Sumários

O que significa ser português?

29 Março 2016, 14:00 Ana Maria Sanchez Tarrio

Exercício escrito sobre o significado da nacionalidade para os alunos.


O capital cultural e o poder simbólico

18 Março 2016, 08:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

As obras de Pierre Bourdieu e o estudo das relações complexas e intrínsecas entre a luta pelo poder social e o uso de produtos culturais.

L’Amour de l’art: Les Musées d’art Européens et leur public (1966): a classificação dos visitantes dos museus segundo parâmetros educacionais e de classe. A relação das classes trabalhadores com os museus e a arte. A alienação, o antagonismo e a rejeição, particularmente, da arte moderna. A falta dos códigos culturais adequados para avaliar e analisar a(s) arte(s) moderna(s). Um exemplo paradigmático: as propostas artísticas da pós-modernidade. A distinção entre ‘bom gosto’ e ‘gosto vulgar’ e a legitimação da distinção de classes.

A ambivalência nas abordagens contemporâneas do estudo da Cultura: o equilíbrio entre o estudo das estruturas e dos modos de agir individuais, mas interdependentes.

Bourdieu e a metáfora do capital cultural: a habilidade para ler e entender os códigos culturais e a sua distribuição desigual na sociedade.

O benefício de legitimação do capital cultural na batalha pelo poder simbólico.

As distinções entre o ‘bom’ gosto e o gosto ‘vulgar’ e as funções implícitas e indiretas desses juízos estéticos: o fortalecimento da divisão social e da autoridade da classe dominante em termos culturais.

A análise do benefício de legitimação do capital cultural na batalha pelo poder simbólico presente na obra Distinction de Pierre Bourdieu.

A visão da cultura como um conjunto variados de modos de atuar e produzir, mas também de rituais culturais adequados às estratégias impostas nas diferentes situações sociais.

Pierre Bourdieu e as lutas pelo poder simbólico: a distribuição desigual do ‘capital simbólico’ na sociedade. Um caso paradigmático: a história de Teri Horton e o documentário Quem é afinal Jackson Pollock?

 

Bibliografia:

BORDIEU, Pierre & DARBEL, Alain (1969): L’amour de l’art: les musées d’art européens et leur public (Paris: Minuit).

BORDIEU, Pierre (2010):  A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo (Lisboa: Edições 70).


Nacionalismo

17 Março 2016, 14:00 Ana Maria Sanchez Tarrio

Introdução ao conceito de Nacionalismo: a sua génese e contexto de emergência.

O papel chave das guerras napoleónicas e da reflexão teórica germánica.

As duas ramas teóricas principais: a cívico-francesa, e a esencialista germânica.



A categoria ideológica da Cultura

16 Março 2016, 08:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A categoria ideológica. A compreensão da cultura como um texto que deve ser lido e interpretado: a importância dos símbolos e das criações e ficções culturais. Estudo de um exemplo concreto da proposta de Clifford Geertz: os valores e caraterísticas do carisma e da figura do carismático na Inglaterra protestante e no Marrocos islâmico dos séculos XVI, XVIII e XIX. A análise da criação da figura e da definição das virtudes do carismático do ponto de vista cultural: uma ficção cultural que simbolicamente reforça a dominação e a autoridade política e religiosa. A divulgação desse símbolo cultural na sociedade: a função dos estereótipos (a respeito da identidade de um povo e das caraterísticas do ‘carismático’) e das obras de arte (a exaltação ad hoc das virtudes do ‘carismático’ nas estátuas, na pintura, na literatura, etc).

A conceção marxista da cultura. Antonio Gramsci e a teoria da hegemonia. Os conceitos de negociação e consentimento.

 

Bibliografia:

CREHAN, Kate (2004): Gramsci, cultura e antropologia (Lisboa: Campo da Comunicação).

GEERTZ, Clifford (1998): La description dense: verse une théorie interprétative de la culture (Marseille: La description).

GRAMSCI, Antonio (1994): Letters from prison (New York: Columbia University Press).

SANTOS, João de Almeida (1987): O princípio da hegemonia em Gramsci (Lisboa: Vega).


A cultura como ferida

15 Março 2016, 14:00 Ana Maria Sanchez Tarrio

Apresentação das três abordagens da cultura como ferida no Programa:

1.- A historiográfica: «As comunidades imaginadas» de B. Anderson.

2.- A confesional: «As identidades assassinas" de A. Maalouf.

3.- A antropológica: «A cultura silenciosa» de E. Hall.