Sumários

O Cinema de Vertov (2)

25 Outubro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

2. a "imagem-esponja", simultaneísta-interseccionista (herdada do Futurismo): 2.1. o carácter imanente (e resolvido) do real na imagem; 2.2. a crítica de Eisenstein: uma concepção intervencionista de cinema (o "cálculo atraccional"): não um Cine-Olho (contemplativo, impressionista) mas um Cine-Punho (acção).

3. o modelo de Montagem: uma "teoria dos intervalos"; o filme como objecto "100% visual", o "filme-objecto";

4. o carácter autorreferencial de "O Homem da câmara de filmar" (1929) enquanto dispositivo óptico global.

* projecção (comentada) de um dvd do filme


O constructivismo no cinema: Dziga Vertov (1)

21 Outubro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

1. o "estado das artes" na Rússia anterior a 1917: do "cubo-futurismo" ao "suprematismo " e "constructivismo"; 1.1. o constructivismo no cinema: um "fenómeno tecnológico" e não "arte" (Alexei Gan, Dziga Vertov);
2. o cinema de Dziga Vertov: Cine-Olho (Kino-Glanz)= Cine-Verdade (Kino-Pradva): uma concepção mecânica e óptica do cinema (manifesto "Nós"); um cinema "100% visual" ( e especificamente cinematográfico).
* projecção da sequência do mercado (compra de carne) de "Kino-Glaz! de Vertov (1924)
Bibliografia: textos de Vertov e cap. do livro de Teresa Mendes Flores sobre "O Homem da Câmara de Filmar" de Vertov (pasta da cadeira)


R. Wiene, "O gabinete do Dr Caligari" (2)

18 Outubro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

 "Caligari" : 4.2.3. uma teoria do "espectador": entre o "devir Cesare" (Hipnose, passivização) e o "devir Caligari" (alucinação, a via tirânica); 4.2.4. uma economia do "desejo": o personagem de Jane (cinema, sonho, psicanálise).

* projeção (comentada) de um dvd do filme
Bibliografia: texto de Thomas Elsaesser sobre o Cinema de Weimar na pasta da cadeira (verde, 2) 


O Expressionismo alemão no cinema (1)

14 Outubro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

1. O Expressionismo no cinema alemão dos anos 20 : 1.1.  existe um cinema expressionista?; 1.2. duas vias: i) uma estética da  Luz: dramaturgia do claro-escuro (Murnau); ii) da imagem-plástica: como pintura, gravura ("Caligari"); 1.3. o cinema de Weimar (1919-1933): i) o Expressionismo (1920-1924): a "revolta dos filhos" (S. Kracauer, Peter Gay); ii) a Nova Objectividade (1924-1933): o "Kammerspielfilm" (Pabst): a "vingança dos pais" (P.Gay);

2. o caso de "O Gabinete do Dr Caligari" (Robert Wiene, 1919): 2.1. um filme "expressionista"? (R.Ihering);  2.2. a querela da autoria: filme de produtor, argumentistas, cenógrafos  ou do realizador?; 2.3. uma alegoria do cinema: entre o "cinema de atracções" (a feira) e o "cinema de arte" (a pintura); 2.4. um cinema da "simulação": a forma-pintura (gravura) (reservas de Bela Balazs)

* projecção do início de "Fausto" de Murnau (1926)


D. W. Griffith, "Broken Blossoms" (1919)

11 Outubro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

1. um cinema psicológico: o uso do Grande-plano (Close Up), da montagem paralela e dos intertítulos (poetizados, literários) como marcas do "autor" e da função da narração (T. Gunning); 2. o discurso do desejo: 2.1. duplo interdito: de idade e raça; 2.2. entre inibição e sublimação; 2.3. a triangulação da cena do desejo (diferido, visto por um ecrã/ vitrina): situação do objecto (Lucy) entre a metáfora (floral) e o fetiche (a  boneca); 3. da deflação do Melodrama ("por defeito") à emergência do cinema (como aura, luminosidade).

* projecção comentada do filme de Griffith

Bibliografia; textos de Nick Brown e Julia Lesage na pasta (2) da cadeira.