Sumários

O Cinema de D. W. Griffith (1)

7 Outubro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

1. Griffith: o "inventor da linguagem cinematográfica"? Griffith como figura plural e lugar de tensões;
2.do cinema de  atracções (= Modo Primitivo de Representação) ao cinema da integração narrativa (Modo Institucinal de Representação) (Noel Burch);
2.1. de um cinema de exibidores a um cinema de produtores;
2.2. o ano de 1908: constituição do MPPC, o primeiro "trust" do cinema; regulação, standardização e reforma (técnica e moral) da indústria; o novo público (letrado, feminino, de classe média) e o novo produto comercial ("one-reel film");
3. a concepção de cinema de Griffith: 3.1. como linguagem universal e  visual; arte  moderna, jovem e democrática; 3.2. diferenças em relação ao teatro: centralidade da intriga (a "Photoplay"), acções não palavras, arte narrativa e modo épico mais do que dramático ("O Cinema- Milagre da Fotografia Moderna", 1921); 3.3. a relação com a Literatura: o romance (Dickens, o naturalismo) e o teatro (drama e melodrama)
* projecção de um filme da Biograph: "Death's Marathon" (1913)
Bibliografia: texto de Eisenstein ("Dickens, Griffith e nós") na pasta da cadeira (fotocopiadora verde)


O Cinema das Atracções

4 Outubro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

1. um cinema de exibidores: o carácter multimédia e audiovisual da primeira sessão de cinema; a função ddo som: efeito de real e actualização das imagens; interacção e direito ao ruído do público;
2. o cinema de atracções (1896-1908): um cinema da "mostração" ("showing" mais do que telling"), exibicionista e performativo (a sessão como performance);
3. o Modo Primitivo de Representação (N. Burch): 3.1. o cinema unipontual: o plano como "qudro"; frontalidade e centração; atomisno; o comentário exterior pelo "lecturer"/ "bonimenteur" ou pelos "intertítulos"; 3.2.o cinema pluripontual: a forma de transição do "chase film"; a introdução do "tempo", do "fora de campo" e da "montagem" - primeiro "horizontal" (sucessividade, alternância), depois "vertical" (simultaneidade, paralelismo); um novo tip de filme, a "Photoplay" (Edwin S. Porter),
* projecção de filmes, nomeadamente "The Great Train Robbery" de Edwin S. Porter (1903)
Bibliografia: artºs de Noel Burch, Tom Gunning e André Gaudreaut na Antologia


O cinema de Georges Méliès

30 Setembro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

1. as duas vias do cinema: o cinema do "registo" e da "reprodução" do real (Mimese)= os Lumière / o cinema da "fábula" (do "artifício": "truc") e da Metamorfose = Méliès (Sadoul, Langlois, Morin, Godard);

2. um cinema entre a Magia e o Teatro Fantástico (de "féerie"): 2.1. a narrativização do "truc" e a objectivação (literalização) fotográfica do "fantástico", ilusionismo do "truc" (magia) e da percepção do cinema; 2.2. importância do "décor" como princípio de "mise en scène"; passagem do estado da "técnica" (registo) , os Lumière, ao da "arte", Méliès (Morin)

* projecção de alguns filmes de Méliès

Bibliografia: páginas de "A Gramática do Cinema" sobre os "trucs" do cinema de Méliès (pasta da cadeira) 


O Cinema dos Lumière

27 Setembro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

2. o cinema antes do cinema: 2.3.os dispositivos de cinema: o Kinetoscópio de Edison (1894) e o Cinematógrafo dos Lumière (1895).

O Cinema dos Lumière: 1. a reacção do público às primeiras imagens de cinema: o modelo de percepção "alucinatório primitivo" (Rittaud-Hutiné).

O caso de Gorki em 1896; 2. características técnico-formais da produção Lumière (1895-1905); 3. projecção de alguns filmes dos Lumière.

Bibliografia: artº de Andrè Gaudreault sobre  os Lumière na Antologia (pp.10-12)


O Cinema antes do cinema

23 Setembro 2016, 14:00 Fernando Guerreiro

 Formas de pré-cinema: 1. o paradigma do espectáculo (A Gaudreault): : 1.1. a projecção de imagens: Lanterna Magina, Fantasmagoria (Robertson); 1.2 criação de dispositivos de instalação de imagens: Panorama (Barker) e Diorama (Daguerre);
2. o paradigma da fotografia: as experiências de cronofotografia de Muybridge e Marey
* projecção da sequência de Lanterna Mágica de "Fanny e Alexander" de Bergman e de uma reconstituição do Eidophusikon de Louthenbourg