Sumários
Origens e evolução do samba
15 Outubro 2018, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Origens e evolução do samba: um género embelecido e transformado a partir das influências musicais afro-brasileiras. O nascimento do samba carioca na Praça Onze, a ‘pequena África’ dos imigrantes que se deslocaram para a capital por causa do declínio das plantações de cacau e café da Bahia e da abolição da escravatura.
Os compositores da cidade e os compositores do morro: o samba comercial e o samba festivo e efémero.
O samba do morro e o samba-canção.
A nova geração do samba da década de 1930: a 'mudança de endereço' do samba e a popularização do género entre a classe média: a mudança dos bairros degradados do centro da cidade para o mais respeitável Bairro de Vila Isabel.
Nº de alunos: 9
Bibliografia:
CABRAL, Sérgio (1997): Pixinguinha, vida e obra (Rio de Janeiro: Editora Lumiar).
RANGEL, Lúcio (1962): Sambistas e chorões (Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves).
Bibliografia: CALDAS, Waldenyr (1985): Iniciação à música popular brasileira (São Paulo: Ática).
MACGOWAN, Chris (1999): Le son du Brésil: samba, bossa nova et musique populaire brésilienne (Paris: Lusophone).
TRAVASSOS, Elizabeth (2000): Modernismo e música brasileira (Rio de Janeiro: Jorge Zahar).
Dois géneros (e matrizes) fundamentais e diversos da música popular brasileira: o choro e o samba.
10 Outubro 2018, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Visualização e análise do documentário "Brasileirinho" (2005): um género eminentemente instrumental, caraterizado e apreciado por causa do virtusismo e a capacidade de improvisação.
O teor melancólico do choro.
O hibridismo musical do choro e a integração das diferentes matrizes culturais brasileiras.
Bibliografia:
CABRAL, Sérgio (1997): Pixinguinha, vida e obra (Rio de Janeiro: Editora Lumiar).
RANGEL, Lúcio (1962): Sambistas e chorões (Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves).
Bibliografia: CALDAS, Waldenyr (1985): Iniciação à música popular brasileira (São Paulo: Ática).
MACGOWAN, Chris (1999): Le son du Brésil: samba, bossa nova et musique populaire brésilienne (Paris: Lusophone).
TRAVASSOS, Elizabeth (2000): Modernismo e música brasileira (Rio de Janeiro: Jorge Zahar).
Continuação da análise de alguns excertos do “Manifesto Antropófago”
8 Outubro 2018, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Continuação da análise de alguns excertos do “Manifesto Antropófago”: a questão da autonomia e da especificidade da identidade cultural brasileira e a importância do irracionalismo.
O mito da América triunfante vs. a Europa decadente e o novo papel do Brasil no panorama cultural e histórico do século XX: a inversão das influências e diálogos culturais e ideológicos representada pela influência da Constituição americana (1776) na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789). A América vista como o motor de uma nova revolução civilizacional.
A antropofagia: metáfora de um processo crítico de formação da cultura brasileira.
A proposta antropofágica na pintura: a reinvenção de uma personagem fundamental da arte ocidental de Rodin: “O pensador”. A revisão da posição reflexiva do homem.
A produção surrealista posterior de Tarsila do Amaral.
Bibliografia:
AA. VV. (2000): Olhares modernistas: Brasil / brasis cousas notáveis e espantosas. Coordinação de Ana Maria Rodrigues (Lisboa: CNCDP).
AA.VV. (2005): Seria uma rima, não seria uma solução: a poesia modernista. Antologia organizada e apresentada por Abel Barros Baptista e Osvaldo M. Silvestre (Lisboa: Cotovia).
ODILON, Marcus (2001): Antropofagia, existiu ou não? (João Pessoa: Sal da Terra [2ª ed]).
Primitivismo e vanguarda no Modernismo brasileiro: o “Manifesto Antropófago” e a pintura de Tarsila do Amaral
3 Outubro 2018, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise de alguns excertos do manifesto oswaldiano a partir do estudo de “O Abaporu”: a Antropofagia e a metáfora do processo de formação crítica da cultura brasileira, a recusa da imposição de modelos culturais europeus, a saudade e o exotismo na visão do Brasil.
A pintura antropofágica de Tarsila do Amaral. Análise inicial da pintura "O Abaporu": a emancipação através da nomeação (a escolha no título de uma palavra de origem tupi), a evocação da especificidade nacional (através do oswaldiano “azul cabralino”, do sol, da vegetação e do indígena), a representação das formas distorcidas e geometrizadas e a influência do cubismo.
Bibliografia:
AA.VV. (2005): Seria uma rima, não seria uma solução: a poesia modernista. Antologia organizada e apresentada por Abel Barros Baptista e Osvaldo M. Silvestre (Lisboa: Cotovia).
HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).
ODILON, Marcus (2001): Antropofagia, existiu ou não? (João Pessoa: Sal da Terra [2ª ed]).
O significado real e da Semana de Arte Moderna na cultura brasileira contemporânea
1 Outubro 2018, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
As repercussões da Semana de Arte Moderna: análise de notícias, críticas e opiniões de leitores publicadas nos jornais de São Paulo e Porto Alegre.
Leitura de um breve excerto do ensaio 22 por 22 de Maria Eugênia Boaventura: o valor simbólico e real da Semana.
Reflexão a respeito da verdadeira renovação das artes plásticas na Semana de Arte Moderna.
O lúcido esforço de adaptação de um grupo recém-imaginado sob o signo do maquinismo: a Semana de Arte Moderna entendida como ensaio da vanguarda brasileira
A reorientação do Modernismo: uma cultura e uma vanguarda especificamente brasileira. A mediação entre o primitivismo e a arte moderna: o "Manifesto Pau-Brasil".
Análise de alguns excertos do manifesto de Oswald de Andrade e, complementarmente, da pintura “O mamoeiro” de Anita Malfatti.
Bibliografia:
AA.VV. (1972): Semana de 22 – Antecedentes e consequências (São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).
BOAVENTURA, Maria Eugênia (2000): 22 por 22: a Semana de Arte Moderna vista pelos seus contemporâneos (São Paulo: Edusp).