Sumários

Não houve aula

1 Março 2016, 14:00 Mário Jorge Torres Silva

A aula não se realizou por razões de saúde do docente: uma consulta médica


Josef Von Sternberg e a criação do mito de Marlene Dietrich

25 Fevereiro 2016, 14:00 Mário Jorge Torres Silva

A construção do mito Dietrich em Der Blaue Engel (1930) que o cineasta rodou em Berlim, antecedendo a viagem da estrela alemã para Hollywood, onde protagoniza Morocco (1930), um enorme sucesso (em que cunha a sua emblemática androginia, vestida de smoking), ao lado de Gary Cooper, a que se seguem mais quatro filmes de que se destacam Dishonored (1931) e Scarlet Empress (1934), em fulgurante Catarina da Rússia.

Início do visionamento comentado de Devil is a Woman (Josef Von Sternberg, 1935): a estranha encarnação da espanhola Concha Perez, requintando em peinetas, mantilhas, flores e penteados, cada vez mais extravagantes, numa prodigiosa fantasia surrealizante; a relação com as Carmens e as Lolas da tradição oitocentista; a exuberância do jogo carnavalesco, fazendo deste último filme da dupla um transgressivo olhar sobre a própria definição da dimensão estelar, que aqui se pulveriza em sinais de excesso e de contradição.


"Tagebuch einer Verlorenen" (G.W. Pabst, 1929) e a Nova Objectividade

23 Fevereiro 2016, 14:00 Mário Jorge Torres Silva

Georg Wilhelm Pabst e a sua inscrição num importante movimento artístico, preponderante na Alemanha, na segunda metade dos 20, Die Neue Sachlichkeit (Nova Objectividade), corrente simultaneamente realista e caricatural que tem nos pintores Georg Grosz, Otto Dix ou Max Beckman, nos compositores Paul Hindemith ou Kurt Weill e no dramaturgo Bertolt Brecht (nas suas obras iniciais) alguns dos nomes mais representativos.

Conclusão do visionamento comentado de Tagebuch einer Verlorenen (G.W. Pabst, 1929): a sedução, a condição de mãe solteira, a prostituição, as alusões homossexuais ou o desafio à família e às instituições repressivas enquanto tropos recorrentes; a configuração da diva, Louise Brooks como femme fatale e como símbolo de uma feminilidade perturbante e dominadora.

Breve introdução à teorização de Edgar Morin sobre o poder das estrelas em Les Stars (1957).


O Cinema Alemão construído nas ruínas do Expressionismo

18 Fevereiro 2016, 14:00 Mário Jorge Torres Silva

Breve introdução ao Cinema Alemão dos anos 20, desde o caligarismo até às experiências mais psicologistas da passagem para o sonoro. A relação com a pintura e a arquitectura.

Início do visionamento comentado de Tagebuch einer Verlorenen (G.W. Pabst, 1929): o confronto estético com Die Büchse de Pandora (Pabst, 1929), pelo uso comum da mesma estrela, a americana Louise Brooks e pela inscrição num mesmo período de crise financeira e social; a apresentação de uma perspectiva amoral em que a protagonista desafia laços familiares e instituições repressivas.


Apresentação

16 Fevereiro 2016, 14:00 Mário Jorge Torres Silva

Apresentação e discussão do programa: a importância de uma mínima visão cronológica, desde os tempos finais do chamado Cinema Mudo até à década de 1970, operando depois um salto para uma leitura distanciada de uma hipótese de pós-modernismo. Ao mesmo tempo procura-se diversificar em termos de cinematografia, contemplando os cinema americano, alemão, britânico, italiano, sueco e francês e privilegiando um olhar sobre o glamour. e sobre o brilho e a função específica das estrelas.

Marcação das provas de avaliação previstas para a cadeira para os dias 5 de Abril e 14 de Junho de 2016.