borra-Telas» de Oswald de Andrade, publicados na imprensa de São Paulo no ano da Semana de Arte Moderna, 1922.

 

 

Bibliografia:

AA.VV. (1972): Semana de 22 – Antecedentes e consequências (São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).

BATISTA, Marta Rossetti (1985): Anita Malfatti no tempo e no espaço (São Paulo: IBM).

FABRIS, Annateresa (1994): O futurismo paulista (São Paulo: Perspectiva).


A Semana de Arte Moderna e o o processo de procura de novas formas de expressão artística

24 Setembro 2018, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A modernidade e a modernização na cidade e no estado de São Paulo na década de 1920: urbanização, industrialização e atraso cultural.

A 'modernidade moderada' dos pensadores da Semana de Arte Moderna de 1922: o processo de procura de novas formas da linguagem em consonância com a nova autonomia da arte.

A Semana e as estratégias 'futuristas': a dessacralização do passadismo e uma vaga explicação do modernismo.

 

Bibliografia:

AA.VV. (1972): Semana de 22 – Antecedentes e consequências (São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).


Breve panorâmica da evolução cultural no Brasil

19 Setembro 2018, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A cultura do período colonial e a cultura brasileira no Romantismo.

Quadro geral da situação cultural no Brasil colonial. A génese de certos tópicos culturais do Brasil colonial: o ‘bom selvagem’ e o 'continente-natureza'. O conhecimento exógeno do indígena. A transfusão cultural no Brasil colonial. Miscigenação, hibridismo e sincretismo cultural.

Caraterísticas gerais do Romantismo brasileiro. O indianismo, a paisagem e a identidade nacional.


Bibliografia:

BENASSAR, Bartolomé e MARIN, Richard (2000): História do Brasil (Lisboa: Teorema).

DONATO, Hernani (2000): Brasil 5 séculos (São Paulo: Academia Lusíada de Ciências, Letras e Artes).


Apresentação do programa

17 Setembro 2018, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

Apresentação do programa e objetivos da unidade curricular. Caraterização e fundamentação do programa. Metodologia de trabalho a seguir ao longo do semestre. Comentário crítico da bibliografia. Critérios de avaliação.

Nessa primeira aula da disciplina, os alunos foram informados de que fora detetado um erro no apartado “Conteúdos programáticos” do Programa da disciplina disponibilizado no site da FLUL: o primeiro movimento e período artístico analisado será o Modernismo e não o Concretismo.

 

Objetivos de aprendizagem

Esta unidade curricular visa familiarizar os estudantes com os instrumentos conceituais, metodológicos e analíticos adequados ao estudo da cultura.

Igualmente, pretende-se a aquisição de uma visão de conjunto da formação da cultura brasileira contemporânea. Parte-se, principalmente, da reflexão e problematização dos debates e conflitos gerados pelo cruzamento entre diferentes tradições culturais e novos movimentos artísticos na história do Brasil dos séculos XX e XXI. Nesta ordem de ideias, a partir das novas perspetivas para o estudo da questão cultural, procura-se repensar criticamente o exame e a compreensão da Cultura Brasileira, nomeadamente das artes musicais e visuais, e o aperfeiçoamento das capacidades de interpretação, de análise e de síntese.

 

Conteúdos programáticos

O estudo da formação cultural brasileira parte de uma perspetiva interdisciplinar, incluindo uma ampla variedade de abordagens, da história cultural à sociologia, da antropologia à análise literária ou artística.

Os principais eixos do programa são: o multiculturalismo, a diversidade, a globalização e o relativismo cultural;  o dinamismo e a cultura; as relações entre a cultura erudita, a cultura popular e a cultura de massas.

Deste modo, para obter uma visão panorâmica destas questões e, ao mesmo tempo, indagar as particularidades, continuidades e ruturas, analisaremos e relacionaremos diversos momentos e movimentos musicais (do samba à Bossa e ao Tropicalismo) e artísticos (do Modernismo e do Concretismo à Pós-Modernidade).

 

 

Metodologias de ensino e critérios de avaliação

Esta unidade curricular parte de uma perspetiva interdisciplinar e utiliza uma metodologia eclética. Segue-se um modelo mais dialógico que expositivo, privilegiando-se, por isso, a participação oral informada. Os estudantes são estimulados a fazerem a sua própria pesquisa a propósito dos diferentes tópicos estudados, colocando em aula os seus resultados.

Segundo os critérios indicados no Regulamento Geral de Avaliação, aplica-se o regime de avaliação contínua. Dentro destas coordenadas, a organização das aulas é teórico-prática. A avaliação será realizada a partir de quatro elementos obrigatórios: assiduidade e participação (10%), breves trabalhos individuais e escritos (20%), uma primeira prova escrita e presencial (30%) e uma prova final, escrita e presencial (40%).

 

Trabalho escrito e individual. Trata-se de uma recensão crítica de um dos seguintes livros:, Chega de saudade – A história e as histórias da Bossa Nova de Ruy Castro, Verdade tropical de Caetano Veloso, Relâmpagos – Dizer o ver de Ferreira Gullar, A curva do tempo de Oscar Niemeyer ou Antologia de Arnaldo Antunes. Data-limite de entrega do trabalho escrito e individual: 3 de dezembro de 2018. Extensão máxima: 5 páginas (Times New Roman, 12. Espaçamento, 1,5).

 

A primeira prova escrita e presencial foi marcada para o dia 31 de outubro de 2018 e a prova final, escrita e presencial para o dia 17 de dezembro de 2018.

 

Bibliografia

AA.VV. (2012): This is Brazil!! (A Coruña: Concello de A Coruña).

AA. VV. (2000): Século 20: Arte do Brasil (Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian).

ANTUNES, Arnaldo (2006): Antologia (Vilanova de Famalicão: Edições Quasi).

CALINESCU, Matei (1987): Five Faces of Modernity (Durham: Duke University Press).

CASTRO, Ruy (2008): Chega de saudade – A história e as histórias da Bossa Nova (São Paulo: Companhia das Letras).

CHALLIER, Marion [Org.] (2005): MPB – Musique populaire brésilienne (Paris: Cité de la musique).

COMPAGNON, Antoine (1990): Les cinq paradoxes de la modernité (Paris: Seuil).

GULLAR, Ferreira (2003): Relâmpagos – Dizer o ver (São Paulo: Cosac & Naify).

MAMMÌ, Lorenzo (2012): O que resta. Arte e crítica de arte (São Paulo: Companhia das Letras).

VELOSO, Caetano (1997): Verdade tropical (São Paulo: Companhia das Letras).

ZAPPA, Regina (2004): Chico Buarque para todos (Rio de Janeiro: Relume Dumará).

 

Será fornecida aos alunos uma antologia de textos críticos destinada a ilustrar e problematizar as questões teóricas estudadas.

 

Acompanhamento por e-mail.

Sessões de atendimento/acompanhamento: às quartas-feiras das 12h às 14h. (sujeita a marcação prévia) ou marcadas individualmente com os alunos.

 

Observações:

Os estudantes-trabalhadores e quaisquer outros que, por uma razão justificada e debidamente documentada, não possam assistir regularmente às aulas deverão contactar o professor durante a primeira ou segunda semana de aulas para planificação conjunta das actividades a desenvolver e do acompanhamento necessário.

O número de alunos inscritos pode levar a pequenas modificações do programa.