Sumários
M. Antonioni, "O Eclipse" (1962)
15 Abril 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. anos 50: a interiorização do Neo-realismo (Bazin): um cinema do "tempo" (Deleuze); paralelo Rossellini/ Antonioni; a via da rarefacção, abstracção e alegoria.
2. "O Eclipse" (1962): 2.1. redução (rarefacção) do real na imagem; o carácter essencial do motivo do "vento" e da "forma-som"; 2.2. o lugar do homem na paisagem: a crítica das acções (intriga) e a "doença dos sentimentos"; o respeito pelas coisas tal como elas se apresentam (Heidegger); 2.3. positividade do personagem de Vittoria segundo o autor: a procura de uma "saída" e de um estado mais aéreo (gazoso) do real e da forma.
* projecçõ da sequência inicial (de ruptura) do filme
R. Rossellini, "Paisà" (2)
10 Abril 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
Conclusão da projecção (comentada) de um dvd do filme
O Neo-realismo italiano: Roberto Rossellini (2)
8 Abril 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
Roberto Rossellini, "Paisà" (1946)
1. um cinema directo, de "amador", "pobre";
2. um cinema dos "factos" e do distanciamento ético (Bazin);
3. estrutura episódica e rapsódica do filme: um "puzzle" de géneros: Horror,melodrama, comedia, documentário (uso da "voz-<over>";
4.o filme como travelling sobre a Itália em guerra (um "road movie");
5. a estrutura episódica (vs) "voz sobre": um filme mais "regional" do que "nacional"; "pequena" e "grande" História; resistência do "indivíduo" e do "particular": por um "heroísmo sem heróis" (Millicent Marcus);
6. a temática da "comunicação": a diversidade das línguas e as contradicções do processo de Libertação.
* projecção o 1º episódio do filme (o "siciliano").
O Neo-realismo italiano
3 Abril 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
A "forma aberta" do Neo-realismo italiano
1. aspectos históricos: adopção do termo; ruptura ou continuidade?; periodização.
2. plano estético: 2.1. mais uma "ética" do que uma "estética" (Rossellini); 2.2. um cinema do "real": um cinema dos "factos" (Rossellini): a "imagem-facto" (Bazin); um cinema do "encontro" (Zavattini); 2.3. uma estática da "imanência": o Plano-sequência (Bazin); 2.4.um cinema da "duração": da "espera" (Rossellini), da "análise" (Zavattini); 2.5. uma dimensão colectiva e coral com respeito da diversidade dos "falares" ("Paisà"); 2.6. a crítica do actor profissional e da ficção (Zavattini); 2.7 o script como "work in progresso" (colectivo) ("Paisà"); 2.8. a autonomização do "espectador" (Zavatini).
* projecção de "Gente do Pó" de M. Antonionni (1943-7)