Sumários
R. Wiena, "O Gabinete do dr Caligari" (1920(
25 Fevereiro 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
4. "Caligari" (1920):
4.1. uma alegoria do cinema : entre o "cinema de atracções" (a feira) e o "cinema de arte" (a pintura);
4.2.um cinema da "simulação": a forma-pintura (-gravura);
4.3. uma "teoria do espectador": entre o "devir Cesare" (Hipnose, passivização) e o "devir Caligari":(alucinação, a via tirânica); (Kacauer)
4.4. uma economia do "desejo": o personagem de Jane (cinema, sonho e psicanálise).
* projecção (comentada) de um dvd do filme
O Expressionismo no cinema alemão dos anos 20
20 Fevereiro 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. O Expressionismo na Pintura (alemã): características
2. O Expressionismo no Cinema. Duas concepções de Imagem (plano)= Cinema: i) uma estética da Luz (Kurtz): uma dramaturgia do claro-escuro; o claro-escuro como princípio de Montagem no plano; a resolução das tensões na luz (L. Eisner) (Murnau, "Fausto", 1926); ii) concepção plástica do plano (relação com a Pintura e a Gravura) (R. Wiene, "Caligari", 1920);
3. Expressuinismo, um novo romantismo? (posições duiferentes de L. Eisner e G. Deleuze);
3. Existe um cinema expressionista alemão? Posições a favor e contra.
3.1. É "Caligari" um filme expressionista (posições de L. Eisner e Herbert Ihering?;
3.2. a polémica da "autoria" de "Caligari": filme de produtores (Erich Pommer), de argumentistas (Car Mayer, Hans Janowitz), de cenógrafos (Warm, Rohring, Reimann) ou do realizador (Robert Wienne)?
* projecçaõ da abertura de "Fausto" de Murnau (1926)
D. W. Griffith, "Broken Blossoms" (1919)
18 Fevereiro 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
"Broken Blossoms" (1919):
1. um cinema psicológico: o uso do Grande-plano, da montagem paralela e dos intertítulos (poetizados, literários) como marcas do "autor" e da função narrativa; 2. o discurso do desejo: 2.1. duplo interdito: de idade e raça; 2.2. entre inibição e sublimação; 2.3. a triangulação da cena do desejo (diferido, visto por um ecrã/vitrine): situação do objecto (Lucy) entre a metáfora (floral) e o fetiche (boneca); 3. da deflacção do Melodrama ("por defeito") à emergência do cinema (como aura, luminosidade).
* projecção comentada do filme de Griffith
Bibliografia: texto de Julia Lesage na pasta da cadeira (verde, 5)
O cinema de D. W. Griffith (1)
13 Fevereiro 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. Griffith: o "inventor da linguagem cinematográfica"? Griffith como figura plural e lugar de tensões;
2. o ano de 1908: constituição do MPPC, o primeiro "trust" do cinema: regulação, standardização e reforma (técnica e moral) da indústria; o novo público (letrado, de classe média, feminino) e o novo produto comercial ("one-reel.film");
3. a concepção de cinema de Griffith: 3.1. como linguagem universal, visual, jovem, do moimento e democrática; 3.2. diferenças em relação ao teatro: a relação com a Literatura (Dickens, o Naturalismo) e o Teatro (drama e melodrama); representação contida ("restrained"); 3.3. persistência do modelo do teatro e elementos especificamente cinematográficos : o "grande plano" ("close up") e a montagem paralela.
* projecção de dois filmes da Biiograph: "Those Awfull Hats" (1909) e "Death's Marathon" (1913)
Bibliografia: texto de S.M. Eisenstein ("Dickens, Griffith e nós") na pasta da cadeira (verde, 5)
O Cinema das Atracções
11 Fevereiro 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro